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Resumi A Arte Da Guerra

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Por:   •  9/11/2014  •  4.332 Palavras (18 Páginas)  •  265 Visualizações

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Sun Tzu - a "Arte da Guerra"

(Visão Geral)

Sun Tzu - a "Arte da Guerra"

Sun Tzu, foi um profundo conhecedor das manobras militares e escreveu A ARTE DA GUERRA, ensinando estratégias de combate e táticas de guerra. Súdito do rei da província de Wu, viveu em turbulenta época dos Estados guerreiros na China, há 2.500 anos e era um filósofo-estrategista que comandou e venceu muitas batalhas. Com inteligência e argumentos muito racionais, o autor expôs a importância da obediência, disciplina, planejamento e motivação das tropas. É uma obra original e valiosa porque é considerado o mais antigo tratado de guerra e hoje parece destinad a secundar a guerra das empresas no mundo dos negócios. A lição que se tira da obra é que a primeira batalha que devemos travar é contra nós mesmos. Para atingir uma meta, o autor ensina, que é necessário agir em conjunto, conhecer o ambiente de ação, o obstáculo a ser vencido e, é claro, conhecer seus próprios pontos fortes e pontos fracos. A grande sabedoria é obter do adversário tudo o que desejar, transformando seus atos em benefícios. Em relação aos comandados, é preciso manter uma disciplina rígida, ser respeitado, ter prestígio, ser temido. Para isso é preciso agir rápido à medida que as infrações ocorram. A superioridade numérica isolada não confere vantagem, mas a determinação de um líder sim. A energia deste, será fundamental para a vitória, mas não se trata uma energia cósmica ou religiosa, e sim da vontade de agir e conseguir conquistar objetivos. Seus princípios podem ser aplicados, por indivíduos no confronto com seus oponentes, exércitos contra exércitos e empresas contra suas concorrentes.

Atualmente estes ensinamentos são ensinados para empresários e no mundo dos negócios, existindo diversas edições sobre esta aplicabilidade a diferentes áreas onde o empreendorismo e lideranças se destacam.

*A LENDA

*HISTÓRICO

*COMENTÁRIOS

*O TAO DA GUERRA

*RESUMO DO OBRA

A LENDA

Sun Tzu, por volta do ano 400 antes de Cristo, apresentou seu livro para Ho-lü, ou Wu Helu, rei do pequeno povo semibárbaro de Wu. O rei, após ler os treze capítulos, chamou Sun Tzu e elogiou seu trabalho. Perguntou se era possível utilizá-lo com suas tropas. Sun Tzu respondeu com alegria que sim. Depois perguntou o rei, em tom de zombaria, se poderia aplicá-lo às mulheres. O general, ressentido, disse sim. O rei imediatamente mandou reunir suas 180 concubinas no pátio do palácio e lhes deu armas. Sun Tzu dividiu-as em dois grupos, liderados pelas duas favoritas do rei, que a tudo assistia do púlpito. E então perguntou: - Vocês conhecem as posições "frente", "esquerda", "direita" e "retaguarda"? - Sim. Responderam as moças, que estavam dispersas e riam da situação.

- Ótimo, pois quando eu disser "frente" olhem para frente. Quando eu disser "esquerda", "direita" e "retaguarda" olhem nessas direções. Façam o que eu mandar. Está claro?

Mas uma vez, as moças responderam que sim por entre os risinhos.

Sun Tzu sinalizou para a guarda e falou:

- Estejam prontos para punir quem me desobedecer. - Os guardas prontamente desembainharam suas espadas.

O general levantou sua bandeira e sinalizou, gritando a plenos pulmões:

- Frente!. - As concubinas desataram a rir, displicentes. Sun Tzu refletiu:

- A incapacidade de dar ordens claras é uma falha do comandante. Explicarei novamente. Quando eu disser "frente", "esquerda", "direita" e "retaguarda", olhem nessas direções.

Levantou novamente sua bandeira e apontando para o lado gritou:

- Esquerda!

As moças desataram a gargalhar.

Sun Tzu falou:

- A incapacidade de dar ordens claras é uma falha do comandante. Mas quando elas são claras, a culpa é dos soldados.

Assim, ordenou aos guardas:

- Matem quem me desobedeceu! Poupem as moças, mas não suas líderes!

As moças, acuadas, pediram piedade ao rei, que interveio:

- Sei agora que você é um bom comandante, mas não gostaria de perder minhas concubinas favoritas. Deixe-as ir, não as mate. - Pediu o rei, animado com a cena.

- Não. - Retrucou Sun Tzu - Como comandante, não posso aceitar interferências no comando das tropas.

Virou-se para os guardas e ordenou:

- Executem-nas em público! - E os soldados, sem o menor traço de piedade, obedeceram. O rei e as concubinas assistiram ao espetáculo aflitos.

Sun Tzu escolheu mais duas moças para liderar as tropas e orientou-as novamente. Desta vez nenhuma moça ousou rir e todas elas marcharam de acordo com o rufar dos tambores.

O general dirigiu-se ao rei e exortou:

- Elas agoras estão treinadas e prontas para a inspeção, majestade. Podereis usá-las como bem entender, estão prontas para realizar a tarefa mais difícil em vosso nome.

O rei, contrariado, retirou-se. Mas reconheceu o gênio de Sun Tzu e nomeou-o General de suas tropas. Neste período o pequeno estado Wu anexou os reinos ao norte e oeste, transformando-se numa grande potência graças aos feitos de Sun Tzu.

HISTÓRICO

Sun Tzu, também conhecido como Sun Zi ou Sun Wu, natural do estado de Ch'i, viveu durante o período histórico da China conhecido como o dos "Reinos Combatentes" (476-221 a.C.). O primeiro registro da obra foi feito pelo famoso historiador chinês Ssu-Ma Chien por volta do ano 100 a.C. Obra seminal entre os "clássicos marciais", A Arte da Guerra foi estudada por centenas de oficiais chineses e japoneses durante séculos a fio. Os grandes generais tinham como costume incluir notas e comentários aos versículos do livro, que foram sendo acrescentados à cada nova versão, até consolidar a considerada padrão, datada do fim do século XVIII. Somente em 1772, por intermédio da

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