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Getúlio Vargas - Política Externa

Por:   •  25/11/2015  •  Resenha  •  549 Palavras (3 Páginas)  •  202 Visualizações

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Getúlio Vargas – Década de 50 e o governo eleito

Depois dos problemas do governo anterior e de seu afastamento e reclusão na sua estância em São Borja, Getúlio é eleito Senador por dois estados (SP e RS) sem mesmo se apresentar candidato. Exerceu mandato entre 1946 e 1947, quando resolve abandonar o cargo devido a fortes críticas. Após ser assediado por nomes de força política expressiva nacionalmente, GV decide lançar sua candidatura presidencial no dia 19 de abril (seu aniversário).

Com 68 anos, Vargas (PTB) percorreu todas as regiões do Brasil e no dia 3 de outubro é eleito presidente derrotando Eduardo Gomes (UDN) e Cristiano Machado (PSD – muitos membros do partido largaram o apoio ao mineiro para aliarem-se à Vargas).

        Getúlio tomou posse em 31 de janeiro de 1951, devendo estender seu mandato até 31 de janeiro de 1956. Vargas trouxe para seu ministério antigos aliados da Revolução de 1930 com os quais se reconciliou. Dentre estes destacam-se Osvaldo Aranha(Fazenda), João Neves da Fontoura e Vicente Rao (Relações Exteriores) e Batista Luzardo (Embaixador na Argentina).

        O governo Vargas foi tumultuado devido a medidas administrativas polêmicas (como por exemplo o reajuste salarial de 100%, que gerou um protesto público liderado pelos militares, seguido da demissão de João Goulart do cargo de ministro do trabalho) e diversas acusações de corrupção. Outras medidas polêmicas foram: O decreto nº 30.363, de 3 de janeiro de 1952, que dispôs sobre o retorno de capital estrangeiro, limitando-o a 8% do total dos lucros de empresas estrangeiras para o país de origem, revogado em 1991; A lei nº 2.083, de 12 de novembro de 1953, sobre a liberdade de imprensa que vigorou até 1967. Neste período Getúlio cria o BNDE (atual BNDES), o Banco do Nordeste, o Instituto Brasileiro do Café (extinto em 1990), a PETROBRAS (criou a campanha do "Petróleo é Nosso" para impedir que empresas estrangeiras pudessem explorar o petróleo em terras brasileiras - esta campanha resultou, posteriormente, na criação da Petrobrás), a CACEX do Banco do Brasil (licenciamento de exportações e importações, financiamento do comércio exterior brasileiro e a construção de estatísticas oficias sobre exportações e importações – Desativada pelo governo Collor), e o seguro agrário.

        Em março de 1952 é assinado um acordo de cooperação e ajuda militar entre o Brasil e os Estados Unidos, que vigorou até 1977 quando Geisel o denuncia. Houve uma série de acusações de corrupção a membros do governo o que levou GV a dizer que estava sentado em um “mar de lama”.

        Na madrugada de 5 de agosto de 1954, um atentado a tiros mata o major Rubens Florentino Vaz (FAB) e fere Carlos Lacerda (adversário político de GV). O atentado foi atribuído a membros da guarda pessoal de Getúlio. A partir daí se instala uma crise política enorme, e Vargas se vê pressionado pela imprensa e pelos militares a renunciar.

        Tamanha crise leva Getúlio Vargas ao suicídio em 24 de agosto de 1954 logo após uma reunião ministerial na qual GV foi aconselhado a se licenciar da presidência. Assume então o vice-presidente Café Filho.

        

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