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O Porquê da Ética

Por:   •  2/5/2018  •  Resenha  •  825 Palavras (4 Páginas)  •  108 Visualizações

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Edivan Luiz

RESENHA DE

O PORQUÊ DA ÉTICA?

É interessante como o autor envolve o leitor, levando o mesmo a uma autorreflexão ocorrida devido as perguntas direcionada ao leitor e apresentadas no decorrer do capitulo. Logo no início do capitulo o autor apresenta uma série de perguntas que nos levam a questionar ou até mesmo reflexionar a respeito das decisões nas quais geralmente tomamos no nosso dia-a-dia.

Perguntas como: “o que devo fazer?”; “Será que é correto fazer isso?”; “O mundo não deveria ser assim”; ou “Por que o mundo é assim?”. É certo que muitos de nos leitores em algum momento de nossa vida nos deparamos com certas situações ou problemas que nos levam a fazer alguns desses questionamentos levantado pelo autor.

Por meio de exemplos e contextualizações o autor nos trás nessa introdução ao assunto abordado no capitulo o “objeto” central a ser discutido no decorrer do texto, que seria basicamente a nossa “não reflexão”, a nossa fuga de responsabilidade ou a nossa indiferença para com assuntos alheios ou de cunho social que de algum modo venha a nos afetar e a sociedade de modo geral, tal como a nossa postura diante de tais assuntos e problemas, sendo está geralmente influenciada pelos nossos costumes morais estabelecidos pelo nosso meio social.

Com o intuito de aprofundar um pouco mais o entendimento do leitor, o autor após a apresentação do assunto abordado no capitulo chega ao primeiro tópico “Moral e Ética”, expondo o conceito de ambas tais como o funcionamento delas e sua ligação para com o assunto. Basicamente, a “moral”, seria a norteadora das normas da sociedade, e ao haver o questionamento dessa moral é que aparece a “ética”, trabalhada pelo autor como forma de “reflexão teórica” que viria a analisar e criticar ou legitimar os fundamentos e princípios que regem um determinado sistema moral.

Ressaltando a importância de determinados pontos fundamentais da ética na convivência social em “Ética e condição humana”, onde o autor nos faz entender essa importância para o convívio com a sociedade, explicando ele que só o fato de questionarmos evidencia que nós seres humanos não nascemos geneticamente pré-programados.

Ou seja, o fato de não sabermos como agir em determinadas situações e nós questionarmos, mostra-nos que, diferente dos animais que agem instintivamente, os seres humanos são seres inacabados, isto é. não são determinados pela natureza, tampouco seres predestinados, isto é, determinados pelo destino ou por Deus. Pois se o fôssemos agiríamos institivamente e não nós questionaríamos. Por isso a divergência na criação de respostas e soluções de cada um e de distintos grupos sociais para semelhantes problemas.

O autor também para o fato nos chama atenção de que apesar de sermos diferentes de outros animais não quer dizer que não tenhamos nada em comum, pois partilhamos de certas determinações da natureza, certas necessidades naturais, apesar do espaço para sermos livres em nossas vidas.

E essa liberdade (não absoluta) para fazermos nossas escolhas levanta segundo o autor o problema da responsabilidade. Pois a forma como lidamos com a vida e o modo como solucionamos os problemas que surgem na interação com outras pessoas e com a natureza é de nossa responsabilidade e devemos lidar com as consequências de nossas ações e atitudes, pois delas dependem o convívio humano.

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