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Resumo Capítulo 5 - Fundamentos da Administração - 4ª Edição

Por:   •  22/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.350 Palavras (6 Páginas)  •  433 Visualizações

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Resumo - Tomada de decisão

Capítulo 5

Processo decisório, aprendizagem, criatividade e empreendedorismo.

Livro: Fundamentos da Administração - 4ª Edição

Autor: Gareth R. Jones e Jennifer M. George

        Os autores, neste capítulo, examinam o processo de tomada de decisão feito pelos administradores e avaliam sua eficácia em relação ao desempenho posterior das empresas.

        O processo de tomada de decisão está presente em diversas etapas no planejamento de um negócio. No caso de um estabelecimento como, por exemplo, um restaurante, tal processo é necessário desde a escolha do local até a escolha de cada item do cardápio.

        O gerenciamento do ambiente organizacional é tarefa essencial do administrador, o qual deve encarar as oportunidades e ameaças que surgirão no meio de qualquer processo decisório que a empresa enfrentar. Tomada de decisão é, resumidamente, a escolha de alternativas possíveis em um cenário de oportunidades e ameaças. Uma decisão correta leva à escolha de objetivos e linhas de ação com o intuito de alavancar o desempenho da empresa.

        Há dois tipos de tomada de decisão: em resposta a oportunidades e em resposta a ameaças. A primeira visa benefícios aos clientes, funcionários e outros grupos interessados e a segunda acontece quando eventos, externos ou internos, afetam o desempenho da empresa.

        De acordo com os autores do livro, Bill Gates é um exemplo de administrador que fez uma tomada de decisão de maneira correta e adequada. Ele comprou um sistema operacional de uma pequena empresa da cidade de Seattle, por US$ 50 mil, e vendeu-o para a IBM, a qual utilizou o sistema em seus computadores e levou Bill Gates, e sua empresa Microsoft, ao topo. Por outro lado, os dirigentes da Nasa e da Morton Thiokol surgem como exemplo de uma tomada de decisão inadequada ao permitirem o lançamento do ônibus espacial Challenger em 1986, levando a morte de seis astronautas.

        O processo de tomada de decisão pode ser programado ou não programado. No primeiro caso, a tomada de decisão segue regras e diretrizes baseadas em outras decisões tomadas no passado, ela é rotineira e é maioria no dia-a-dia de uma empresa. No segundo caso, as decisões são tomadas em resposta à situações inesperadas e/ou incertas, onde não há regras estabelecidas.

        Nestes casos inesperados e/ou incertos, em que a probabilidade de erro é muito maior, a tomada de decisão pode ser feita por intuição, rapidamente e com pouco esforço, ou por pareceres arrazoados, buscando informações mais detalhadas e avaliando alternativas.

        Segundo os autores, existem dois modelos de tomada de decisão que servem para aprimorar e melhorar a qualidade do processo de decisão, mostrando aos administradores os fatores que devem ser observados: o modelo clássico e o modelo administrativo.

        O modelo clássico, como o próprio nome já diz, é um dos primeiros modelos existentes e deixa claro como devem ser tomadas as decisões. A ideia é que o administrador, ou qualquer que seja o tomador de decisão, seja capaz de gerar todas as alternativas — e suas consequências — e listá-las para realizar uma tomada de decisão ótima.

        O modelo administrativo foi proposto por James March e Herbert Simon, os quais não estavam de acordo com o que o modelo clássico propunha, com o intuito de mostrar que o ato de tomar decisões é sempre arriscado e que os administradores são incapazes de absorver e avaliar todas as alternativas. Ele é baseado nos conceitos da racionalidade limitada, informações incompletas e solução satisfatória. O primeiro conceito afirma que a inteligência humana é limitada e não é capaz de avaliar todas as informações disponíveis até o momento da decisão ser tomada chegar, o segundo afirma que, por conta do risco, da incerteza, da ambiguidade e das restrições de tempo, as informações são incompletas e o terceiro afirma que os administradores escolhem alternativas aceitáveis, em uma amostra limitada de informações, para tomar uma decisão rápida e simples, ao invés de tentar chegar numa decisão ótima.

        Jones e George listam as etapas do processo de tomada de decisão. Os administradores devem, primeiro, reconhecer a necessidade de uma tomada de decisão, gerar um conjunto de alternativas viáveis, avaliá-las (para saber se são legais, éticas, viáveis e praticáveis), escolher uma delas para, enfim, implementá-la e tirar conclusões com o feedback do resultado obtido. Se a alternativa escolhida não funcionou, os administradores devem gerar outras e refazer as etapas do processo.

        Nas empresas também há o processo de tomada de decisão em grupo. Segundo os autores, ela é melhor e mais eficaz do que a decisão individual pois é capaz de somar as habilidades, competências e conhecimento de todos os administradores e/ou tomadores de decisão. Durante a etapa de decisão é possível eles corrigirem uns aos outros e também aprenderem uns com os outros. Outra vantagem é vista na etapa de implementação, pois como já houve a aprovação de todos, a chance de sucesso é maior. Por outro lado, há também desvantagens nesse processo em grupo. O processo de tomada de decisão entre mais pessoas é muito mais demorado, pois todos precisam estar de acordo, sendo essa outra desvantagem devido à divergência de interesses. Os autores também apontam a geração de tendenciosidades como uma outra desvantagem.

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