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Sistemas De Informações Gerenciais

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Por:   •  9/10/2013  •  9.507 Palavras (39 Páginas)  •  1.152 Visualizações

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UNIDERP

Curso: Administração 6º Período Letivo 2012/2

Tutor Presencial: Profª: Luciana Veras

Tutores à Distância: Profª: Monica Satolani

Disciplina: Sistemas de Informações Gerenciais

Pólo: Teresina II

ATPS - Implantação de um Sistema de Informação

Acadêmicos (as):

Teresina-PI, 20 de novembro de 2012.

DESAFIO

Os alunos deverão reunir-se em grupo e elaborar um Projeto de Implantação de um Sistema de Informação, destacando a relevância que esses sistemas têm no cenário empresarial atual; identificando as consequências para a empresa da não utilização da ferramenta; e evidenciando ao gestor a vantagem competitiva inerente à ferramenta.

Temas indispensáveis para fundamentar seu trabalho serão solicitados nas etapas desta ATPS; portanto, é necessário cumprir todas as etapas na íntegra.

Este desafio é importante para que o aluno certifique-se da aplicabilidade dos assuntos abordados em aula, e desenvolva uma visão crítica da relevância dos Sistemas de Informações Gerenciais para o êxito das empresas.

Objetivo do Desafio

A produção final será um Projeto de Implantação de um Sistema de Informação.

ETAPA 1

Esta atividade é importante para que você possa evidenciar os diferentes Sistemas de Informações e o impacto que a escolha certa produz na Gestão da Empresa.

PASSOS

Passo 1 (equipe)

Discutir a importância de conhecerem as diferenças entre Sistemas de Informações Gerenciais, embasados nos artigos indicados a seguir:

Afinal... para que serve a TI?

Depende do nível de maturidade da empresa. As empresas no nível inicial de maturidade veem a TI como uma despesa e não como um investimento. Admitem seu uso para controle e produtividade.

No segundo estágio de maturidade, a TI passa a ser importante para a redução de custos e controle de processos. Uma característica desse nível de maturidade é a ausência de um projeto global de TI e a análise de investimentos é feita por projeto, isoladamente.

No terceiro estágio de maturidade, a organização tem uma dependência maior de TI, porém seu crescimento dentro da organização é menor que o crescimento dos negócios. Os investimentos são necessários para acompanhar as necessidades do negócio.

O quinto estágio de maturidade, a organização encara a TI como um diferencial competitivo, tanto nos processos como na tomada de decisão. A TI é encarada como uma transformadora de processos e está alinhada aos objetivos organizacionais e apta a explorar novas oportunidades de negócio.

Conclui-se que o valor da TI ao negócio é proporcional ao nível de maturidade organizacional. Desta forma, é importante os gestores de TI agirem como agentes de mudança para motivar a transformação dos negócios.

A missão da TI deve ser de agregar valor ao negócio através de novas tecnologias e processos para reduzir os custos do negócio e mitigar riscos organizacionais. Deve liderar a inovação, tornando fácil o uso da tecnologia para facilitar o crescimento dos negócios.

Atividades de apoio da TI às organizações:

1. Melhorar os processos de negócios;

2. Controlar os custos operacionais da organização;

3. Melhorar a atratividade e crescimento do relacionamento com os clientes;

4. Aumentar a vantagem competitiva da organização;

5. Melhorar a agilidade e flexibilidade da organização;

6. Agregar inteligência aos produtos e serviços da empresa;

7. Evitar ruptura de negócios por falhas de segurança da informação;

8. Melhor o faturamento da organização;

9. Introduzir inovações rapidamente;

10. Reduzir os ciclos de inovação de produtos e serviços;

Projetos de tecnologia que a TI está envolvida nas organizações nos estágios de maior maturidade:

1. Aplicações de “business intelligence” (BI);

2. Implementação de tecnologias de segurança;

3. Implantação de soluções de mobilidades para as equipes de campo (manutenção e vendas);

4. Implantação de soluções de colaboração entre pessoas para apoiar a gestão do conhecimento organizacional;

5. Implantação de soluções de apoio a serviços aos clientes;

6. Implantação de soluções de integração de informações (SOA – services oriented architecture);

7. Gerenciamento do fluxo de informações (workflow);

8. Gestão das redes de dados, voz e imagem;

9. Implantação de soluções de virtualização de servidores e storage;

10. Modernização dos sistemas legados.

Modelos de relatórios para planejamento e controle de resultados:

Estudo de caso em uma empresa industrial

Resumo

O presente artigo tem como objetivo apresentar a relevância do Sistema de Informações Gerenciais como ferramenta essencial na elaboração de modelos de relatórios de acompanhamento da demonstração do resultado do exercício, para subsidiar o processo de tomada de decisão. Paralelamente, enfatiza-se a importância da Contabilidade como principal fonte de informação para o planejamento e controle de resultados. A metodologia utilizada foi o estudo de caso, realizado em uma empresa industrial do ramo alimentício, localizada no estado de Minas Gerais. Em termos de conclusão obteve-se que a elaboração do modelo proposto de planejamento e controle de resultados permitiu verificação mais precisa do

comportamento das variáveis que compõem o resultado da empresa nos períodos considerados pelo trabalho.

Palavras-chave: Orçamento Empresarial. Planejamento e Controle Financeiro. Sistemas de Informações Gerenciais.

Planejar representa decidir-se antecipadamente. Decidir implica em optar por alternativas de ações excludentes, em função de preferências, disponibilidades, grau de aceitação ao risco etc. (FREZATTI, 2000, p.18). Fazendo a análise inversa decidir antecipadamente significa planejar o próprio futuro, sendo que estes planos podem ser concebidos a nível estratégico, administrativo ou operacional. A instabilidade dos mercados financeiros fez surgir, principalmente a partir das últimas décadas, a necessidade tática das empresas planejarem antecipadamente os seus negócios. De acordo com Castor (2000, p.1), a crescente complexidade do ambiente estratégico, o aumento exponencial dos dados e.

informações a respeito de variáveis controláveis e incontroláveis, bem como a rapidez com que as mudanças ambientais se operam “obriga à adoção de instrumentos mais expeditos de coleta e interpretação de dados e informações para reduzir os prazos de análise ambiental” no processo decisório. Nesta esteira, o planejamento e controle financeiro se constituem em uma ferramenta poderosa dentro da empresa que busca a adaptação ao mercado, em vista da objetivação da minimização dos custos organizacionais.

Este estudo baseia-se na crença na importância da informação com qualidade, bem como a sua adequada utilização, para subsidiar a gestão econômico-financeira das empresas.

Dessa forma, os Sistemas de Informações são apresentados como determinantes para o sucesso do processo de planejamento e controle financeiro, e principalmente para instrumentalizar o processo de tomada de decisão.

Dentre as premissas básicas para o alcance do êxito econômico-financeiro esperado por uma empresa está o alicerce num sistema de informação confiável, que assegure aos gestores o conhecimento das variáveis mais expressivas na determinação dos seus resultados.

Nesse sentido, o presente artigo visa propor um modelo-síntese para estruturação de planilhas de acompanhamento da demonstração do resultado do exercício com intuito de subsidiar o processo de tomada de decisão. Dessa forma, enfatiza-se a importância da Contabilidade como instrumento de informação para o planejamento e controle financeiro.

Em termos metodológicos, aplicou-se o modelo-síntese proposto em uma empresa industrial do ramo alimentício, localizada no estado de Minas Gerias, operando com as atividades de produção e distribuição de seus produtos. Antes de se apresentar o estudo de caso, a próxima seção descreve um breve referencial teórico sobre Sistemas de Informação Gerencial e o papel da contabilidade como instrumento de tomada de decisão. Na seção três discute-se a metodologia da pesquisa para na seção seguinte analisar os resultados do estudo. A seção cinco termina com algumas considerações a título de conclusão.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. A Informação: Importância, Função e Características A informação tem o seu papel de destaque como instrumento fundamental para garantir um processo de tomada de decisões eficaz. O aspecto essencial das informações para Arantes (1998) é o fato de elas constituírem uma importante fonte do conhecimento da empresa, porém, não substituem a sabedoria e a inteligência humanas; apenas auxiliam a organizar o conhecimento.

2.2. Sistema de Informação Contábil-Gerencial O’Brien (2002, p.17), define sistema como “um grupo de componentes inter-relacionados que trabalham juntos rumo a uma meta comum recebendo insumos e.

“produzindo resultados em um processo organizado de transformação.” Perez Júnior et. al. (1997, p. 31) fazem distinção entre dado e informação e analisa conceitos para posteriormente definir Sistema de Informações Gerenciais, conforme segue:

Dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação. Informação é o dado trabalhado que permite ao executivo tomar decisões. Gerencial é o processo administrativo (planejamento, organização, direção e controle) voltado para.

resultados.

Com base nestas definições ele apresenta o significado de Sistema de Informações Gerenciais (SIG). O Sistema de Informações Gerenciais, segundo Perez Junior ET al. (1997), é o processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa e que proporcionam a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados.

“Os gerentes (...) devem encarar os dados como um recurso importante que eles precisam aprender a manejar adequadamente para garantir a sobrevivência de suas organizações.” (O’ BRIEN 2002, p.150). Bio (1985) apresenta, para efeito de planejamento e controle, que as aplicações mais frequentes em sistemas envolvem:

• Previsão de Vendas: sistema que auxilia a tomada de decisões para determinação do plano de vendas. É de fundamental importância no planejamento, uma vez que a alocação de recursos de toda empresa é função do plano de vendas, que representam a premissa interna predominante no planejamento.

• Orçamentos: o sistema orçamentário, se bem projetado, envolve toda a organização e produz informações que refletem quantitativamente as decisões tomadas no planejamento.

• Custos e Contabilidade.

3. METODOLOGIA

O estudo de caso foi à metodologia adotada para a realização do trabalho. Yin (2001, p. 19) menciona que “os estudos de caso representam a estratégia preferida quando se colocam questões do tipo como e por que (...)”. O autor expressa que “o estudo de caso é apenas uma das muitas maneiras de se fazer pesquisa em ciências sociais,” como é a situação apresentada.

Yin (2001, p. 79) menciona que “realizar um estudo de caso começa com a definição dos problemas ou temas a serem estudados e o desenvolvimento de um projeto de estudo de caso.” O objeto de estudo deste trabalho constitui-se de uma empresa industrial do ramo de alimentício, localizada no estado de Minas Gerias, operando com as atividades de produção e distribuição de seus produtos. Nela foi analisada a importância do planejamento orçamentário e o respectivo controle de sua execução e também a implantação de modelos de relatórios gerenciais para suporte no processo de tomada de decisão. A empresa é uma franquia composta por uma fábrica e três depósitos de distribuição, atendendo uma população de mais de dois milhões de habitantes nas cidades do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas. Situa-se entre as grandes empresas em recolhimento de ICMS da região.

Para não revelar a razão social da empresa estudada, no sentido de manter o sigilo quanto às estratégias da empresa, atribuiu-se a ela a denominação de Empresa Excelência. Yin (2001, p.105) afirma que “as evidências para um estudo de caso podem vir de seis fontes distintas: documentos, registros em arquivo, entrevista, observação direta, observação participante e artefatos físicos.”.

No presente trabalho, as fontes de evidências foram provenientes de documentação, registros em arquivo e observação direta. O levantamento da documentação para a realização do trabalho foi originário de pesquisa documental (fonte primárias) e pesquisa bibliográfica (fontes secundárias). O levantamento de dados primários foi realizado nos arquivos privados da empresa estudada, através de livre acesso à coleta das informações necessárias, mantido o sigilo de sua razão social, da mesma forma que os dados secundários, tais como relatórios internos, dados históricos da empresa.

A fonte de documentos utilizada foi de arquivos particulares e com o tipo de documentos escritos. O desenvolvimento deste trabalho procedeu-se através, primeiramente, da técnica de pesquisa bibliográfica ou de fontes secundárias, através de revisão bibliográfica da literatura nos assuntos relacionados ao tema do trabalho, bem como de pesquisa científica.

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS

A demonstração de resultado do exercício é um dos relatórios mais importantes.

Pode-se afirmar que por meio das informações nela contidas torna-se possível ter um resumo do comportamento de todas as variáveis que compõem o resultado da empresa, e mais especificamente, o próprio resultado (prejuízo ou lucro) de um determinado período.

CONCLUSÃO

É bastante comum a utilização das informações orçamentárias para o processo de tomada de decisão, considerando-se que elas servem de parâmetro para projeção da futura situação econômica da empresa. Tão importante quanto o planejamento orçamentário, para a empresa, é o controle da sua execução. Este controle deve ser exercido na mesma periodicidade dos fechamentos contábeis, ou seja, após os encerramentos mensais pela contabilidade.

Quando a empresa trabalha com uma periodicidade mensal de acompanhamento orçamentário, ela automaticamente cria mecanismos de controle que garantem o alcance dos resultados anteriormente previstos, ou seja, os resultados das projeções. O acompanhamento permite que desvios ocorridos em determinadas contas sejam conhecidos e, em caso de irregularidades, que estas sejam reparadas evitando novas incidências nos próximos períodos.

Importante ressaltar, também, que o orçamento perde o sentido de ferramenta de controle se não estiver atrelado a um rigoroso processo permanente de acompanhamento da sua execução, ou seja, o planejamento e o controle devem caminhar juntos.

O Sistema de Informações é um determinante no processo de gestão orçamentária, ao permitir que um grande volume de dados sejam processados, organizados e agrupados de forma a atingirem o objetivo de serem um importante veículo de informação e um poderoso instrumento para a tomada de decisão.

A integridade das informações é um fator decisivo para garantir segurança, uma vez que todas as decisões empresariais são tomadas considerando-se os aspectos relevantes apresentados por essas informações, quais sejam as variáveis que participam da realidade da empresa.

Deve-se considerar que, em muitos casos torna-se mais favorável à empresa manter-se como está ao invés de tomar decisões com base em informações errôneas, inadequadas, desatualizadas e fora da realidade do negócio. A responsabilidade pelo desenvolvimento de um sistema de informações adequado é imprescindível ao processo decisório e a sua atualização e ajustes devem ser uma atividade permanente dentro das empresas, uma vez que atualmente as informações têm atingido uma velocidade muito expressiva, nunca antes vista.

As variáveis endógenas precisam e tem a obrigatoriedade de serem controladas de forma precisa e confiável, considerando-se que elas estão dentro dos limites e dos acessos de comando da empresa, ou seja, controles internos eficientes podem conduzir a uma condição de eficácia dos resultados esperados.

Por outro lado, as variáveis exógenas, dificilmente terão a mesma precisão de controle mantido em relação às variáveis endógenas, devido ao fato de estarem sujeitas a variações do ambiente externo e das condições de mudança do cenário global da economia, da política, dentre outros, que podem ser do conhecimento da empresa e serem acompanhados por ela, mas que estão fora do seu controle. Pode ser conferido ao Sistema de Informação, a característica de instrumento para organização dos dados da empresa e imprescindível ao processo decisório.

A elaboração dos modelos de planilhas de acompanhamento da DRE permitiu uma verificação mais precisa do comportamento de todas as variáveis que compõem o resultado do exercício, e inclusive, a identificação dos impactos de cada uma delas na composição dos resultados dos períodos considerados pelo estudo.

A partir dos modelos de planilhas propostas pelo presente estudo, algumas considerações foram realizadas e alguns questionamentos foram levantados, para direcionar a empresa no seu processo decisório e na busca por melhores resultados. O modelo proposto teve a sua aplicabilidade testada pelo presente estudo, e pode ainda ter os seus resultados comprovados no decorrer do seu desenvolvimento.

SIG E SUA IMPORTANCIA PARA TOMADA DE DECISOES

Parte superior do formulário

Parte inferior do formulário

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS E SUA IMPORTÂNCIA PARA TOMADA DE DECISÕES

RESUMO – O sistema de informação gerencial vem a ser um fiel aliado ao gestor no processo de tomada de decisão. A forma como dados são processados até ser gerada a informação é que leva ao estudo do SIG, e a informação é de suma importância para que o a decisão seja tomada conforme o ambiente a qual a empresa esta inserida. Este artigo tem como objetivo conceituar o que é o sistema de informação gerencial, mostrando sua importância e benefícios para as empresas que adotam o SIG como diferencial estratégico e como ferramenta fundamental no processo decisório da administração estratégica.

Para melhor compreensão do leitor, têm-se casos de empresas que utilizam o SIG para fortalecer seu processo decisório.

Introdução

Um dos maiores desafios dos sistemas de informações é assegurar de forma confiável a qualidade e agilidade da informação que é imprescindível para as organizações e seus gestores. Tornando-se um diferencial onde o planejamento coleta e selecionam dados, levando ao nível estratégico da organização para transformá-los em informações com alto aproveitamento para a definição de estratégias, planos e metas a se atingir.

Os sistemas de informações não dependem somente de informática ou tecnologia para serem elaborados, dependem sim de conhecimentos administrativos e operacionais. Pois as empresas sempre tiveram a necessidade de fazer os controles, seja financeiro, de produção ou de estoques. E esses controles eram feitos de forma manual, através de fichas arquivadas em armários, acumulando grande quantidade de papéis e dificultava a consulta rápida por gestores para adquirir alguma informação relativa ao controle daquele setor. Um exemplo é o que aconteceu com a Revolução Industrial, onde as empresas trocaram a manufatura para a utilização de máquinas o que aumentou em larga escala a produção, gerando com isso os estoques e sendo controlados por fichas de prateleiras, ou seja, um sistema de informações simples controlado por pessoas.

Ao longo dos anos, mais precisamente na década de 70 do século XX, surgiram os computadores nas organizações, sendo marcado como a era da informática. O computador começou a ser implantado para o controle de estoques que era com maior rigidez e rapidez, controlar o setor financeiro gerando melhorias para controle de entradas e saídas, ou seja, cada setor passou a ser controlado separadamente por computador. E com o tempo houve uma interligação entre os setores, havendo uma interação por meio de sistemas interligados por um só computador “mãe”, ligando todos os setores para facilitar a tomada de decisão por cada um.

A era da informação é responsável pelo valor adicional às tomadas de decisões pelo administrador, pelo objetivo de melhorar os resultados da empresa e o apoio de forma confiável da informação adquirida. Nesse sentido, o presente artigo tem objetivo de avaliar a importância dos sistemas de informações gerenciais na gestão das empresas para a tomada de decisões.

1. Dados, Informação e Sistema.

É necessário, num primeiro momento, conceituar elementos que norteiam as empresas nos seus negócios. Nesse aspecto, BATISTA (2005, p.20) diz que “do ponto de vista da administração de empresas em concordância com a definição de sistemas, existem dois elementos fundamentais para a tomada de decisões: os canais de informações e as redes de comunicação”. Os canais de informações são de onde as empresas adquirem os dados, já as redes de comunicação direcionam para onde os dados deverão ser direcionados.

É importante que a organização saiba definir o que é dado e informação, pois o sucesso ou o fracasso da empresa por vezes pode depender da aplicação correta desses elementos para solução de problemas na tomada de decisão. Por meio da informação os gestores conseguem identificar tanto as oportunidades quanto as ameaças que o ambiente oferece a empresa.

Segundo O’BRIEN (2004, p. 133):

Os dados são um recurso organizacional essencial que precisa ser administrado como outros importantes ativos das empresas. A maioria das organizações não conseguiria sobreviver ou ter sucesso sem dados de qualidade sobre suas operações internas e seu ambiente externo. As organizações e seus gerentes precisam praticar o gerenciamento de dados, uma atividade que aplica tecnologias de sistemas de informação como gerenciamento de banco de dados e outras ferramentas gerenciais à tarefa do administrar os dados de uma organização para atender às necessidades de informação dos usuários.

OLIVEIRA (2001, p. 36) conceitua dado como “qualquer elemento identificado em sua forma bruta, que por si só, não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação”. O dado é o nascimento de uma informação, sendo este necessário para que a informação seja aproveitada, pois de nada adianta um dado qualquer que não seja de interesse da organização. No dizer de BATISTA (2005, p. 20) “entende-se dado como tudo que é gerado no dia-a-dia da empresa”. Assim, para a compreensão de determinado fato ou situação dentro da organização, é necessário que os dados se transformem em informação. Na figura abaixo se tem o modelo de como a empresa pode ser retratada, segundo BATISTA (2005, p. 18):

Vários conceitos de informação são encontrados nos livros de administração, os autores que estão preocupados em trabalhar com informações consistentes o bastante para ser útil ao administrador na sua decisão. Para OLIVEIRA (2001, p. 37):

A informação é o produto da análise dos dados existentes na empresa, devidamente registrados, classificados, organizados, relacionados e interpretados em um determinado contexto, para transmitir conhecimento e permitir a tomada de decisão de forma otimizada. A informação representa a consolidação de poder na empresa, desde o momento de posse dos dados básicos que são transformados em informação, até a possibilidade de otimizar conhecimentos técnicos, domínios de políticas e possibilidade de maior especialização e consequente respeito profissional ao executivo considerado.

Segundo PADOVEZE (2000, p. 44), o conceito de valor da informação está relacionado com:

I. A redução da incerteza no processo de tomada de decisão;

II. A relação do benefício gerado pela informação versus custo de produzi-la; e

III. Aumento da qualidade da decisão.

O valor da informação deve ser calculado pelo administrador, e dispor de informações que reduza incertezas encontradas no decorrer do processo de tomada de decisão, em consequência, de forma proporcional aumente a confiabilidade e qualidade da informação.

A busca por solução de problemas leva o gestor a unir partes que compõem a organização, o que vem a formar um sistema o qual dará condições para administrar o todo.

BATISTA (2005, p. 38) conceitua sistema como “disposição de partes de um todo, que de maneira coordenada, formam a estrutura organizada, com a finalidade de executar uma ou mais atividades ou, ainda, um conjunto de eventos que se repetem ciclicamente na realização de tarefas predefinidas”. Para OLIVEIRA (2001, p.23), que não vai muito além do conceito de Batista, define sistema “como um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função”.

Para REZENDE e ABREU (2000, p. 23), de forma geral os sistemas procuram atuar como:

I. Ferramentas para exercer o funcionamento das empresas e de sua intricada abrangência e complexidade;

II. Facilitadores dos processos internos e externos com suas respectivas intensidades e relações;

III. Meios para suportar a qualidade, produtividade e inovação tecnológica organizacional;

IV. Geradores de modelos de informações para auxiliar os processos decisórios empresariais; e

V. Produtores de informações oportunas e geradores de conhecimento.

Os sistemas permitem a empresa de conhecer o seu potencial e o potencial do mercado, fazendo com que a mesma esteja preparada para as adversidades e atuar no meio externo de forma que possa se manter diante da concorrência.

2. Sistemas de Informações

O processo de gerar informações para a tomada de decisão, através de dados coletados, processados e transformados, é chamado de sistema de informações. OLIVEIRA (2001, p. 277) define como “o processo de transformação de dados em informações”.

STAIR (1998, p. 11), afirma que: “sistemas de informação é uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e fornecem um mecanismo de feedback”.

Enquanto GIL (1999, p.14), define que “os sistemas de informação compreendem um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados segundo uma sequencia lógica para o processamento dos dados e a correspondente tradução em informações”.

OLIVEIRA (2000, p. 154) destaca a era dos sistemas de informações, e que:

“em meados da década de 1970, com os principais processos administrativos e contábeis já otimizados, o foco da informática se voltou para o desenho e para a montagem de sistemas de relatórios que atendessem às necessidades de informações dos diversos níveis gerenciais da empresa. E esses esforços também fracassaram por dois motivos: limitações tecnológicas e a equiparação equivocada de informação e dado”.

Na definição de O’BRIEN (2004, p. 6) “sistema de informação é um conjunto organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização”. Tal definição é visualizada na figura abaixo, onde as pessoas têm recorrido aos sistemas de informações para se comunicarem, utilizando, desde a alvorada da civilização, uma diversidade de dispositivos físicos (hardware), instruções e procedimentos de processamento de informação (software), canais de comunicação (redes) e dados armazenados (recursos de dados).

A empresa moderna está sujeita a enfrentar diversas modificações devido ao seu ambiente interno, e principalmente externo.

CHIAVENATO (2000, p.49), propõe que:

“a empresa é visualizada como um sistema aberto em um dinâmico relacionamento com seu ambiente, recebendo vários insumos (entradas), transformando esses insumos de diversas maneiras (processamento ou conversão) e exportando os resultados na forma de produtos ou serviços (saídas)”.

Os gestores precisam cada dia mais do apoio que os sistemas oferecem isso porque estes são confiáveis, ágeis e necessários, desde que bem conduzidos para sua utilização no momento da tomada de decisão.

2.1. Classificação do Sistema de Informação

A classificação dos sistemas é de acordo com sua forma e o tipo de retorno esperado pelo gestor para a tomada de decisão. LACOMBE e HEILBORN (2003, p. 450) “classifica os sistemas de informações em três tipos: os sistemas de informações gerenciais, os sistemas de informações para executivos e os sistemas de apoio à decisão”. BATISTA (2005, p. 35) a utilização dos sistemas de informação é representada conforme a figura abaixo.

2.2. Sistemas de Apoio à Decisão

Os sistemas de apoio à decisão é uma forma de modelo de dados para tomada de decisões com qualidade e baseadas no mesmo, ou seja, para tomar a decisão certa se baseia na qualidade dos seus dados e a capacidade de filtrar, analisar e descobrir as tendências nas quais podem ser criadas soluções e estratégias de auxílio na tomada de decisão. Para BATISTA (2005, p. 25) conceitua os sistemas de apoio à tomada de decisão, como sistemas de suporte a decisão que “podem ser considerados os sistemas que possuem interatividade com as ações do usuário, oferecendo dados e modelos para a solução de problemas semi-estruturados e focando a tomada de decisão”.

2.3. Sistemas de Informações para Executivo

Os executivos do nível estratégico necessitam obter o maior número de dados possíveis para seu planejamento, ou melhor, para a tomada de decisão de forma que possam ser visualizadas as necessidades da empresa. E ajudam a definir os objetivos a serem estabelecidos, utilizando-se de tecnologia avançada para a elaboração de gráficos e relatórios.

Para BATISTA (2005, p. 26) “esses sistemas formam a combinação dos sistemas anteriores e também com base em dados externos considerados relevantes para o processo de decisão no nível estratégico”. Através destes sistemas se tem, com o uso da computação, relatórios em tempo hábil e com melhor visualização para mudar a estrutura de problemas que surgirem no decorre do processo de tomada de decisão.

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3. Definições dos Sistemas de Informações Gerenciais

“é um sistema voltado para coleta, armazenagem, recuperação e processamento de informação que é usada ou desejada por um ou mais executivos no desempenho de suas atividades (Ein-Dor e Segev, 1983, p. 14)”.

“é um método organizado para prover o executivo de informações passadas, presentes e futuras sobre a operação interna e o ambiente da empresa. E dá suporte às funções de planejamento, controle e operação de uma empresa, fornecendo informação uniforme para assistir a tomada de decisão (Dearden, 1972, p. 92)”.

OLIVEIRA (2001, p. 40), com base nas definições dos autores acima, define SIG como “o processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados”.

Em uma definição mais voltada para a tomada de decisões, OLIVEIRA (2000, p. 171) define sistemas de informações gerenciais como:

“um método formal de tornar disponíveis para a administração, oportunamente, as informações precisas necessárias para facilitar o processo de tomada de decisão e para dar condições para que as funções de planejamento, controle e operação da organização sejam executadas eficazmente”.•.

Os sistemas de informações vêm evoluindo ao longo dos anos, pois as organizações sempre tiveram algum tipo de sistema de informação gerencial. Esses sistemas eram muito informais na sua estrutura. Mas hoje, com o surgimento dos computadores de ter a capacidade de processar e condensar quantidades de dados, o sistema de informações gerenciais ganhou destaque tornando-se um processo formal e um campo de estudo.

4. Importância do SIG para as organizações

A importância dos sistemas de informações vai além do que poderia considerar somente como coletarem dados e transformá-los em informações. A qualidade da informação é uma característica de tornar produtos e serviços valiosos para a organização. As atribuições abaixo estão em forma de resumo da importância da informação para o gestor da empresa.

5. Aspectos que fortalecem a tomada de decisão

A informação é o insumo mais importante para as tomadas de decisão. Segundo LACOMBE e HEILBORN (2003, p. 450):

“o que caracteriza, na empresa, o sistema de informações gerenciais, não é o fato de se dispor de um conjunto de informações arrumadas de forma inteligível, mas sim sua integração, consistência, processamento e comunicação, incluindo a forma de apresentação e o acesso dos administradores ao sistema, bem como a sua eficácia e utilidade gerencial para ações e providências administrativas em tempo hábil”.

Esse aspecto fortalece a tomada de decisão e deixa o administrador integrado nos processos dentro da empresa.

Para OLIVEIRA (2000, p. 174), a relação dos sistemas informativos, que geram informações decisórias, contribui para eficácia do gestor no exercício das funções de planejamento, organização e controle na gestão das empresas, pressupondo:

A predisposição de um esquema de planejamento em seus níveis estratégico, tático e operacional, contemplando todos os centros de responsabilidade da empresa;

O levantamento contínuo e imediato dos resultados da gestão empresarial;

A comparação dos resultados efetivos com dados previstos, constantes do processo de planejamento;

A análise das variações entre os resultados apresentados e o planejamento efetuado, bem como a regularização dos desvios, por meio do funcionamento dos centros de responsabilidade da empresa.

Não se tem uma forma quantitativa de avaliar o benefício de um sistema de informação gerencial, pois há certa dificuldade em avaliar a melhoria no processo decisório da empresa. Mas há segundo OLIVEIRA (2000, p. 173), uma lista de hipóteses sobre o papel que o SIG traz para a empresa após sua implantação, o que propicia ao gestor um entendimento, ainda que genérico, de sua importância. Com isto, os sistemas de informações gerenciais podem trazer os seguintes benefícios para as empresas:

Redução de custos das operações;

Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço;

Melhoria na produtividade, tanto setorial quanto global;

Melhoria nos serviços realizados e oferecidos;

Melhoria na tomada de decisão, por meio do fornecimento de informações mais rápidas e precisas;

Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão;

Fornecimento de melhores projeções dos efeitos de decisão;

Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações;

O processo de tomada de decisão é a essência da administração, e consiste na busca e no caminho a ser perseguido e que seja viável, propiciando o melhor resultado final. OLIVEIRA (2001, p. 146):

“o processo de tomada de decisão, também, implica o conhecimento prévio das condições básicas na empresa e de seu ambiente, bem como uma avaliação das consequências futuras advindas das decisões tomadas, e esse conhecimento é propiciado pelas informações de que o tomador dispõe sobre as operações da empresa, seus concorrentes, fornecedores, mercado financeiro, mercado de mão de obra, decisões governamentais etc.”

O processo decisório pode ser o sucesso da empresa quando da sua tomada de decisão correta e as fases deste processo, segundo OLIVEIRA (2001, p. 147) é:

Identificação do problema;

Análise do problema, a partir da consolidação das informações sobre o problema. Para tanto, é necessário tratar o problema como um sistema;

Estabelecimento de soluções alternativas;

Análise e comparação das soluções alternativas, através de levantamento das vantagens e das desvantagens de cada alternativa, bem como da avaliação de cada uma dessas alternativas em relação ao grau de eficiência, eficácia e efetividade no processo;

Seleção de alternativas mais adequadas, de acordo com critérios preestabelecidos;

Implantação da alternativa selecionada, incluindo o devido treinamento das pessoas envolvidas; e

Avaliação da alternativa selecionada através de critérios devidamente aceitos pela empresa.

Redução dos níveis hierárquicos.

7. Tomada de decisão

A tomada de decisão esta presente em todas as funções do administrador, e através delas podemos: planejar, reanexar, coordenar e controlar. Os sistemas de informações são utilizados pelo gestor para apoiar a tomada de decisão de forma eficiente e racional, podendo antecipar o futuro e reduzir riscos de incerteza.

LACOMBE e HEILBORN (2003, p. 441), diferem as decisões em dois tipos: decisões programadas e decisões não programadas. As decisões programadas são as que ocorrem com certa frequência, enquanto as não programadas são decisões novas, sem precedentes, que requerem tratamento especial. Há ainda as decisões estratégicas que envolvem a definição precisa do negócio ou sua alteração e têm impacto em longo prazo e grande dificuldade de serem desfeitas. Essas decisões tendem a ser mais importantes e são tomadas por níveis hierárquicos mais elevados da organização.

O auxílio que os sistemas de informações gerenciais dão no processo de tomada de decisão é a obtenção de relatórios periódicos com rapidez. Para LACOMBE e HEILBORN (2003, p. 451):

Um sistema de informações gerenciais inclui informações coerentes e consistentes de todas as áreas e essas informações devem estar à disposição de quem delas precisa no momento certo. Os relatórios gerados costumam atender às necessidades gerenciais de grande número de executivos de diversos níveis; por isso os relatórios tendem a ser relativamente inflexíveis, requerendo esforço e custo para mudá-los. Nem sempre é possível obter as informações desejadas com a rapidez desejável, embora esse seja um dos seus objetivos. Sua principal finalidade é o controle, envolvendo ações corretivas quando necessário.

O processo de tomada de decisão esta diretamente ligado ao potencial informativo do sistema de informações que a empresa utiliza, sendo este o gerador de informações de auxilio para o gestor;

8. Empresas e os Sistemas de Informações

A seguir será demonstrado um levantamento referente a empresas que adotaram os sistemas de informações e obtiveram resultados expressivos.

8.1 Internacional Rectifier, Blair e Pillsbury: análise de negócios para apoio à decisão

Na International Rectifier Corp., uma produtora de semicondutores de controle de energia sediada na Califórnia, o gerente de análise financeira, Doug Burke, informa que o software Essbase da Hyperion Solutions possibilitou à companhia “afastar-se um pouco mais de nosso (sistema de médio porte) IBM AS/400” e, assim, extrair e analisar dados de vendas quase de graça. Burke esperava maiores reduções de custo depois de algumas semanas, quando fosse instalada a versão 6.1 do Essbase, com atributos que permitissem aos usuários uma análise dinâmica de dados, cruzados com dimensões adicionais (como as áreas de vendas), sem precisar armazenar aqueles cálculos e, em conseqüência, aumentar o tamanho do banco de dados. A Internacional Rectifier decidiu utilizar o Essbase não apenas com o objetivo de reduzir os custos e o tempo que leva para coletar dados, mas também para padronizar a forma como os dados são agrupados a fim de melhorar a tomada de decisão. “Gostem de números ou não, todas as pessoas concordam com eles e podem se concentrar mais na análise dos dados do que em sua coleta”, explica Burke.

8.2 Pepsi Corporation

A PepsiCo e a Sedgwick James, Inc., a segunda maior corretora de seguros do mundo, desenvolveram um DDS de administração de riscos para ajudar a minimizar as perdas da PepsiCo derivadas de acidentes, roubos e outras causas. A seguradora utiliza o sistema INFORM de administração de riscos que combina o poder analítico de modelagem de apoio à decisão do Focus com as possibilidades de análise gráfica da Focus/EIS para Windows. Em decorrência disso, os gerentes da PepsiCo em todos os níveis podem localizar tendências críticas, desagregar em busca de informações de backup, identificar problemas potenciais e planejar maneiras de minimizar riscos e maximizar lucros, o que facilita a tomada de decisão.

8.3 Procter & Gamble

No ano de 1996, quando portal era apenas o nome composto de uma porta, a divisão de TI da Procter e Gamble Co. começou a desenvolver um sistema rudimentar para compartilhar documentos e informações na intranet da empresa. Enquanto as demandas de usuários e o número de páginas de rede apoiados pelo sistema cresciam, a equipe de TI ampliava o escopo deste catálogo de conhecimento global. O grande sistema é um imenso banco de informações que permite a todos os 97.000 funcionarios da Procter & Gamble em todo o mundo de encontrarem informações específicas para suas necessidades.

Embora o sistema ajudasse a manter coerência de grande quantidade de dados, ele ainda conduzia a uma sobrecarga de informações. “O que a Procter & Gamble realmente precisava era uma forma de personalizar a informação de cada funcionário, com base em seu trabalho”, diz Dan Gerbus, gerente de projetos da empresa.

Gerbus diz que funcionários da Procter & Gamble serão capazes de olhar para seu “painel”, que lhes oferecerá uma visão prefixada de várias fontes de informações, e encontrar toda a informação atualizada que precisem para tomar decisões sobre novos produtos, campanhas de propagandas e outras iniciativas. “Se um gerente sempre precisar localizar algumas peças-chaves de informação, seremos capazes de construir um painel para isso”, diz Gerbus. “Mas também forneceremos as ferramentas para que consigam a aplicação ou fonte de dados para uma análise mais profunda”.

Considerações Finais

As empresas encontram-se em um ambiente competitivo e acirrado, em busca de novos clientes, de novos produtos e de reduzir custos operacionais. Ao decorrer dos anos são criados métodos que ajudam ao gestor tomar decisões para o melhor andamento da organização, sendo que nas últimas décadas os sistemas de informação foram essenciais para auxiliar o gestor neste processo decisório. Os sistemas de informações são classificados em: gerenciais, de apoio à decisão e para executivos. Estes têm o objetivo de aproximar o gestor das situações que a empresa estar sujeita no seu ambiente, sendo que o sistema de informações gerenciais pode ser considerado o agrupamento dos demais, por ter como finalidade o processamento dos dados em informações para o gestor no desempenho de suas atividades.

O modelo gerencial de entrada de dados, processamento, e saída da informação já transformada, é um modo de visualizar o processo que os sistemas trazem para dentro da organização. Captam dados e transformam em informação para que o gestor disponha de uma ferramenta poderosa na tomada de decisão. A tomada de decisão, quando auxiliada por um sistema de informação adequado, ajuda o gestor a exercer funções fundamentais da administração.

O sistema de informações gerenciais quanto mais ágeis e confiáveis for, melhor será para a empresa que o tiver, pois inúmeros são os benéficos e a sua importância para o gestor chegar a uma tomada de decisão eficaz. Hoje as empresas que implantam o SIG dão um passo à frente da concorrência. Sua importância, destacada neste artigo, é a proximidade que os setores passam a ter com a utilização de um sistema integrado para gerar as informações, e dispor as mesmas para o gestor. É através da informação que o processo decisório se torna eficiente nas funções exercidas pelo administrador, e este processo depende de informações oportunas e de conteúdo confiável para que seja tomada a decisão adequada.

Inúmeros são os benefícios que a utilização do SIG traz para a empresa, e entre eles destacam-se os internos e externos que proporcionam o gerente de ter um suporte para o planejamento estratégico, o nível mais alto da empresa, de tomar as decisões conforme o que o SIG processa e transforma em relatórios de uso no planejamento.

Nos casos apresentados das empresas que adotaram sistemas para melhorar seu processo de decisão, mostra que elas estão preocupadas em acelerar a forma de transformar os dados em informações precisas para minimizar custos e aproximar os setores. E o mais importante desta adoção de sistemas, é o auxílio dos sistemas de informações para a tomada de decisão.

Portanto, o sistema de informações gerencia, cada vez mais serão de suma importância para o gestor no seu processo decisório. A proximidade da informação para os gestores deixam-nos com ferramentas importantes e aceleram o processo de ação para uma decisão coerente com a situação desejada pela a empresa.

ETAPA 2

Esta atividade é importante para que você evidencie, juntamente com seu grupo, as vantagens competitivas que os Sistemas de Informações proporcionam às empresas.

Passo 1 (Equipe)

O novo perfil do Administrador

Desde a oficialização da profissão de Administrador, em 9 de setembro de 1965, o mercado de trabalho, as organizações e principalmente a amplitude da profissão vem passando por profundas transformações até os dias atuais. Cada vez mais os profissionais que atuam na gestão, principalmente como gerentes e executivos, estão se defrontando com novos desafios, impostos pela grande competitividade e necessidade constante de inovação. Nesse contexto, o atual administrador deverá ter bem claro qual seu papel, que conhecimentos devem ter e quais habilidades lhe serão exigidas, para conseguir se sobressair num ambiente acelerado e de mudanças.

Atualmente, dentre os vários fatores que influenciam a tomada de decisões nas organizações, pode-se dizer que o de maior dificuldade de gerenciar é o tempo, pois além de escasso, é verdadeiramente não renovável. A capacidade de reação rápida, de decidir e responder às situações em um curto espaço de tempo é indispensável tanto aos gestores como às organizações e se constitui em vantagem competitiva. Assim, o administrador deve decidir com assertividade e com rapidez, perseguindo continuamente o aprimoramento desta habilidade.

Durante sua formação, o administrador estuda as diversas áreas de uma organização, para conseguir uma visão completa e abrangente. O profissional contemporâneo deve sempre desenvolver um pensamento sistêmico, entendendo a organização como um todo, suas interconexões, suas relações, seus processos, porém, deve também ter conhecimentos específicos, normalmente obtidos por meio de cursos de pós-graduação e especializações, o que enriquecerá e muito sua atividade.

A utilização dos recursos de Tecnologia da Informação (TI) é indispensável para a gestão de qualquer negócio, seja por exigências fiscais, seja pela busca de eficiência operacional, redução de custos ou até mesmo para conseguir manter-se competitivo. O gestor deve conhecer as tecnologias disponíveis e os benefícios que podem trazer ao seu negócio, estar atento ao que é feito pelo mercado e principalmente quais são as tendências que devem impactar sua atividade. De posse dessas informações, cabem sempre análise e verificação da estratégia da empresa, o alinhamento das tecnologias e suas projeções com essas estratégias, pois os rumos serão ou deverão ser mudados, diante de inovações tecnológicas que surgem ou venham a surgir e interfiram na atividade da empresa.

Independente dos conhecimentos e habilidades que o profissional tenha e desenvolva, é importante que busque também crescimento pessoal, pois este irá impactar em suas atitudes e estas, por sua vez, influenciam diretamente os resultados, seja como líder ou como membro de uma equipe. Como líder, suas atitudes deverão inspirar os demais ao alcance dos objetivos pretendidos, mostrando os caminhos e os incentivando, desta forma, indo além da técnica.

Enfim, aquele que consegue ser um estrategista capaz de conduzir sua equipe aos objetivos da organização, hábil e rápido para tomar decisões assertivas, atento às novas tecnologias, conciliando características de flexibilidade e inventividade para a solução de problemas do dia-a-dia, pode considerar-se um bom administrador!

Título: Sistema de Informações Gerenciais e a Contabilidade de Custos

RESUMO

O presente trabalho demonstra a importância do Sistema de Informações Gerenciais – SIG – para tomadas de decisões pelos diversos segmentos das organizações.

Através de definições objetivas, são apresentadas as condições necessárias para implantação de um SIG, assim como todas as etapas indispensáveis ao seu desenvolvimento. No decurso do trabalho, são oferecidas alternativas entre criar umSIG ou aproveitar ao máximo a capacidade dos sistemas existentes. Além disso,

evidencia-se a integração entre o SIG e a contabilidade. Ficou comprovado que o SIG constitui o primeiro passo para o controle da informação, tornando-se necessária a implementação de outros sistemas/recursos para embasar a tomada de decisões eficientes e eficazes.

1. Introdução

Este trabalho foi elaborado para apresentar os modelos de Sistemas de Informações Gerenciais – SIG – em suas diversas etapas, assim como a necessidade de integração entre o SIG e a Contabilidade, pois, a despeito de existirem sistemas mais modernos, o SIG constitui o passo inicial para o processamento e formatação.

de informações com o uso de tecnologias disponíveis.

No capítulo 2, apresenta-se a importância da ética para a tomada de decisão. Já no capítulo 3, são caracterizados os sistemas de informações, assim como os seus componentes. O capítulo 4 trata do modelo de Sistema de Informação Gerencial-SIG, suas vantagens, limitações e formas de implantação. No capítulo 5,

desenvolve-se a integração entre a Contabilidade de Custos e o Sistema de Informações Gerenciais (SIG). Finalmente, no capítulo 6, tem-se uma reflexão sobre a necessidade da informação gerencial contábil.

2. A Ética e a Tomada de Decisão

A tomada de decisão exige o conhecimento de algumas ferramentas ou modelos, que podem ser simples ou complexos. Todavia, o mais importante é que sejam funcionais, pois a qualidade dos dados é determinante para consecução dos objetivos a serem alcançados.

Dentre um conjunto limitado de alternativas, as hipóteses de preferências completas e transitivas deverão ser suficientes para permitir a mensuração numérica da preferência por determinada proposta. Dessa forma, existem algumas condições indispensáveis antes de ser feita a opção, como se pode observar abaixo:

☺ as preferências são completas e transitivas;

☺ entre dados com resultados idênticos, é escolhido àquele que tem maior.

probabilidade de ocorrer;

☺ situações complexas de apostas podem ser decompostas em situações mais

simples;

☺ existência de uma aposta segura que seria ideal.

A correta tomada de decisão é um problema que antecede a existência da empresa e pode adentrar também o campo da ética. Os estudiosos da ética têm proposto diversas alternativas para orientar a tomada de decisão. se enfoques, dentre outros, estão sintetizados em duas categorias amplas: a de ontológica, que enfatiza o.

motivo para alcançar o objetivo e a teleológica, que se concentra no próprio objetivo.

Às vezes, diz-se que os deontólogos destacam o que é certo; enquanto os tisiólogos se preocupam com o que é bom. Aqueles argumentam que motivos maus jamais podem ser justificados por bons objetivos; enquanto estes entendem que objetivos maus viciam objetivos bons.

Considerando que a Contabilidade produz informações visando à tomada de decisão, a ética desempenha um papel potencialmente importante na ampliação do conhecimento e um referencial útil para tal empreitada.

3. Sistemas de Informações

Tratar de Sistemas de Informações vão nos reportar a alguns conceitos básicos e indispensáveis para se entender o seu correto funcionamento. Existem inúmeras definições de tais elementos, entretanto tudo tende a convergir para uma mesma direção, como pode ser verificado abaixo:

☺ dado: elemento em estado bruto, primário e isolado, sem significação capaz de gerar uma ação. A título de exemplo, podemos citar: ativo, passivo, capital, lucro, vendas, etc. Logo, há necessidade de algum tipo de.

processamento para se chegar a uma conclusão ou observação sobre a empresa;

☺ informação: é o dado trabalhado e processado dentro das especificidades exigidas pelos usuários, com significado próprio, relevante e utilizado para causar uma ação proveniente do processo de tomada de.

decisão. Prosseguindo o mesmo juízo do exemplo anterior, o ativo de uma empresa devidamente estruturada e organizada, agregado a outros dados como vendas, passivo e lucro, pode informar o giro do ativo, a participação de capital de terceiros e o retorno sobre o investimento;

☺ sistema: combinação de partes coordenadas para um mesmo resultado, ou de maneira a formar um conjunto organizado.

4. Sistema de Informação Gerencial – SIG

Os sistemas de informações gerenciais estão relacionados às atividades de gestão, tendo como objetivo fornecer subsídios às diversas áreas funcionais da organização e oferecer assistência às tomadas de decisões para identificar e corrigir problemas de competência gerencial. Além disso, também auxiliam no processo de.

planejamento e controle empresarial, tratando os vários bancos de dados dos sistemas transacionais.

Considerações Finais

Usualmente, a informação gerencial contábil tem-se apresentado como financeira.

Todavia, este campo de atuação foi-se ampliando para incluir, também, informações operacionais, tais como: custo de produção, fornecedores, unidades produzidas e medidas de lucratividade dos produtos, serviços e clientes. Pode medir também o desempenho de unidades operacionais descentralizadas, como as.

divisões e os departamentos.

Esse tipo de conhecimento representa um dos meios primários pelos quais os funcionários, gerentes e executivos recebem opinião sobre suas atuações, capacitando-os a aprenderem com o passado e, consequentemente, aperfeiçoarem-se para o futuro.

Os sistemas de informações gerenciais têm por finalidade auxiliar e dar suporte no processo de cumprimento das metas e objetivos traçados pela organização. Esses sistemas deverão fornecer aos administradores ou executivos, informações que permitam controlar, organizar e planejar, de forma eficiente e eficaz as diversas.

áreas funcionais da organização.

Vale salientar que, atualmente, com o grande avanço da tecnologia de informação, têm-se fornecido informações gerenciais em tempo real, permitindo decisões rápidas e adequadas.

A integração do SIG com a Contabilidade é fundamental para a gerência trabalhar com as ferramentas de planejamento e controle objetivando a tomada de decisão eficiente e eficaz, e contribuindo para assegurar o valor agregado aos bens e serviços de uma organização.

Sendo o SIG, apenas o primeiro passa para um controle efetivo da informação, há necessidade de envolveram outros sistemas, a fim de que os gestores mantenham-se cada vez mais atualizados com as novidades desse mercado, tomando decisões fundamentadas em recursos da moderna tecnologia.

É sabido que as empresas obtêm sucesso e prosperam com base na elaboração de produtos e de serviços que os clientes valorizam porque foram produzindo e distribuídos por meio de processos operacionais eficientes, e cujos resultados foram efetivamente divulgados e vendidos aos consumidores pelas empresas. Portanto, a

informação gerencial contábil não pode garantir o sucesso dessas atividades organizacionais críticas, porém seu mau funcionamento resultará em severas dificuldades para as organizações.

VANTAGENS COMPETITIVAS CONSEGUE IDENTIFICÁ-LAS NA SUA EMPRESA

Muito se fala e se escreve a respeito das vantagens competitivas ou de diferencial competitivo das empresas. Vantagem competitiva é a capacidade de uma empresa agregar maior valor do que outras empresas no mesmo produto. Uma determinada empresa pode ter vantagem competitiva, ou não, sobre outra empresa que atue no mesmo mercado ou mesmo setor de negócios. Um exemplo de vantagem competitiva pode ser a ausência de concorrentes. A vantagem competitiva procura isolar as características de oportunidades únicas de produtos-mercados que darão à empresa forte posição competitiva. Ela deve ser necessariamente apropriável, ou seja, deve ser capaz de reter para a empresa o valor agregado que criou. Uma vantagem competitiva forma a base para o sucesso corporativo. Fica evidente que o rumo mais adequado para a futura estratégia empresarial será aquele em que a empresa possa distinguir-se favoravelmente de suas concorrentes. A busca da vantagem competitiva incentiva o desenvolvimento de competências distintas e direciona para otimização de custos de distribuição ou diferenciação de maior valor para o consumidor. Os indicadores de vantagem de posição são as habilidades de altas influências e recursos que fazem o máximo para reduzir custos ou criar valor ao cliente. Cada atividade na cadeia de valor de uma empresa é influenciada pelo efeito combinado destes indicadores (Porter 1985). Mas você pequeno empresário consegue identificar na sua empresa quais são essas vantagens e está usando-as para melhorar seu negócio, para ter um diferencial de vantagem em relação aos seus ocorrentes ou para se mantiver no mercado. Vamos citar algumas vantagens que muitas empresas usam independente de seu tamanho que poderão ser de ajuda: - A sua Marca é conhecida, você a destaca nos rótulos, nas embalagens, nas notas fiscais, nas correspondências internas e externas, nos envelopes, nos e-mails, nos veículos da empresa, e ela está devidamente registrada e nas categorias corretas. - A Localização de sua empresa favorece a distribuição de seus produtos tanto por rodovias, como por portos, como por aeroportos, ou avenidas; favorece também o acesso de seus funcionários e dá a devida segurança. - Seu Preço é o que os clientes desejam pagar ou é uma limitante para que você possa ampliar seu negócio. - A Qualidade de seus produtos é reconhecida pelos clientes e consumidores ou é considerada “segunda linha” ou “carregação”. - A Força de Venda é dedicada, conhece bem o produto e o mercado, está motivada e treinada, conhece as necessidades dos clientes ou é apenas “tirador de pedidos”. - Os Pontos de Vendas são suficientes para atender o maior número de clientes, estão bem localizados, organizados e bem supridos. - A sua Assistência Técnica é suficientemente ágil e poderá ser encontrada em todo território em que se vende o produto. - A Garantia que cobre seus produtos é um atrativo ou está abaixo do que seus concorrentes oferecem. - A rapidez na Entrega faz de sua empresa a primeira opção dos seus clientes e consumidores. - Seu SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) está sempre disponível, seus atendentes são claros, objetivos e preparados para responder e solucionar problemas. - Sua Rede de Distribuição dá a devida atenção aos seus produtos ou coloca outros concorrentes como prioritários. - Sua empresa tem um Plano de Negócios para monitorar todo o trajeto, rentabilidade e viabilidade de seu produto. - Tem também um Planejamento Estratégico por mais simples que seja para você corrigir rapidamente algo que não esteja ocorrendo como o planejado. - Seus Funcionários estão Motivados e faz da empresa o seu próprio negócio, isto é; vestem a camisa, o boné e tudo que for necessário. Vantagem Competitiva Sustentável é a capacidade de se manter a Vantagem Competitiva ao longo do tempo a despeito de entradas no mercado ou de tentativas de imitação por concorrentes. A melhor medida da sustentabilidade de uma vantagem competitiva é por quanto tempo uma empresa conseguirá desfrutar de uma lucratividade acima da média do mercado ano a ano. A estratégia competitiva preocupa-se com a posição da empresa em relação aos seus concorrentes no mercado escolhido; ela é o casamento das capacidades internas com os relacionamentos externos. Uma estratégia bem sucedida é baseada em fazer bem o que os concorrentes não podem, ou não podem prontamente, mas não em fazer o que eles podem ou já fizeram.

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VANTAGEM COMPETITIVAO que é vantagem competitiva? O que é um diferencial?Diferencial é tudo aquilo que faz com que algo ou alguém fique diferente.Vantagem competitiva ou diferencial competitivo é uma ou um conjunto de características que permitem a uma empresa diferenciar-se, por entregar mais valor aos seus clientes, em comparação aos seus concorrentes e sob o ponto de vista dos clientes.

Como a vantagem competitiva é algo que torna a sua empresa - ou você - diferente para melhor, aos olhos dos seus clientes, também é conhecida como diferencial competitivo.

Ou seja: VANTAGEM COMPETITIVA, ou diferencial competitivo, para um dado segmento de errado, é a razão pela qual os seus clientes escolhem a oferta da sua empresa, e não a dos seus concorrentes, exatamente porque sua oferta tem algo - a vantagem competitiva - que eles buscam e é única ou melhor do que a oferta dos concorrentes.Ou resumindo: VANTAGEM COMPETITIVA é o que faz com que a sua oferta seja a escolhida pelos seus clientes e clientes potenciais, dentre todas as ofertas disponíveis no seu mercado de atuação.A VANTAGEM COMPETITIVA é sempre relativa

Não há nada que seja, a priori, uma vantagem competitiva. As vantagens competitivas somente serão vantagens e competitivas quando e se ajudarem a estabelecer uma oferta com características que forneçam razões para os seus clientes escolherem a sua oferta, e não a oferta dos seus concorrentes.Vantagem competitiva é sempre uma posição relativa dentro do seu mercado ou segmento de atuação. Se os seus concorrentes têm bom atendimento, bom atendimento não é vantagem competitiva, é obrigação.

Se os seus concorrentes usam o conhecimento para criar ofertas de valor para o cliente, o uso de conhecimento é uma obrigação para a sua empresa competir no mercado, não uma vantagem competitiva.Vantagem competitiva é sempre algo que realça a sua oferta sobre a oferta dos concorrentes. Por isso, relativa. Os tipos de VANTAGEM COMPETITIVA

Há duas maneiras de se ter uma vantagem competitiva: ser único (a melhor) ou ser diferente (a mais comum).Dentre os Fatores Chave de Sucesso: (Relevância, Reconhecimento, Receptividade, e Relacionamento), os 5Rs, o Reconhecimento é que trata da vantagem competitiva.O "Reconhecimento" refere-se a você ter um serviço único ou diferente para os seus clientes, refere-se a você produzir um serviço ou produto com características que levem o cliente a comprar de você e não dos concorrentes. Então "Reconhecimento" e vantagem competitiva têm o mesmo conceito.Mas o que caracteriza uma vantagem competitiva?As características das VANTAGENS COMPETITIVAS:

Qualquer vantagem competitiva deve ter as seguintes características:1. A vantagem competitiva precisa ter valor para os clientes.

Não basta ser diferente ou único essa diferença ou unicidade precisa ser desejada, buscada, almejada pelos seus clientes. Uma vantagem competitiva que não agregue valor para os clientes, que eles não tenham interesse, não é vantagem competitiva, é desperdício!2. A vantagem competitiva não pode ter outras vantage

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