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O Marketing Infantil

Por:   •  14/6/2017  •  Artigo  •  1.521 Palavras (7 Páginas)  •  333 Visualizações

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Marketing Infantil: Nível de influência das Crianças nas compras

Objetivo geral:

Estudar o nível de influência das crianças na intenção de compra dos pais e mostrar a interferência na escolha de produtos e/ou serviços para a família.

Objetivos específicos:

Relatar à força do marketing infantil e a indução as compras.

Mostrar a frequência e periodicidade das crianças no mercado.

Descrever o nível de influência das crianças nas compras utilizando a   aplicação de questionários com os pais.

  1. Marketing Infantil: A força da publicidade

 O marketing busca atender necessidades e desejos do ser humano, o marketing infantil consequentemente busca atender as necessidades e desejos do público infantil, que segundo a Lei 8.069/90 Art. 2º Considera-se criança, a pessoa até doze anos de idade incompletos. Nos últimos anos o mercado tem se voltado para um público que está assumindo prematuramente seu papel no mundo capitalista, as crianças. (Junqueira, et al., 2014). As crianças são influenciadas e bombardeadas pela mídia o tempo todo, seja por desenhos animados, artista ou até mesmo jogos de vídeo game.

É considerado como premissa básica que entre as estratégias mercadológicas utilizadas para atrair o consumidor infantil está incluída a força da embalagem com a estampa de personagens famosos. (SOARES, et al., 2013). A utilização da embalagem como estratégia é o diferencial entre algumas marcas e o que mais atrai as crianças.

Por vezes, torna-se difícil para as empresas entender e lidar com as preferências e os gostos das crianças, de forma a cativá-las e persuadi-las à compra. Para superar esta dificuldade, as empresas tentam utilizar a publicidade como ferramenta de comunicação. (Alves, 2011 p. 1)

A publicidade e uma das ferramentas mais poderosas para captar a atenção das crianças, através de comerciais que são exibidos entre os intervalos de programas infantis, a utilização de um personagem em um brinquedo, roupa ou calçado, tudo se torna valido para atrair a atenção da criança para que peçam aos pais que compre determinado item.  De acordo com Junqueira, et al., 2014 p. 7;

É possível compreender o grande potencial que as empresas enxergam no público infantil, pois mesmo as crianças que ainda não têm idade para serem autoras de seu próprio consumo, são capazes de exercer forte influência e até mesmo provocar o consumo de terceiros, principalmente de seus pais e responsáveis.

As crianças ao ver algo que passa na televisão mesmo sem ter idade de entender, ela consegue assimilar o desenho que viu na televisão, que é o mesmo que estar em um alimento ou brinquedo e automaticamente ela influencia os pais ou responsáveis a comprarem.

Para além de reconhecerem anúncios televisivos, as crianças têm capacidade de recontar ao pormenor e detalhadamente a história dos anúncios. A maneira das crianças verem a publicidade e os produtos difere em muito da dos adultos. (Alves, 2011). A percepção dos anúncios pelas crianças são detalhes que o marketing infantil foca, quanto mais atrativo e de fácil assimilação para criança melhor. As crianças lembram o que lhe chamam atenção.

  1. Influência das crianças na decisão de compra dos pais.

           Segundo Giacomini (1991), no Brasil a criança é a dominadora do lar, pois, com a crescente participação da mulher no mercado de trabalho, os filhos ficam menos tempo em presença dos pais e estes tentam equilibrar a falta cedendo a todos os anseios dos filhos, sobretudo no que diz respeito ao consumo. Assim, a criança escolhe o que comer, vestir, entre outros artigos, inclusive para os adultos da casa.

           Não é incomum que as crianças, quando saem com seus pais para fazer compras, pedem alguma coisa para ser comprada. Um estudo publicado na Child Development mostra que na média, as crianças fazem 15 pedidos de compras durante uma saída com os pais. Entretanto não é só durante as compras que as crianças solicitam coisas para serem compradas. Elas fazem, também, em casa, no carro, durante as férias, no cinema e até na Igreja.

           De acordo com Engel, Blackwell e Miniard (2005, p.404)

o comércio infantil chamou a atenção dos profissionais de marketing de todo o mundo em motivo dos crescentes dólares, liras e libras que as crianças consumem em produtos e por causa da enorme influência que elas cumprem sobre o domínio de gasto em um crescente número de categorias de produtos, abrangendo sapatos e roupas.

           Existem duas formas que as crianças podem motivar a atitude que seus pais gastem seu dinheiro, segundo McNeal (1999). A primeira atitude é a influência direta que descreve os pedidos das crianças, demandas e dicas, como: “ Eu quero um vestido”. A influência direta também referência às decisões feitas conjuntamente, quando a criança participa ativamente com outro membro da família no método de compra. Esta é a diferença da influência indireta, ou às vezes chamada de influência passiva. No caso da influência indireta, pais sabem que produtos e marcas seus filhos preferem e compra sem seus filhos terem pedido.

           Segundo Engel, Blackwell e Miniard (2005, p.405) “o comportamento de consumo das crianças é absorvido desde a tenra idade através de exemplos familiares, então se os pais mostram fidelidade por uma marca especifica, a criança percebe aquela marca e produtos como bons”.

           Estudos relatam que crianças influenciam as compras familiares, direcionando as escolhas dos pais, direta ou indiretamente, para compra de itens em benefício próprio. Dentre os itens cuja compra mais é influenciada por crianças estão os alimentos, principalmente doces, bolachas, chocolates, salgadinhos de pacote, sorvete, pipoca e bebidas açucaradas.

Analises de Dados

Pesquisa feita com 50 pessoas, sendo elas pais e mães. Aplicação de questionários foi via questionário eletrônico, feito através da ferramenta Google Drive.

Em relação ao sexo dos pais, 68 % foram mães que responderam os questionários que equivale a 34 do sexo feminino e 32 % foram pais que equivale a 16 do sexo masculino.

Gráfico 1.

[pic 1]

Fonte: Autoria dos autores

           No gráfico 2, foi a analise de quantos filhos os entrevistados em questão tem. No que relatam que 46% dos entrevistados apresentam ter somente um filho, 44% dois filhos e 10% três filhos.

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