Multimidia - Video

1. Vídeo

O vídeo digital já se torna um recurso importante dentro dos produtos multimídia, os primeiros eram clipes de 160x120 pixels, já os computadores podem reproduzir com uma resolução de 320x240, porém com o avanço da tecnologia as resoluções podem chegar a muitos níveis desde o FullHD 1920x1080 até os 4K 5120x2160.

        Tal como o caso do áudio digital, o vídeo digital sucede a uma tecnologia analógica, herdando desta uma serie de técnicas e sistemas, como o olho processa mais informações que o ouvido, o vídeo tem um maior fluxo de informações.

1. Modelo de sinal de vídeo

A existência de várias técnicas de codificação de cores faz com que vários modelos diferentes de sinal sejam adotados em equipamentos de vídeo colorido, podendo ser por exemplo:

- Modelo RGB: transmite em cabos separados as primitivas aditivas, o sinal pode ser visualizado em monitores de computação desde que sejam compatíveis com sincronismo do vídeo;

- Modelo YIQ: Transmite a luminância, matiz e saturação, é derivado do RGB, este modelo aproveita o fato que a visão humana é bem menos sensível ao matiz e a saturação do que a intensidade;

- Modelo YC ou vídeo componente: Combina o I e Q no sinal de crominância C, Y e C são transmitidos em cabos separados sendo o sincronismo transmitido junto a luminância;

- Vídeo composto: Combina sincronismo, luminância e crominância em um único sinal, com padrão NTSC.

1. Sistema de gravação e reprodução de vídeo

A maior parte da gravação e reprodução de vídeo é feita em sistemas de fita magnética, como por exemplo:

- Nível consumidor: Sistemas VHS e 8mm;

- Nível industrial: Hi8m S-VHS, Betacam, BetacamSP, U-Matic;

- Nível difusão: Para televisão como Tipo C.

Porém com a evolução da tecnologia, as mais antigas foram substituídas por algumas mais atuais:

                - D-6: Para TV de alta definição;

                - D-1, D-2, D-3 e D-5: Para profissionais de nível de difusão;

- DVC, DVCAM, DVCPRO, Digital Betacam: Para profissionais de nível industrial;

                - D-VHS: nível de consumidor.

1. Armazenamento de vídeo

A enorme capacidade de processamento de dados da visão humana se reflete nos requisitos para armazenamento e transmissão de imagens em movimento. Uma imagem típica de vídeo, com qualidade de televisão ocupa 512x480 pixels, ou seja 240 kb, Um segundo de vídeo da um total de 21600 kb, sendo assim 1GB não armazena nem um minuto de vídeo, sendo necessário muito armazenamento para suportar um vídeo inteiro.

1. Compressão de vídeo

A compressão da crominância é particularmente importante no vídeo digital, o matiz e saturação podem ser codificados, cada um, em metade dos bits da luminancia, com isso basta armazenar para cada quadro o matiz e a saturação de pixels alternados de linhas que é chamado de codificação 4:2:2.

        Apenas uma parte limitada da imagem se altera de cada quadro de um vídeo para o seguinte, Entre dois quadros sucessivos, provavelmente haverá uma coincidência da maioria dos pixels, a codificação será mais compacta.

1. Codecs

Os métodos de compressão permitem que seu usuário defina uma serie de parâmetros de qualidade, um sistema pode trabalhar com vários algoritmos diferentes de compressão, dependendo da qualidade que se deseja, esses algoritmos são chamados de codecs (codificadores-decodificadores), a maioria trabalha com a compressão com perdas, por isso é importante controlar o grau de perda.

        - JPEG em movimento: Cada quadro é simplesmente comprimido segundo o método JPEG, não havendo compressão temporal;

        - MPEG: É a sigla para Moving Picture Experts Group. Este formato foi definido pela ISO com a finalidade de padronizar a compressão e a transmissão de áudio e vídeo. Um arquivo MPEG contém áudio e vídeo digitais codificados conforme os padrões indicados pelo comitê ISO. Dentro desse formato existem os padrões MPEG-1 (utilizado para VCD), MPEG-2 (utilizado em DVD) e MPEG-4.

- WMV: É a sigla para Windows Media Video. Este formato foi desenvolvido pela Microsoft e faz parte dos arquivos multimídia da empresa, assim como os arquivos de áudio com extensão WMA (Windows Media Audio). A vantagem deste formato está no fato de já acompanhar o Windows por padrão, ou seja, não é necessário instalar nenhum programa ou pacote de codecs adicionais. O próprio player da Microsoft, o Windows Media Player, reconhece automaticamente este formato.

- AVI: É a sigla para Audio Video Interleave. Este formato, desenvolvido pela Microsoft, serve como contêiner para faixas de vídeo e áudio. Ou seja, um arquivo AVI contém tanto um arquivo de áudio quanto um arquivo de vídeo, ambos encapsulados, de forma que, quando o arquivo é reproduzido, as faixas de áudio e vídeo são executadas de forma sincronizada. Assim como o WMV, o formato AVI costuma ser compatível nativamente com as versões do Windows, exceto quando a compressão dos arquivos de áudio e/ou vídeo utilizam um codec específico. A vantagem deste formato está no fato de ser reconhecido por aparelhos de DVD e Blu-Ray que são compatíveis com o codec DivX.