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Resenha Critica

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Por:   •  30/8/2014  •  2.195 Palavras (9 Páginas)  •  1.103 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

Sabe-se que a Gestão Social das organizações objetiva analisar as possíveis vertentes teóricas do campo Social, através de alguns conceitos da administração e compreender a importância dos conhecimentos administrativos para o Serviço Social.

Diante desse pressuposto, os Fundamentos da Administração parte I aborda as principais teorias administrativas que justificam na atualidade a existência de modelos organizacionais rígidos e voltados exclusivamente para o desenvolvimento da produção.

Observa-se que os Fundamentos da Administração parte II aborda os aspectos gerais da arte de administrar organizações, a estrutura da sociedade, a visão das organizações, as funções da administração, os processos gerenciais e seus estilos no espaço organizacional.

Na terceira aula foi discutida na Conceituação de Gestão e Gestão Social I, os principais perfis gerenciais, o contexto de surgimento da gestão social e o seu conceito, à distinção entre politica social, programas e projetos sociais e a atuação do Assistente Social neste contexto.

Na aula 1 a autora discute o processo administrativo e suas especificidades, a assunção de responsabilidade de coordenação, levando em conta diversas áreas do conhecimento para ter uma boa administração, e desenvolvimento na produção.

Portanto, o processo de gerenciamento, exige do profissional uma postura continua de agente de mudanças da instituição, do comportamento humano e da cultura organizacional das instituições tornando-as eficientes e eficazes.

Observa-se que o processo administrativo contemporâneo sofreu varias influencias de teorias para se chegar a um modelo existente.

E assim, a sociedade contemporânea se caracteriza atualmente por mudanças de perspectiva tecnológica e modelo de gerenciamento e do crescimento institucional. Essas mudanças não ocorrem numa linha, mas sim a um ciclo periódico de várias influências. Dessa forma, essa nova mentalidade determina que os recursos humanos da instituição busquem novos conhecimentos sobre os recursos materiais e tecnológicos da organização socializando os seus saberes, incentivando o trabalho em equipe e colaboração em outros setores.

É notório que a informatização busca adequar a instituição a uma nova ordem econômica, através da internacionalização da economia dos países do terceiro mundo para adequar não só o seu produto mais o seu capital intelectual.

O processo de comunicação para o novo modelo de organização exige uma comunicação livre de uma autoridade gerencial que restringe, frustra e aliena a comunicação das pessoas, o que afeta negativamente o compromisso do capital intelectual com a instituição.

A autora destaca referenciando em Chiavenato (1999) que o modelo de comunicação lateral intensiva garante a informação no espaço institucional, visto que a comunicação lateral favorece a transparência das relações.

Em relação à abordagem clássica da administração os engenheiros Frederick Taylon (1970) e Henri Fayol (1950) desenvolveram duas teorias distintas que apesar de estruturadas para as realidades diferenciadas, se completaram constituindo-se as bases para a denominada Abordagem Clássica ou Tradicional da Administração. Observa-se que o desenvolvimento dessas duas teorias decorreu das principais consequências geradas pela Revolução Industrial: O crescimento acelerado e desorganizado das instituições, a necessidade de elevar a eficiência e competência das organizações na perspectiva de racionalização dos recursos, o aumento de assalariados, a desigualdade social e etc.

Taylon (1970) propôs que o salário deveria ser proporcional a produção do operário, isso significava quem produzisse mais, ganharia mais. Taylon com seus estudos propôs uma reformulação dos moldes de produção na qual, o engenheiro afirmava que, caberia aos gerentes da instituição uma revolução na mentalidade dos funcionários e da própria gerencia, devendo esta correr de forma harmônica e cooperativa com vistas e não fragilizar as relações humanas. Buscando assim um alinhamento dos interesses dos empregados e dos empregadores a partir da elevação dos salários e da redução dos custos na produção.

Vale ressaltar, que essas reformulações propostas influenciaram diretamente a utilização da Administração Cientifica definindo suas bases de aplicação: no planejamento das tarefas de cargos, fichas de instruções de serviços, definição da rotina de trabalho, padronização de ferramentas e instrumentos e etc. Portanto o modelo taylorista visava assim fragmentar a produção de forma que caberia à gerencia o processo de planejamento, a supervisão o controle e ao trabalhador, a mera execução padronizada dos movimentos em função de um determinado tempo.

Fayol desenvolveu sua teoria a partir do enfoque prescritivo e normativo da analise da estrutura organizacional definindo as cinco funções básicas da administração e os princípios gerais do ato de administrar.

Segundo a autora, Fayol (1950) definiu os princípios como Princípios gerais para a Administração: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade devem estar em equilíbrio, disciplina, unidade de comando subordinação, remuneração de pessoal, centralização, cadeia escalar, ordem, equidade, estabilidade do pessoal, iniciativa, e espirito de equipe. Percebe-se que a contribuição da Teoria Clássica para a Administração se refere ao fato de ser a primeira teoria a tratar sobre a organização e sobre o estudo cientifico da mesma. E assim essa teoria viabilizou a organização de um método cientifico de pesquisa e intervenção nos espaços organizativos.

A autora nos chama atenção sobre o que diz Chiavenato (1999), enquanto Taylon deu ênfase ao aperfeiçoamento do nível operacional (à tarefa), se preocupando em adequar as condições da organização para que o trabalhador produzisse com o máximo de eficiência; Fayol deu ênfase ao aperfeiçoamento do nível institucional (a formação dos dirigentes), preocupando-se com a centralização do comando organizacional.

É notório que apesar dessas especificidades, os teóricos convergiam com relação de homo economicus, destacando que as vantagens financeiras deveriam ser a preocupação primordial da organização.

O fordismo criado por Henry Ford (1913), aposta numa nova proposta de produção, não mais baseada no trabalho artesanal, especializado e lento, mas no método Taylorista “organização cientifica do trabalho”, objetivando produzir o seu modelo T, que atendesse ao consumo de massa a um preço relativamente baixo.

Já o Toyotismo foi criado por Taiichi Ohno, no período de 50 a 70 como um novo modelo

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