TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Sociedade, Direito E Cidadania

Artigos Científicos: Sociedade, Direito E Cidadania. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/9/2014  •  2.618 Palavras (11 Páginas)  •  258 Visualizações

Página 1 de 11

1 - No Brasil, os institutos de pesquisa costumam classificar a sociedade por letras, partindo do A, o estrato mais alto da estrutura social, correspondente aos ricos, passando pelos estratos intermediários, as classes médias que são identificadas como classes B e C e os estratos de renda mais baixos na hierarquia social, as classes D e E. No quadro a seguir, temos uma visão das classes sociais no Brasil, estratificadas pelo salário mínimo e pela renda familiar.

Classe social

Faixa salarial (SM)

Renda familiar

A acima de 20 acima de R$10.200,00

B 10 a 20 R$5.100 a R$10.200,00

C 4 a 10 R$2.040,00 a R$5.100,00

D 2 a 4 R$1.020,00 a R$2.040,00

E menos de 2 s.m.

Menos de R$1.020,00

Quadro - Classes sociais no Brasil por Renda Familiar em Salário Mínimo. Fonte: IBGE

A sociedade de classes, uma vez estabelecida, pode sofrer alterações. A estrutura social estratificada em classes sociais evidencia as diferenças, a pobreza e as desigualdades sociais em que vivem parcelas significativas da sociedade.

Com base na aula 1 - Individuo e Sociedade faça um texto dissertativo estabelecendo como a sociedade se estratifica em classes sociais e como se caracterizam. Utilize o AVA-ambiente virtual de aprendizagem e outras fontes para fundamentar sua resposta.

A mobilidade social nas sociedades capitalistas são barrei¬ras para a ascensão social não estão escritas nem são declaradas abertamente, mas estão dissimuladas nas formas de convivência social. Quando os trabalhadores começaram a se organizar e lutar por melhores condições de trabalho e de vida, a concepção de que o medo da fome incentiva ao trabalho foi substituída pelo otimismo da promoção do indivíduo pelo trabalho, os trabalhadores qualificados teriam a possibilidade de se converter em capitalistas. O que diferencia a sociedade capitalista das outras no que se refere à exploração, somente a forma como ela se efetiva. Mas as explicações dadas para as desigualdades mudam radicalmente. Na sociedade capitalista, a desigualdade é constitutiva, mas há um discurso de acordo com o qual todos têm as mesmas oportunidades e, mais ainda, pelo trabalho podem prosperar e enriquecer. Entretanto, a desigualdade não existe só no nascimento, mas é reproduzida incessantemente todos os dias, falar sobre a estratificação e as desigualdades sociais na sociedade capitalista é analisar a seguir as ideias de alguns autores que representam concepções diversas para explicar esse fenômeno social fundamental em nossa sociedade. Para Max Weber, ao analisar a estratificação social em uma sociedade, parte da distinção entre as seguintes dimensões a Econômica, Social e Politica partindo dessas três dimensões, ele afirma que muitas pessoas podem ter renda e posses, mas não prestígio, nem status, nem posição de dominação, um indivíduo que recebe uma fortuna inesperada, por exemplo, não conquistará, necessariamente, prestígio ou poder, outras podem ter poder e não ter riqueza correspondente à dominação que exercem. Exem¬plos disso são pessoas ou grupos que se instalam nas estruturas de poder estatal e burocrático e ali permanecem durante muito tempo, outras pessoas, ainda, podem ter certo sta¬tus e prestígio na sociedade, mas não possuir ri¬queza nem poder. Por exemplo, certos artistas da televisão ou intelectuais consagrados. Sendo assim, hierarquias sociais baseadas em fatores econômicos, em prestígio e honra e em poder político. As classes é todo grupo humano que se encontra em igual situação de classe, isto é, os membros de uma classe têm as mesmas oportunidades de acesso a bens, a posição social e a um destino comum. Essas oportunidades são derivadas, de acordo com determinada ordem econômica, das possibili¬dades de dispor de bens e serviços. Ultimamente temos lido e ouvido a expressão exclusão social, que aparece em nosso cotidiano na fala dos mais diferentes indivíduos, em todos os meios de comunicação e com variados sentidos, é uma proposta conformista justamente porque aceita as condições existentes como um fato consumado e não coloca em questão a possibilidade de a integração dos excluídos ser feita de forma degradada e precária. Seus defensores apenas lamentam a existência dos excluídos e propõem mais desenvolvimento para que todos possam ser beneficiados. Jamais pensam em questionar a sociedade atual.

2 - Com base na aula 06- De onde vem a cidadania? e nas fontes bibliográficas indicadas no final da referida aula, trace o panorama histórico da evolução das cidades.

A cidadania esteve e está em permanente construção, é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre buscam mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformando frente às dominações, seja do próprio Estado ou de outras instituições. No Brasil, os primeiros esforços para a conquista e estabelecimento dos direitos humanos e da cidadania confundem-se com os movimentos patrióticos reivindicativos de liberdade para o País, a exemplo da inconfidência mineira, canudos e outros. Em seguida, as lutas pela independência, abolição e, já na república, as alternâncias democráticas, verdadeiros dilemas históricos que custaram lutas, sacrifícios, vidas humanas, na Grécia de Platão e Aristóteles, eram considerados cidadãos todos aqueles que estivessem em condições de opinar sobre os rumos da sociedade. Entre tais condições, estava a de que fosse um homem totalmente livre, isto é, não tivesse a necessidade de trabalhar para sobreviver, uma vez que o envolvimento nos negócios públicos exigia dedicação integral. Portanto, era pequeno o número de cidadãos, que excluíam além dos homens ocupados, as mulheres, os escravos e os estrangeiros. Praticamente apenas os proprietários de terras eram livres para ter o direito de decidir sobre o governo. A cidadania grega era compreendida apenas por direitos políticos, identificada com a participação nas decisões sobre a coletividade, em Roma, também se encontra, patente, a ideia de cidadania como capacidade para exercer direitos políticos e civis e a distinção entre os que possuíam essa qualidade e os que não a possuíam. A cidadania romana era atribuída somente aos homens livres, mas nem todos os homens livres eram considerados cidadãos. Segundo Wilba Bernardes, em Roma existiam três

...

Baixar como (para membros premium)  txt (17.4 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com