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Por:   •  8/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  939 Palavras (4 Páginas)  •  186 Visualizações

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ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

A função produção pode ser entendida como o conjunto de atividades que levam à transformação de um bem tangível em outro com maior utilidade. Ela acompanha o homem desde a antiguidade, quando se polia a pedra a fim de transformá-la em um utensílio doméstico. A atividade produtiva como meio de subsistência e de forma organizada surge com o artesanato que posteriormente evoluiu para as fábricas.

Machline em seu artigo descreve o início da história da administração e da indústria nacional, começando com a Escola Científica de Taylor que enfatizava a eficiência fabril através da análise do trabalho, tempo e métodos (hoje denominada Engenharia Industrial) com motivação monetária. Na década de 10, Ford revoluciona os processos produtivos com o conceito de produção em massa, aumentando a produtividade e a qualidade com produtos padronizados. Descreve também a Escola Clássica, que juntava as ideias de Fayol e Weber em padronizar atividades. A Escola de Relações Humanas por sua vez, era contrária as anteriores, pois ao invés de hierarquia sugeria maior interesse pelo ser humano e uso de incentivos não monetários. Após a segunda Guerra Mundial então surge a Escola de Sistemas que utilizava o computador como ferramenta para pesquisas operacionais.

Foi nesse período que o Brasil implementou suas primeiras indústrias, de nível tecnológico relativamente simples. Durante as duas grandes guerras, o país perdeu seus fornecedores dos setores alimentícios, têxtil, mecânico e outros e teve que começar a produzir seus bens. A preocupação primeira dessas fábricas foi à conquista do mercado, aquisição de equipamentos e o domínio da tecnologia disponível.

O Just-in-case[1], caracterizada pelo “fordismo”, tendo como objetivo que se produza com a máxima capacidade de produção dos recursos, antecipando a demanda futura sob a forma de estoques. Não se desenvolvem esforços nem para balancear as capacidades nem para eliminar as variabilidades, pois o interesse é operar o tempo todo na máxima capacidade. Sendo assim, o atendimento desse objetivo principal faz com que as empresas utilizem em alguns casos os princípios do "lote econômico", tanto para a compra de insumos quanto para a produção, com técnicas de operacionalização como o Material Requirement Planning (MRP)[2] e o Manufacturing Resource Planning (MRP II)[3]. Importante enfatizar as consequências da filosofia tradicional como a constituição de estoques, mão de obra especializada pouco flexível, fornecedores escolhidos em função do menor custo.

O período entre os anos 70 e 90, o Japão conseguiu impor seus produtos industrializados aos mercados ocidentais. Uma das inovações japonesas que rapidamente foi percebida pelos administradores brasileiros foram à participação dos operários em pequenos grupos para solução de problemas de qualidade e produtividade, os chamados círculos de controle e qualidade. Uma técnica de redução de custos muito importante que começou a ser utilizada em meados dos anos 70 foi a análise de valor. Campanhas contra o desperdício e a desburocratização foram pontos importantes ocorridos na década de 80. Duas siglas entraram em cena nessa época e não cessaram nunca mais. São elas: MRP e just-in-time[4].

O MRP é um software que permite calcular quantidades de subconjuntos, componentes e matérias-primas necessárias para fabricar produtos. Essa ferramenta permite que a fila de espera entre máquinas durante a montagem seja eliminada e com isso reduzem os prazos de entrega e minimizam os estoques dos produtos em fabricação. O JIT é a filosofia de um trabalho em perfeita sincronia das suas atividades, de modo que todas as atividades ocorram no momento certo evitando assim formação de grandes estoques e filas de espera, as fábricas foram adaptadas em células com alto grau de automação, contemplando áreas muito reduzidas para estoques e sem previsão de área para retrabalho. A produção desses lotes pequenos caminha lado a lado com o processo de qualidade total, pois é necessário ter certeza de peças perfeitas, sendo assim, é de responsabilidade do operador observar e sinalizar anormalidades.

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