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Motivação - Gestão De Pessoas

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Por:   •  27/9/2013  •  2.242 Palavras (9 Páginas)  •  347 Visualizações

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Introdução

Diariamente ouvimos falar sobre motivação. É em casa, numa rodinha de amigos, ou no trabalho. Mas, como fazemos para nos motivarmos? Ou será que preciso que alguém me motive a algo? Existem hoje muitas teorias que tratam sobre o tema motivação. O que se sabe e podemos afirmar é que a motivação é intrínseca ao ser humano, ou seja, é algo que vem de dentro.

E o que é preciso fazer para que eu me motive e melhore meu desempenho no dia-a-dia, tanto na vida pessoal como na vida profissional?

O que precisamos saber sobre motivação e suas teorias, será descrito logo mais.

Teorias sobre motivação

As mais conhecidas teorias sobre motivação são a teoria da hierarquia das necessidades, de Maslow, teoria dos motivos humanos, de McClelland, teoria dos dois fatores de Herzberg, teoria da equidade, de Adams, e a teoria da expectativa, de Vroom.

A teoria da hierarquia das necessidades de Maslow, é segundo Macêdo et al (2007, p. 93), “considerada uma referência, essa teoria explica que a motivação nasce da busca da satisfação de necessidades”.

Maslow elegeu cinco necessidades humanas, que vão da mais básica, que é a sobrevivência ou necessidades fisiológicas, passando por segurança ou proteção; necessidades afetivo-sociais, que é a necessidade de pertencer a um grupo; estima ou ego; e por ultimo, autorrealização.

A teoria dos motivos humanos de McClelland, segundo Macêdo et al (2007, p. 93)

destaca a importância da satisfação das necessidades básicas e identifica três conjuntos que, segundo ele, são adquiridos socialmente mediante aprendizagem ao longo da vida:

- realização: busca da excelência, orientação para o sucesso, alcance de metas, assunção de riscos calculados e desejo de reconhecimento. É a necessidade de desenvolver-se e de alcançar o sucesso;

- afiliação: interesse por amizades, compartilhamento e boa convivência. Representa a necessidade de estreitar relacionamentos e de ser aceito por outros;

- poder: interesse pela liderança e pelos sinais de status. É a capacidade de influenciar ou mesmo dominar os outros.

A teoria dos dois fatores de Herzberg trabalha com a satisfação humana e dividiu os fatores em dois grupos que afetam o desempenho:

- fatores higiênicos, que são extrínsecos a nós e encontram-se no ambiente de trabalho, tais como: remuneração justa, condições físicas de trabalho, relacionamentos interpessoal, benefícios. Quando presentes, os fatores higiênicos podem não nos causar satisfação, mas se ausentes, nos causam insatisfação.

- fatores motivacionais, segundo Vergara (2011, p. 16),

são intrínsecos, isto é, dizem respeito a nossos sentimentos de autorrealização e reconhecimento. Se presentes, causam-nos satisfação. Se ausentes, deixam de causar satisfação, mas não chegam a nos causar insatisfação.

Herzberg sugere uma revisão contínua nos cargos e o reconhecimento das pessoas que os ocupam, de acordo com o crescimento profissional de cada colaborador.

A teoria da expectativa de Vroom diz que se tivermos um estímulo de alguém e esse alguém nos elogiar ou reconhecer o esforço realizado, as pessoas irão realizar as tarefas propostas, caso contrário, se não acharem que serão reconhecidas, não as farão.

Na teoria da equidade de Adams, segundo Macêdo (2007, p. 97), “o sentimento de justiça resulta da comparação de nossa contribuição e de nossas recompensas com as dos outros”. A motivação poderá ser prejudicada quando o sentimento de injustiça for sentido pela pessoa, em função das desigualdades cometidas pela empresa.

Não devemos usar somente uma teoria para motivar alguém, pois todas elas têm suas particularidades. Pode ser que a teoria da equidade de Adams seja mais apropriada para um determinado tipo de empresa, por exemplo, uma empresa de pequeno porte. As necessidades de Maslow podem ter sua ordem alterada, dependendo da cultura do indivíduo.

O importante é que saibamos utilizar das melhores estratégias, usando o que há de melhor em cada uma das teorias motivacionais, e sempre levando em consideração a cultura e as particularidades de cada indivíduo.

Como a liderança pode trabalhar os estímulos

A liderança, exercida através da figura do líder, é de extrema importância no mundo corporativo. Se perguntarmos a qualquer pessoa na rua sobre exemplos de um líder, a maioria vai citar Jesus Cristo, Dalai Lama, Mahatma Gandhi, Pelé, Airton Senna, dentro outros. Poucos, ou melhor, raros são os que vão se lembrar de algum colega de faculdade, de um membro da família ou de um colega do trabalho. Isso acontece porque as pessoas acreditam que um indivíduo não se torna líder, e sim nasce líder.

Mas a liderança pode ser desenvolvida em qualquer pessoa, desde que ela queira, estude e pratique. A pessoa “está” líder em um determinado momento de sua vida. Em outro momento ela pode ser liderada.

Para Macêdo et al (2007, p.109), liderança é “a arte de educar, orientar e estimular as pessoas a persistirem na busca de melhores resultados num ambiente de desafios, riscos e incertezas”.

Para trabalhar os estímulos de um liderado, o líder deve trata-lo como parte integrante da espinha dorsal de seu negócio ou da sua empresa. Assim, a pessoa se sente meio dona do negócio e acaba se esforçando e se desenvolvendo cada vez mais.

De nada adianta ter um ótimo funcionário, se o líder não os inspira. Ele deve ser exemplo para toda a equipe, seja na execução das tarefas ou no tratamento com as pessoas, tratando seus funcionários como seus iguais. Adams (apud Vergara, 2011, p. 17) “considera que nos sentiremos mais ou menos motivados para o trabalho na medida em que percebamos – ou não – a presença da justiça, da igualdade nas relações de trabalho”.

Muitas pessoas se sentem mais estimuladas a trabalhar em equipe, e tudo fica mais fácil e prazeroso quando o objetivo é o mesmo para todos. É importante que se estimule o espírito de equipe. É o que diz a frase “Juntos somos mais fortes”, que mesmo num momento de dificuldades, uns apoiam os outros.

O líder tem que saber escutar seu liderado, deixando-o a vontade para falar dos seus anseios, problemas, sugestões e ideias. Tire-o de seu ambiente natural de trabalho, para que ele se sinta mais a vontade e seja mais

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