ESCOLA COGNITIVA

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RO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ – USJ

Acadêmicos: Célio Ricardo, Fabricio, Filipe Rocha, Leandro.

Ciências Contábeis - 5ª Fase

Data: 23 de Maio de 2011

ESCOLA COGNITIVA

A FORMAÇÃO DE ESTRATÉGIA COMO PROCESSO MENTAL

A Escola Cognitiva busca a origem das estratégias ao estudar os processos mentais de sua criação. Estuda as estratégias que se desenvolvem nas mentes dos estrategistas, a fim de categorizar os processos mentais em estruturas, modelos, mapas, conceitos e esquemas. É uma escola formada por pesquisas e não por pensamentos. Antes deste tipo de trabalho, o que ocorria nas mentes dos executivos era uma incógnita. Os pesquisadores estavam mais preocupados com os requisitos para pensar e não com o pensamento em si.

Esta escola acredita que grande parte dos estrategistas são autodidatas, pois eles desenvolvem seus conhecimentos e pensamentos através de experiências diretas. Esta experiência da forma aquilo que eles sabem e ao que eles fazem, moldando assim sua experiência subsequente.

A Escola Cognitiva é dividida em duas alas bem diferentes, objetiva e subjetiva. A ala objetiva é mais positivista e acredita que a cognição é uma espécie de recriação do mundo, enquanto a subjetiva acredita que a cognição cria o mundo.

Cognição como Confusão

Os estudiosos são fascinados pelas peculiaridades de como indivíduos processam informações para tomar decisões, principalmente as inclinações e distorções que eles apresentam. Herbert Simon, um cientista politico que recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1978, popularizou a noção de que o mundo é grande e complexo, enquanto o cérebro humano e sua capacidade de processamento de informações são altamente limitados.

Crescemos em uma cultura que aceitamos determinadas afirmações como verdadeiras, embora elas possam não ser. Por exemplo, acreditamos que, quanto mais informações tivermos mais precisas serão as decisões. As evidências empíricas não apoiam essa crença. Em vez disso, o maior número de informações simplesmente parece aumentar nossa confiança de que estamos certos, sem melhorar necessariamente a precisão de nossas decisões. Na realidade, as informações encontradas em geral são redundantes e trazem pouco valor adicional.

Distorções podem afetar as decisões de aquisição e alienação. Uma distorção que afeta a decisão de aquisição é a ilusão de controle, os responsáveis pelas decisões podem superestimar a extensão até a qual os resultados de uma aquisição estão sob seu controle pessoal e podem assumir que podem fazer a empresa ser bem-sucedida caso surjam problemas. Isso pode reduzir a ansiedade a respeito de uma decisão, mas conduz a problemas. Aumentar o comprometimento envolve investimentos continuados e crescentes em face de resultados de desempenho fracos e declinantes, esta distorção afeta a decisão de alienação.

As organizações que ficaram presas a maneiras fixas de fazer as coisas, baseadas em maneiras fixas de vê-las, desceram em espiral à medida que o mundo à sua volta mudava. ”Eu verei quando acreditar” poderia ser o lema da escola cognitiva.

Com base no estudo de Kiesler (1971), tornar uma estratégia explícita pode criar resistência psicológica para muda-la. E o estudo de Keisler era de mentes isoladas, imagina o que acontece em uma organização que é constituída por uma coleção de mentes. Daí vem a expressão “pensamento grupal”. Até mesmo mudanças benéficas enfrentam resistência por parte de membros leais, que desejam sinceramente aquilo que é o melhor para a organização.

Cognição como realização de conceito

Os gerentes são produtores de mapas cognitivos, bem como os usuários deles. A maneira como esses mapas são criados é vital para a compreensão de como é formada a estratégia.

Uma estratégia é um conceito e a geração desta estratégia é denominada “realização de conceito”.

Na cognição são utilizados processos mentais relacionados ao desenvolvimento da estratégia, como a percepção visual e a intuição.

Esta percepção pode ser “tácita”, ou seja, podemos saber muito mais do que podemos dizer, o que está além está em nosso subconsciente.

Na questão da intuição, a chave é a organização do conhecimento para sua rápida identificação e transformação em partes que possam ser reconhecidas por todos.

Os estrategistas utilizam a cognição para sintetizar várias informações intangíveis, transformando em ferramentas úteis ao gerenciamento e trazendo novas perspectivas a Administração.

Estas informações não são necessariamente palavras, mas podem ser também situações ou o reconhecimento de imagens e situações passadas.

Para alguns estudiosos a cognição ainda é uma ciência menos útil que a fisiologia ou a psicologia, por exemplo, visto que traz conceitos ainda muito abstratos e de identificação mais complexas.

Para identificar os aspectos da cognição, é necessário, além de analisar o comportamento humano, conhecer o funcionamento do cérebro humano e suas funções, visando saber de onde vem o conhecimento cognitivo. Como se sabe, este conhecimento não vem só da experiência empresarial, mas também conta como aspectos fisiológicos.

Podemos definir, que dentre as dez escolas, a Escola Cognitiva é a mais complexa e a com maior potencial, muito embora, seja vista no momento como a de menor importância.

Cognição como construção

É o estudo cognitivo baseado na interpretação da estratégia, onde esta é formada a partir dos conceitos abstratos que formam a cognição.

Na visão construcionista, o ambiente externo não influencia o comportamento no ambiente interno, mesmo que esta análise seja feita de forma distorcida, simplificada e propensa.

A cognição é mais do que um esforço para refletir a realidade, é uma forma de estratégia de mudança, abstrata, mas eficaz.

No conceito construtivo, o que está dentro da mente humana não é uma reprodução do mundo externo, existem coisas além disso, e que devem ser filtradas e utilizadas da melhor forma pelo gerente, utilizando