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A Essencia Da Santificaçao

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Por:   •  9/10/2013  •  1.175 Palavras (5 Páginas)  •  343 Visualizações

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A Essência da Santificação

O que ela não é:

Deus nos deu um exemplo em sua Palavra daquilo que não é santificação, ou seja, daquilo que não devemos ser. Este exemplo são os fariseus. Qualquer um que já leu os Evangelhos logo percebe que a principal característica deles é a hipocrisia. Não há ninguém que Jesus repreenda tão duramente quanto eles, esta era a única maneira de despertá-los do seu autoengano, pois, sendo hipócritas, eles tentavam ser aquilo que não eram. É como fazer uma videira produzir figos ou trocar os frutos da árvore esperando mudar sua natureza. Os fariseus são um tipo de todos aqueles que tentam se justificar diante de Deus por suas obras. Nossa natureza humana, ou aquilo que somos de nós mesmos, é má. Naturalmente, não podemos fazer o bem, somos escravos do pecado, a menos que confiemos na obra de Jesus e nos rendamos a Ele. Nada nos prende mais do que crer que podemos fazer o que Deus requer de nós, sozinho. Isto nos leva a fazer as coisas a nossa própria maneira. A letra mata.

Uma característica notável nas pessoas que não confiam inteiramente na graça é que elas não têm qualquer tipo de amor ou misericórdia com o próximo. Seus olhos não tem luz, sempre condenam os outros quando os veem pecando, e o máximo que podem fazer é dar-lhes mais um fardo da lei junto de uma consolação falsa e que não é firme. Paulo parecia estar tão certo deste comportamento hipócrita nessas pessoas que, em Romanos 2, ele argumenta com elas precisamente, como se suas vidas, apesar de circunstancias diferentes, apresentassem uma uniforme qualidade de frutos podres. Jesus também expressa a mesma convicção quando, ao descrever a sentença sobre os condenados em Mateus 25.41-43, Ele os acusa justamente de não haverem feito misericórdia. Os mesmos, diga-se de passagem, cheios de justiça aos próprios olhos, questionam o Onisciente com surpresa...

Eles não amam a lei, no profundo de seus corações a odeiam. No entanto eles a “guardam”, com diferentes níveis de determinação e energia, mas somente por motivos não santos. Dentre os quais podemos destacar: para serem vistos e receberem alguma glória dos outros ou simplesmente para não serem tão maus aos próprios olhos. Paulo os chama de servos do próprio ventre. Jamais fazem algo genuinamente para glorificar a Deus, pois não veem nenhuma vantagem nisso.

O que ela é:

A verdadeira santificação nunca nos torna orgulhosos. Como fruto da verdadeira confiança em Cristo, ela manifesta, a cada ato de obediência, um pouco mais do amor de Deus por nós, que tem o proposito de tornar-nos santos. Aquele que se gloriar, deve fazê-lo por conhecer a Deus como amoroso, ou seja, devemos guardar em nossos corações a fé verdadeira, que confia piamente no amor e desejo imutável de Deus em manter-nos junto dele, por meio único do sacrifício de Cristo. Essa fé, quando real, dará seu fruto de rendição total da vontade e da vida à Palavra de Deus. O fruto dessa fé é a santificação. Apesar de ser indispensável, a santificação não ajuda ou completa a obra de Cristo na cruz. Isso seria conquistar a salvação por méritos, ou querer estar debaixo da lei, quem pensa assim nega a graça de Deus e pensa que pode se salvar sem o Espírito Santo. A obediência e o amor a Deus, assim como a paz e a alegria verdadeira, manifestam que aceitamos a obra de Cristo e que, por isso, somos convertidos e salvos.

Com o coração renovado, a característica principal do homem salvo é que ele vive para servir, obedecer e glorificar a Deus. A finalidade ultima de sua vida, atividades e raciocínios é servir a Cristo através da nova criatura. Se houver uma investigação: “Por que fazer isso?” a resposta ultima deve ser: “Para obedecer meu Salvador.” e descansar aí. A grande “vantagem” e finalidade de todas as coisas é obedecer a Deus, e não minha felicidade, dentro de uma estrutura de raciocínio.

Como obtê-la:

Esta obediência é gerada pelo auxilio constante do Espirito Santo, que nos deve fazer primeiro considerar todas as coisas como perda, desesperançar-nos destas coisas e convencer-nos de que por natureza

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