Gestão Do Conhecimento

Abordagens da aprendizagem no contexto organizacional

Márcia Bruni, João Batista Turrioni, Rita de Cássia Trindade Stano,

Universidade Federal de Itajubá

{[e-mail], [e-mail], [e-mail]}

Resumo

Este artigo se propõe a analisar a importância dos processos de aprendizagem organizacional

como diferencial competitivo das empresas que buscam sua permanência e perpetuação no

mercado. Destaca programas de treinamento e desenvolvimento como ferramentas que

impulsionam as empresas na busca das competências e conhecimentos necessários para

capacitar seus funcionários diante dos novos desafios. Discute as abordagens de Chris

Argyris, Donald Schön, Peter Senge e David Garvin no que se refere aos princípios das

organizações que aprendem. Conclui-se, apoiado na teoria de Peter F. Drucker, que a

organização que busca o constante desenvolvimento de seu capital humano tem muito mais

chances de reconhecimento interno, produtividade e sucesso competitivo.

Palavras-chave: Aprendizagem organizacional; Organizações que aprendem; Programas de

treinamento e desenvolvimento.

1. Introdução

Em um ambiente empresarial sempre mutável, globalizado e tecnologicamente exigente,

assegurar capital intelectual é fator determinante de competitividade e sobrevivência das

organizações.

As empresas bem-sucedidas serão aquelas mais experientes em atrair, desenvolver e reter

indivíduos com habilidades, perspectiva e experiência suficiente para conduzir com eficácia

os negócios da organização.

O desenvolvimento das competências individuais neste cenário tornou-se uma condição vital

de modo a assegurar a criação de novas idéias, produtos e serviços que permitirão á empresa

uma posição de destaque no mercado.

No estudo das organizações de aprendizado, novas tecnologias são geradas e deverão ser

rapidamente disseminadas por toda a empresa, elevando o capital intelectual.

Este artigo propõe uma reflexão sobre os processos de aprendizagem organizacional uma vez

que as medidas tradicionais de sucesso, focadas no fator econômico (lucratividade,

desempenho econômico) agora caminham juntas com medidas que se referem ao capital

intelectual.

Não menosprezando a importância do desempenho financeiro das organizações, Kaplan e

Norton