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Rede Interorganizacionais Marketing

Por:   •  21/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.272 Palavras (6 Páginas)  •  241 Visualizações

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Redes Interorganizacionais (Alianças Estratégicas)

Em linhas gerais, podemos dizer que as redes Interorganizacionais são conexões e relações entre as empresas de um mesmo setor ou de atividades correlatadas constituídas visando ao fortalecimento de seus membros diante de mercado cada vez mais competitivo.  

Tipos de Rede

Para entendermos o que de fato são as redes, devemos dar atenção especial à tipologia. Uma definição clássica nos é dada por Grandori e Soda (1995) que classifica as redes em três tipos essências:

  • Rede sociais: Redes que se mantem por vínculos informais.
  • Rede Burocráticas: São redes que o grau de formalização pode variar, seu foco é a troca de acordos contratuais ou associativos. Exemplos são consórcios e as franquias.
  • Rede Proprietária: Sustentam os diretos de propriedades sobre atividades econômicas. Exemplo joint ventures ou capitais ventures.

Já para Marinho e Armando Neto (2001), existem ainda dois tipos de redes:

  • Horizontais: Redes formados por organizações isoladas que apresentam dificuldades e têm como objetivo o fortalecimento no setor que atuam.
  • Verticais: Neste tipo de rede a característica é a ênfase nas trocas econômicas, já que seus produtos têm muitas diferenças e várias organizações envolvidas. Exemplo é o complexo automobilístico.

Diversos nomes, um mesmo objetivo

As redes Interorganizacionais possui diferentes nomes: Clusters, arranjos produtivos locais, aglomerados, distritos industrias ou redes de pequenas e médias empresas. Todas elas têm a mesma finalidade comum que é o fortalecimento das empresas para que elas cresçam, prosperem e inovem.

Segundo Ebers e Jarilio (1997/1998), essas redes podem conferir diversas vantagens para as empresas que fazem parte de união que são: Aprendizado mútuo, Fluxo de informação, Coordenação de recursos, Barreiras de mercado.

Alianças estratégicas: conceito e formas

De acordo com Lewis (1992), as alianças proporcionam oportunidades únicas para o desenvolvimento da força das empresas, com um conjunto excepcionalmente amplo de parceiros, inclusive clientes, fornecedores, concorrentes, distribuidores, universidades e empresas de outras naturezas.

O motivo das empresas se unirem são diversos, entre os quais podemos elencar os que seguem:

  • Know-how: Objetivo é a troca de experiências e conhecimento em suas áreas de especialidade.
  • Divisão de Bens: Redução de custos de distribuição e até de propaganda estão sendo reduzidos com a união entre as empesas.
  • Parcerias nos Riscos: Divisão dos riscos inerentes ao negócio são distribuídos em todas as empresas envolvidas.
  • Oferta de produtos de qualidade e diversificação:  A troca de tecnológica faz que as empresas possam ter produtos melhores além de diversificarem sua linha de produtos.

Confiança como Essência

Para que as alianças de certo deverá ter confianças nas parcerias escolhidas, e desta forma para reduzir os riscos de uma escolha errada, deverá ser seguido algumas etapas: Definição de objetivos, escolha de parceiros, definição das obrigações e dos direitos, estudo dos impactos na organização, planejamento da integração e concretização da aliança.

Capital Social nas alianças      

 

Uma das grandes dificuldades é que em muitos dos casos as empresas são concorrentes o que pode afetar o convívio entre elas, nestes casos, a solução é as empresas é primeiro lugar pesar na união para a sobrevivência e depois a estabilidade e fortalecimento para depois passar a competir no mercado. Hitt, Ireland e Hoskisson (2002) dividem as alianças em três tipos:

  • Joint venture: Duas ou mais empresas criam uma companhia independente com o mesmo percentual de participação, tento como objetivo de estabelecer relação de logo prazo e transferir conhecimentos entre elas.
  • Alianças estratégicas acionária: Nesta aliança as empresas possuem diferentes percentuais de participação, sendo mais indicada para transferência de Know-how.
  • Aliança estratégica sem participação acionária: Apresentam acordos sem aporte de capital social e têm objetivo de cooperação mútua, com maios ênfase na área social.        

       

Estrutura Organizacional

Trata-se da maneira que as empresas se organizam para agir no mercado. Todo funcionamento dentro da organização faz parte da estrutura organizacional.

Não existe um modelo que sirva para todas as empresas, cada uma deve adotar o que for melhor para seus interesses e objetivos.

Modelos de Estrutura Organizacional

        Embora cada organização tenha um jeito particular de lidar com suas atividades cotidianas, existem alguns modelos de estrutura que são utilizados em todo o mundo. Abaixo seguem os mais utilizados atualmente pelas corporações:

  • Estrutura Linear: É uma estrutura bastante simples, na qual cada linha de trabalho executa tarefas específicas e bem definidas. Muito utilizada em pequenas empresas, nas quais não há muita diversificação de trabalho e é grande a proximidade entre os funcionários. As decisões são centralizadas, ou seja, tomadas somente pelo chefe.
  • Estrutura Linear Staff: É o modelo em que as unidades de comando estão localizadas em unidades especiais. Essas unidades são independentes em sua atuação, permitindo a liberdade de expressão de seus componentes. O staff aconselha e recomenda possíveis mudanças à equipe operacional, mas não interfere no comando da ação. Sendo assim, o staff só se adapta à linha de produção para poder auxiliá-la.

Estrutura Funcional

Esse tipo de estrutura é fundamentado em um único comando para cada função, de modo que os colaboradores exercem mais de uma função e ficam sob a responsabilidade de mais de um chefe. Nela trabalha-se objetivos de longo prazo.

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