Impactos da Invasão Russa
Por: tamires1282 • 20/8/2022 • Resenha • 380 Palavras (2 Páginas) • 89 Visualizações
Impactos da Invasão Russa
O conflito entre Rússia e Ucrânia foi iniciado em fevereiro de 2022, quando houve a primeira invasão russa em Kiev, mas toda a situação começou muito antes, após diversas ameaças e atritos.
O combate foi o maior desde a Segunda Guerra Mundial, causando um temor a nível mundial e sendo o principal assunto divulgado nos meios de comunicação ao redor do mundo, gerando assim uma comoção popular. Com isso, um questionamento em comum se tornou pauta: como, em 2022, no Século XXI, ainda estamos ouvindo falar sobre uma possível guerra? Com violência, morte, refugiados e tudo aquilo que vimos tantas vezes nos livros de história. Uma sociedade evoluída, que discute com naturalidade assuntos considerados tabus há anos atrás, se viu controversa, em um limbo de indignação e incapacidade de mudar o curso dessa situação.
O presidente russo, Vladimir Putin autorizou a invasão tendo como uma de suas justificativas manter a Ucrânia afastada da Otan, aliança militar ocidental, além de todo o histórico de ameaças e coações contra o país, porém o que estudiosos e autoridades dizem é que o objetivo de Putin seria restabelecer o controle da antiga União Soviética. "Às vésperas de completar 70 anos, Putin está certamente preocupado com seu legado, e um dos 'assuntos inacabados' de sua gestão é justamente a relação com a Ucrânia". Cita Brian Taylor, professor de Ciência Política da Syracuse University à BBC Brasil.
A desinformação pegou muitos de surpresa ao se deparar com a brutalidade vista nas reportagens, já são cerca de 4 mil mortos pelo confronto, considerados por muitos como genocídio.
Além da tragédia, a guerra trouxe outras graves consequências para o mundo. Após o impacto gerado pela pandemia de covid-19, a Europa e países de outros continentes se viram enfrentando mais uma crise econômica, o aumento de preços devido a inflação é uma realidade avassaladora, a Argentina e Turquia tiveram avanço de 48% e 52%, enquanto no Brasil, a taxa Selic foi elevada a 13,25% ao ano, maior índice desde dezembro de 2016.
Com o dinheiro valendo menos e a violência sendo pauta das reportagens, o futuro é uma incógnita que assusta, ainda não há indícios de finalização da guerra e de normalização do mercado financeiro, mas o que fica é a reflexão popular sobre ambição, poder e privilégios.
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