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Estados E Seus Problemas Contemporaneos

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Por:   •  18/4/2013  •  2.334 Palavras (10 Páginas)  •  1.338 Visualizações

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4. Com base no que vimos nesta Unidade, argumente, em cerca de duas páginas, sobre as seguintes afirmações:

a) Keynesianismo e Estado de Bem-Estar Social são duas faces da mesma moeda.

A passagem da era regulada pelo Estado para a era da regulação pelo mercado trouxe que mudanças nos aspectos produtivos, mercadológicos e trabalhistas. Os modelos adotados ofereciam benefícios essenciais para o bem-estar de sobrevivência de uma dada sociedade de suprema necessidade, bem como Saúde, Educação, Habitação, Alimentação, enfim, necessidades que todo ser humano precisa para viver.

Os modelos de Estado de Bem-Estar Social são desvantajosos pelo motivo que esse sistema jamais beneficia as pessoas que realmente precisam do Estado. São projetos que ficam lindo no papel, e quando colocado em prática, favorece a sociedade de alta renda, por ter mais acesso a todos os programas governamentais, por exemplo: se o salário sobe uma certa porcentagem, quem ganha mais de dois salários, é ótimo, dá para sentir o aumento, mas, quem recebe menos de um salário mínimo, a porcentagem também é mínima.

Com isso, não há vantagens para o trabalhador de baixíssima renda, o mesmo estará sempre almejando um sistema que realmente beneficie a sociedade na qual ele (trabalhador) convive com tantos outros com a mesma situação financeira.

Juntamente com os investimentos na produção, o Estado deveria também regular as relações de trabalho e oferecer serviços sociais básicos, de modo a permitir que as pessoas trabalhassem tranquilas e que pudessem destinar suas rendas ao consumo de bens. Os serviços públicos, por sua vez, também geravam empregos, dinamizando ainda mais a economia. Neste sentido, o Plano Beveridge era parte integrante da proposta keynesiana.

Estes métodos consistiam, entre outras coisas, em se decompor o processo de trabalho industrial em movimentos estudados e preestabelecidos, o que permitia controlar melhor o tempo de trabalho e reduzir o desperdício deste. Além disso, era preciso estimular o consumo, o que foi feito mediante acordos coletivos com os trabalhadores, em torno de ganhos de produtividade do trabalho. Paralelamente, a publicidade e a propaganda, que então ganhavam impulso, se encarregavam de estimular, em grande escala, a demanda por bens duráveis, de base industrial e tecnológica: geladeiras, carros, máquinas de lavar roupas etc.

A descomodificação da força de trabalho em diferentes níveis, onde o Estado do Bem - estar Social passou a ser visto como oneroso inflacionário, e inimigo do estado econômico. Por meio da globalização todos sofreriam e continuarias sofrendo conseqüências dos problemas de ordem social, entendendo-se pela diminuição dos serviços oferecidos pelo estado que ao final, gera o desemprego, portanto, o regime liberal seria o que se adaptaria ao momento popitico vivido pelos estados. Descomodificação, se dá no momento em que o indivíduo tem acesso a bens e serviços, através do Estado, de modo que não precisa comprometer sua renda para adquiri-los, e conseqüentemente tem aumentado o seu poder de barganha em suas negociações de emprego/renda.

De acordo com Esping-Andersen, os sistemas de proteção social também variam conforme a quantidade de pessoas cobertas e os critérios utilizados para incluí-las ou excluí-las de tal cobertura. Neste sentido, os Estados de Bem-Estar Social podem ser: universalistas, corporativos e residuais.

Esping-Andersen (1990) busca oferecer uma alternativa às teorias do Estado de Bem- Estar Social que o explicam apenas como resultado do poder de mobilização da classe trabalhadora, realçando a importância da mediação deste poder, seja pelas instituições políticas (parlamentos, partidos e competição eleitoral), seja pelas instituições sociais (formais e informais), como os sindicatos e os grupos de status, que refletem a estratificação social nos diversos países.

b) Cada modelo de Estado de Bem-Estar Social, tal como elaborado por Esping-Andersen, responde a diferentes princípios de justiça e promove a inclusão social de maneira distinta.

Esping-Andersen, G., propõe três modelos de Estado-providência cujas dimensões de análise remetem para a ideia de Estado e Mercado; estratificação e cidadania social e desmercantilização. Sendo assim, os modelos são: o modelo social democrata; o modelo corporatista e o modelo liberal (Carey-Bélanger; 2001).

Ao analisar o contexto em que se enquadra o Estado-providência, e como explicação do que se pretende estudar, insurge afirmar que a incoerência e destruturação do modelo do Estado-providência, é reflexo das situações que se conferem na sociedade, através da exclusão social e a ausência de proteção social a famílias e/ou indivíduos em situação de pobreza.

5. Elabore um texto, em uma página, sobre as vantagens e desvantagens dos diversos modelos de Estado de Bem-Estar Social frente às condições macroeconômicas impostas pela “Nova Ordem Mundial” (globalização, “financeirização” etc.).

O Estado tem o dever/poder de garantir e assegurar a todos os indivíduos todos os direitos sociais que garantam os vários direitos que vão desde a garantia da propriedade até maior deles que é o direito a vida. Cada Estado adotou e posteriormente adaptou esses vários tipos de serviços públicos que oferecem para a população conforme suas leis e seus costumes, ou seja, patrocinam ou regulam os sistemas nacionais como a saúde e a educação.

Os modelos de Estado de Bem Estar Social propostos por Esping-Andersen são:

a) Regime social-democrata;

b) Regimes democratas;

c) Regime liberal.

Estes regimes discutem os direitos sociais dos indivíduos e a descomodificação da força de trabalho em diferentes níveis, pois o Estado do Bem-Estar Social passou a ser visto como oneroso, inflacionário e inimigo do estado econômico. Diante da Nova Ordem, ou seja, por meio da Globalização, todos sofreriam (sofrem) as conseqüências dos problemas ligados a ordem social que é à diminuição dos serviços oferecidos pelo Estado que, ao final, gera o desemprego. Portanto o regime liberal seria o que se adaptaria ao momento político vivido pelos Estados.

Estes serviços sociais que o Estado oferece nada mais são do que as respostas das decisões e questões políticas e econômicas a que vem modificarem a vida da sociedade. Assim a Globalização se posiciona com nova ordem global. Globalização é: “A globalização da economia, a vertiginosa expansão do comércio internacional,

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