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A Busca de Deus

Por:   •  29/5/2017  •  Resenha  •  445 Palavras (2 Páginas)  •  300 Visualizações

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A busca de Deus

A vida é tão prazerosa pelo simples fato de estarmos vivos, sendo assim, que motivo nós teríamos para complicá-la tanto? “De onde viemos? Para onde vamos? Por que estamos aqui?” Se fazer tais perguntas vai nos fazer esbarrar com um “problema” chamado necessidade de um Deus, para que fazê-las? Qual o sentido lógico de buscarmos problematizar algo tão simples chamado viver?

Alguns defendem a teoria da necessidade real de um Deus na vida humana, mas, em minha opinião, isto é algo realmente preocupante se olharmos de um ponto de vista psicanalítico, pois afirmar a existência de um Altíssimo pela simples necessidade de ter um sentido na vida, já mostra que a vida, para tal, não tem, de fato, sentido.

Quando um indivíduo tem em mente que algumas discussões são validas e outras são, de igual modo, desnecessárias, consegue valorizar assuntos e conteúdos que realmente valem a pena serem discutidos, e alem disso, consegue concluir que determinados temas são “indiscutíveis”, pois não valem o desgaste. Quando “um pensador grego” (vago, não?!) afirma que somos reflexos dos deuses que cremos, ele abre uma margem para a relativa conceituação de deus e a interpretação inversa desta teoria, pois se o homem que crer num Deus tirano, injusto e cruel, tende a se comportar de igual modo, na inversão, o homem bom, amoroso e justo, tende a acreditar em coisas boas, idealizando um deus ou não.

O universo existe e isto é fato indiscutível (dependendo do ponto de vista), e enquanto buscamos, por intermédio da lógica aristotélica, justificar a origem e manutenção disto ou daquilo, deixamos de apreciar o que já está feito; por qual motivo não somo apenas capazes de agradecer pelo que nos foi dado? É nesse momento que surgem algumas indagações: mas quem fez? Para quem devemos ser gratos? (Não sei! Isso realmente importa?)

Se olharmos ao nosso redor, poderemos ver maravilhas nas coisas mais simples que existem, mas ao invés de nos questionarmos sobre quem ou o que fez ou deixou de fazer tais coisas, temos uma escolha bem mais prazerosa: aceita-las. Troque, nesse caso, questionar por aceitar, para poder ganhar tempo discutindo assuntos que realmente vão te fazer aproveitar da melhor maneira possível as coisas que você aceitou.

“De onde viemos? Para onde vamos? Por que estamos aqui?”  

-As duas primeiras não valem, para mim, o questionamento, mas a terceira, por sua vez, pode realmente ser o ponto crucial de uma discussão que pode levar a humanidade a perceber que “já estamos aqui”, e nada mais simples do que aceitar, cuidar e aproveitar da melhor maneira possível o que nos foi dado.

PS: Viver é indiscutível

JOEL ANDRADE – 90788


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