O Embasado no Conhecimento da Pessoa

1. Chicago passava por momentos conturbados: Crescimento exponencial criou um aumento espacial da cidade, Lei Seca formou gangues que recrutavam gente da periferia, Crash da bolsa de valores abalou o comercio, e, haviam muitos imigrantes trabalhando em industrias. Tudo isso causou uma mudança na ordem social, econômica e espacial, que induziu pensadores a usarem da sociologia para estudar o impacto que isso causaria na sociedade.

A comunicação, já vinha sendo estudada a muitos anos na Grécia, por Aristóteles, que tomou como conceito “convencer a pessoa na base do argumento” adotado pela escola. Isso poderia ser feito de três maneiras diferentes:

•Ethos; Embasado no conhecimento da pessoa (credibilidade).

•Pathos; quando o emissor apela para o sentimentalismo.

•Logus; Lado racional, baseado em argumentos.

Outros conceitos que a escola abraçou, foram:

•A Dicotomia Biótico x Social: Os indivíduos competem por seu espaço na sociedade tornando-os um ser não só individual, mas social. Essa organização social, impõe um controle soa o biótipo.

•Pragmatismo: aplicação prática da ciência. Empirismo.

•Metodologia etnográfica: levantamento de dados qualitativos e quantitativos de campo (monografias de bairros, entrevistas, questionários, observação participante, análise de histórias de vida – microssociologia.

Segundo o positivismo, o conhecimento cientifico, o empirismo, é a única forma de conhecimento verdadeiro. O progresso está ligado a ciência exata pois é ela quem nos da o avanço tecnológico necessário para a evolução. Isso para Auguste Comte. Para Herbert Spencer, toda a sociedade funcionava como um “corpo social”, que deveria ser estudada assim como as ciências exatas. Moldando a sociologia. Essa ciência deveria estudar fenômenos sociais e criar leis e regras que funcionariam em quaisquer sociedades. Dando explicações generalizadas.

A escola tinha o princípio de que a sociedade era formada organizadamente por grupos que funcionam como um corpo, cada membro fazendo o seu papel, mantendo uma inter-relação.

Com as periferias surgindo, era preciso saber identificar essas áreas, analisar os fenômenos de distúrbios sociais e saber integrar a população periférica e os imigrantes à sociedade, levando em consideração os valores do sistemas centrais da população.

Com os estudos focados em cenas sociais: expansão das cidades; efeitos da industrialização; novos fenômenos sociais; mudanças na ordem econômica, demográfica e espacial; alterações dos costumes; novas formas de interação social. Chicago se torna uma cidade laboratório para pesquisas empíricas com dados qualitativos e quantitativos sobre a vida do indivíduo. E para esse processo acontecer na sociedade, era preciso uma mediação da comunicação, influenciando então o estudo dessa área.

Com isso, a comunicação era começada a ser entendida como ciência. Os grupos da sociedade eram estudados separadamente assim como o ambiente em que viviam, e baseado em dados empíricos, era possível concluir, por exemplo, que o crime era consequência da exclusão e urbanização. A escola como pioneira nessa área, queria entender como e porque isso acontecia, visando apenas o convívio dos grupos e não os meios de comunicação.

1. Teoria Matemática da comunicação: sintetiza o processo comunicativo em uma perspectiva técnica e tem ênfase nos aspectos quantitativos.

Teoria Hipodérmica:  A propaganda possuía indiscutíveis efeitos sobre a população, que aderia a ideia de necessidade da guerra, alistamento, de compra dos bônus, da economia. Atingia toda a população de forma passiva.