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Século XxI

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Por:   •  14/10/2013  •  2.645 Palavras (11 Páginas)  •  328 Visualizações

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O Século XXI trouxe como desafio aos países em desenvolvimento a permanência em um cenário internacional no qual a posse de conhecimento e a aplicação de tecnologia são fatores determinantes de autonomia. Expressivos avanços nos métodos e ferramentas de produção aposentaram matérias-primas em vários setores e a mão-de-obra vem sendo substituída pela automação e informatização, ameaçando as economias de nações emergentes.

Inserido em um contexto de globalização, o Brasil partiu para a recuperação política e comercial do Mercosul, reforçando e ampliando as relações com os vizinhos do continente sul-americano, visando a uma efetiva integração da região, inclusive fisicamente por meio de obras de infra-estrutura. Os interesses do País estão sendo defendidos com vigor em todas as instâncias de negociação, desde a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) à Organização Mundial do Comércio (OMC).

O governo brasileiro assumiu uma indiscutível posição de liderança no continente a partir de uma política externa de vocação humanistas e em defesa de valores quase sempre esquecidos nas relações internacionais.

Para nós brasileiros o século XXI abriu a sua primeira década nos enchendo de entusiasmo. Luis Inácio Lula da Silva, que disputava a presidência desde 1989, saiu-se vitorioso e assumiu ao posto mais alto do executivo da república brasileira em 2003 para um mandato de 4 anos.

Com um governo em que o carro chefe é o investimento social com desenvolvimento econômico, Lula manteve a política econômica, baseada no câmbio flutuante e numa política monetária austera visando o controle da inflação. Do ponto de vista fiscal, o controle do superávit se deu através de um aumento substancial de arrecadação, ao mesmo tempo que no social a unificação dos programas redistributivos sob o nome de bolsa família mostra resultado com forte aumento do poder de compra das classes mais baixas e uma significativa redução da desigualdade social, bem como uma melhora substancial em outros índices como os de escolaridade e de mortalidade infantil.

Investimento em educação, como a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica - FUNDEB, além da área do ensino superior, com o Programa Universidade Para Todos – PROUNI, que é o maior programa de bolsas de estudo da história da educação brasileira (hoje já chegamos a 1 milhão de bolsas). Quando falamos em educação , pensamos na aplicação de conhecimentos onde está relacionada às novas necessidades das organizações no atual mercado global, onde o valor dos recursos humanos é multiplicado em relação a seu grau de conhecimento, onde esse dispõe de um papel ativo que possibilita a sua valorização pessoal e profissional perante a organização em que atua.

Segundo Gadotti (2000), o conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça do futuro. Por isso há um consenso de que o desenvolvimento de um país está condicionado à qualidade da sua educação.Sob essa ótica é importante ressaltar que a Sociedade do século XXI, busca uma educação que vise formar para a autonomia devendo fomentar nos educandos “a curiosidade e a criticidade”; considerando que um educador que busca despertar esses aspectos em seus educandos, não pode basear-se apenas na memorização mecânica (FREIRE, 2002).

O educador do século XXI do Brasil, figura expressiva nesse contexto, deve contribuir para a formação de um indivíduo responsável, independente e cidadão, devendo estar atento à realidade atual, onde o aluno recebe informações a todo instante, devido às facilidades proporcionadas pelas novas tecnologias da informação e comunicação (GADOTTI, 2000).

Por sua vez as tecnologias são importantes, mas apenas se soubermos utilizá-las. E saber utilizá-las não é apenas um problema técnico, mas também educacional, pois o uso de tecnologias sem a educação, conhecimentos e sabedoria que permitam organizar o seu real aproveitamento, levam-nos apenas a fazer mais rápido e em maior escala os mesmos erros (DOWBOR, 2001).

Portanto, ensinar, trocar informações e colaborar na construção de conhecimentos, é algo profundo e dinâmico onde a questão de identidade cultural que atinge a dimensão individual e a classe dos educandos, é essencial à "prática educativa progressista". Assim, torna-se imprescindível "solidariedade social e política para se evitar um ensino elitista e autoritário como quem tem o exclusivo do "saber articulado” (FREIRE, 2000).

Sob esse aspecto, Gadotti (2000) ressalta que:

“Educar para um outro mundo possível é fazer educação, tanto formal, quanto não-formal, um espaço de formação crítica e não apenas de formação de mão-de-obra para o mercado; é inventar novos espaços de formação alternativos ao sistema formal de educação e negar a sua forma hierarquizada duma estrutura de mando e subordinação; é educar para articular as diferentes rebeldias que negam hoje as relações sociais capitalistas; é educar para mudar radicalmente nossa maneira de produzir e de reproduzir nossa existência no planeta, portanto, uma educação para a sustentabilidade”.

Ou seja, é necessário que a educação, e os sistemas de gestão do conhecimento que se desenvolvem em torno dela, aprendam a utilizar as novas tecnologias para transformar a educação, na mesma proporção em que estas tecnologias estão transformando o mundo que nos cerca. A transformação é de forma e de conteúdo. Pois a educação não é uma área em si, mas um processo permanente de construção de pontes entre o mundo da escola e o universo que nos cerca, o que reforça que a visão de todos os envolvidos, tem de incluir e conviver com estas transformações (DOWBOR, 2001).

O educador do século XXI tem um grande desafio a ser enfrentado que é estimular o jovem para a aprendizagem, jovem que vive na era digital e que na realidade escolar enfrenta aulas monótonas e sem atrativos. Desse modo não basta apenas estimular o educando, mas é necessário também, que o professor busque maneiras de atualização, proporcionando aulas que novos conteúdos que desafiem os alunos. Enfim, a Gestão da Educação é o desafio que se apresenta para os professores do futuro.

No plano internacional, o Brasil exerce hoje uma posição de liderança no grupo de países emergentes frente aos mais ricos. Uma das prioridades do governo Lula foi a integração da América do Sul através da expansão do Mercosul, criação da União Sul-Americana de Nações, e a abertura de novas rotas comerciais com países os quais o Brasil pouco se relacionava, em especial os países árabes e africanos.

Em

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