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A ANTROPOLOGIA NO MARKETING

Por:   •  12/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.033 Palavras (5 Páginas)  •  172 Visualizações

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UNICAP - UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

CCS - CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

ANTROPOLOGIA CULTURAL - PROFª MARIANA TRAJANO

ALUNOS: XXXXXXXX

Primeiro Grau de Qualificação - 2020.2

Questão 1 (0 a 2 pontos) - O termo ‘alteridade’, de origem grega, significa “ser outro; colocar-se ou constituir-se como outro”[1].  Um dos grandes experiências de alteridade na história se encontra nas conquistas de Alexandre III da Macedônia. Quando resolveu cruzar o Helesponto (atual Dardanelos), Alexandre adentrou um mundo até então desconhecido para a civilização macedônica, fazendo contato com povos - e até mesmo espécies animais - desconhecidos até então. Mesmo assim, essas conquistas do século IV a.C não foram suficientes para fazer com que hoje tais experiências interculturais sejam apontadas como momento genésico do pensamento antropológico. Em vez disso, costuma-se citar as conquistas territoriais decorrentes das grandes navegações do século 16.

Deste modo, responda:

  1. Por que a experiência da alteridade promove a discussão filosófica acerca da natureza humana?

R:  A alteridade é o vínculo que expressa o mútuo envolvimento entre  os seres através do diálogo. Este, torna o humano, como ser em relação, reconhecido em sua forma essencial no encontro com o outro. A alteridade também pode ser compreendida como estado ou qualidade que se constitui através de relações de contraste. Esse contraste se dá por meio da divergência de ideias, gerando discussões filosóficas acerca da natureza humana, e fazendo do humano, um ser em constante evolução.

  1. Por que a experiência da alteridade que ocorre com os povos das “índias ocidentais” é mais significativo para a antropologia do que aquela decorrente das conquistas alexandrinas?

R:  A experiência de alteridade foi mais significativa com os povos das “índias ocidentais”, porque eles tinham seus próprios costumes e diálogos. Era um povo novo,  com cultura extremamente diferente, além de  perspectivas diferentes,  um novo mundo à ser explorado perante as conquistas alexandrinas.

Questão 2 (0 a 2 pontos) - Sobre a relação entre Natureza, Cultura e Humanidade, responda:

  1. Por que podemos dizer que o fenômeno cultural é um modo de ‘negar a Natureza’?

R: O fenômeno cultural, para o conhecimento antropológico, contempla dimensões como a linguagem, valores,  crenças, costumes e  rituais. Essas dimensões não fazem parte da natureza humana, pois essa é constante em todos os homens, e escapa ao domínio dos costumes, das técnicas e das instituições através das quais os grupos se diferenciam e se opõem. Assim, tudo o que está sujeito a uma norma pertence aos fenômenos culturais e apresenta os atributos do relativo e do particular, diferentemente da natureza,  que é universal ao homem.

  1. Como essa ‘negação’ implica constrói o caráter ambíguo de nossa existência humana?

R: Porque a cultura é um dos traços definidores do homem, ao ponto de se poder dizer, como num trocadilho, que por natureza o homem é um ser cultural. Isso mostrar que embora haja diferença entre o que é natural e o que é cultural, o cultural por ser tão próximo lhe é quase essencial. Com a ressalva de que é natural, ao ser humano, produzir cultura.  

Questão 3 (0 a 2 pontos) - As populações não-europeias, não-brancas e não-cristãs - com as quais os conquistadores e viajantes europeus entraram em contato do século 15 ao 18 - eram comumente denominadas como “monstruosas”, “selvagens” e “animalescas”. Aos poucos, o uso de tais expressões começa a ser abandonado e, no século 19, torna-se comum o emprego da palavra “primitivo” para designar aquelas sociedades. Explique o que tal mudança vocabular revela sobre:

  1. a compreensão da natureza humana

R:  A compreensão da natureza humana faz com que os seres humanos tenham uma noção diferente do que é ter de sentir, pensar ou agir, independente de interferências da sua cultura. Cada sociedade tem suas características individuais, a forma como atuam pode ser diferente, de uma sociedade para outra. Porém, não significa que a desqualifica a ponto de ser selvagem, apenas algo que não é habituado aos demais. Assim dizendo, a mudança no vocabulário destes primitivos, é que os pensamentos estão em constante mudança, sempre aprendendo e se moldando ao longo do tempo de acordo com a sociedade e o meio em que vive.

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