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Resumo O Que é Custo?

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Por:   •  14/11/2014  •  1.236 Palavras (5 Páginas)  •  379 Visualizações

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O QUE É CUSTO?

INTRODUÇÃO

Uma indústria é estruturada em unidades, departamentos ou centros de custo, fabricando, simultaneamente, produtos diferenciados em um ambiente cada vez mais competitivo. Por isso, a atividade industrial exigia o desenvolvimento de uma Contabilidade voltada para dentro, para as necessidades administrativas internas, e não uma Contabilidade voltada para fora, somente para atender as necessidades externas (governo, acionistas, banqueiros, fornecedores, etc..).

Dessa maneira, diversas fórmulas foram se estabelecendo para determinar esses valores e, com base dessas fórmulas, surgiram métodos cada vez mais criteriosos para a avaliação de inventários. A maioria dos historiadores considera que a adoção de critérios de avaliação de inventário foi o marco inicial da Contabilidade de Custos propriamente dita. Por isso é comum ouvir-se fizer que a origem do estudo dos custos empresariais está associada à avaliação dos estoques, procedimento que tem finalidade externa, porém, uma utilização expressiva de valia gerencial.

Nas empresas industriais não se pode assumir que existem apenas estoques daquilo que é comprado pronto (matérias-primas e material indireto) e, em decorrência, é necessário admitir que, para a adequada apuração dos resultados de cada período, existem outros estoques: o estoque de produtos em elaboração e o estoque de produtos acabados.

A avaliação desses estoques exige a apuração e a consolidação dos gastos envolvidos na produção dos bens estocados. É necessário apurar os montantes de materiais, da mão-de-obra e de gastos gerais de fabricação aplicados na produção de cada um desses bens.

Para a definição dos valores descritos, há a necessidade de um sistema de registro e acompanhamento, da apropriação e rateio dos gastos, como também complexos lançamentos contábeis e controles paralelos denominados de extraoficiais. Assim, a Contabilidade de Custos, como um complexo e coerente conjunto de técnicas e procedimentos, começou a tomar forma. Atualmente, a Contabilidade de Custos, em todas as atividades empresariais, reflete sua utilidade como um instrumento gerencial do planejamento e do controle e, principalmente, na tomada de decisões.

A Contabilidade de Custos abrange sofisticados avanços como os de métodos quantitativos e modelos de decisão, produtividade e padrões de desempenho, conceitos de ciências comportamentais, contabilidade de recursos humanos, teoria da curva do aprendizado e conceitos avançados de marketing. As empresas comerciais ou de serviços têm, modernamente, se empenhado da utilização dos mecanismos da Contabilidade de Custos, pois ela fornece à administração grande número de dados para a tomada de decisões diárias, bem como informações essenciais para as decisões de longo prazo.

A natureza do moderno mundo empresarial é tal que todas as empresas sejam elas grandes ou pequenas, industriais ou não, públicas ou privadas, quer objetivem o lucro ou não, exigem uma ampla variedade de dados de custos para a tomada de decisões operacionais diárias.

Sendo assim, existe um novo e competitivo cenário que afeta significativamente os sistemas convencionais de custo. O processo de substituição tecnológica vem se acelerando rapidamente. Produtos que demoravam anos para serem desenvolvidos e permaneciam também por longos anos no mercado, hoje, com o auxílio do processo de automação, nascem e são substituídos no curso prazo, com custo menor e qualidade melhor.

A competição internacional, no período de 1965 a 1973, de acordo com Harvey (1994), foi intensificada à medida que a Europa Ocidental e, principalmente, o Japão, seguidos de uma gama de países recém-industrializados, desafiaram a hegemonia dos Estados Unidos. Nessa época predominavam as ideias de Ford e de Keynes.

O fordismo, que dá ênfase à necessidade de se conquistar mercados através da redução de custos, perdurou mais de meio século, até o fim da década de 1960, em um longo período de prosperidade. No Fordismo é possível observar que as empresas estão organizadas dentro de linhas funcionais e a premissa é a de que a experiência e a homogeneidade de tarefas resultam na eficiência, obtendo-se, em decorrência, uma economia de escala.

Taylor, ao estudar essa eficiência, segundo Montana e Charnov (1998, p.232) “acreditava que só haveria prosperidade econômica com a otimização da produtividade do trabalhador, que por sua vez, só seria alcançada se os trabalhadores se tornassem mais eficientes”. Por outro lado, Keynes, em seus estudos, deu ênfase aos grandes agregados e a assuntos macroeconômicos. Ele admitia que o “sistema” poderia ser controlado pelo Governo e que as perturbações da atividade poderiam ser atenuadas e corrigidas pela interferência do Estado.

A especialização, porém, exigia cada vez mais uma forte tendência ascendente dos salários que acabava por superar a evolução da produtividade e, de acordo com Tavares (1994, p.23), “reduzia a taxa de lucro e as possibilidades de acumulação em médio prazo”.

TERMINOLOGIA EM CUSTOS

De acordo com Martins (1998, p.24),

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