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A Intolerância Religiosa

Por:   •  16/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  672 Palavras (3 Páginas)  •  243 Visualizações

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Com tamanha diversidade religiosa no Brasil, foi verificado ano a ano, um crescimento de discriminação religiosa. Tendo sido criada em 27 de dezembro de 2007, a lei do Dia Nacional de Combate à intolerância religiosa, que foi sancionada pelo então presidente Lula, sendo o primeiro reconhecimento do Estado da existência de tamanho problema.

A constituição brasileira prevê a liberdade de religião, estando o Estado e Igreja oficialmente separados no país, considerado um Estado Laico.

Datada de 1989, a lei nº 7.716 já considerava desde então, um crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões.

No Brasil, a intolerância religiosa iniciou com a chegada dos portugueses. Trazendo consigo o catolicismo, os portugueses não aceitavam qualquer outra religião além da católica, enquanto que as crenças indígenas foram vistas como maléficas, sendo desprezadas.

Passadas algumas décadas, com a chegada dos negros escravizados, a mesma situação se repetiu. Na tentativa de escapar de perseguição do clero, os escravos usavam imagens de santos católicos em suas cerimônias quando na verdade estavam cultuando seus orixás.

Em 1824, durante o império, a religião católica foi declarada oficial pela constituição, dizendo que nenhuma outra religião poderia realizar cultos públicos, e nem que os locais destinados às reuniões pudessem ter externamente símbolos que identificassem o templo.

Com a abertura dos portos e chegadas de ingleses, a prática foi revista, sabendo que os protestantes ingleses deveriam ser enterrados em cemitérios diferentes dos então católicos portugueses. A então separação da Igreja e Estado foi somente consagrada em 1891, enquanto que em 1903 fio revogada a lei que impedia templos de outras religiões a terem características de igreja. Apesar disso, não significou que a intolerância religiosa tivesse chegado ao seu fim. Houve na época diversos casos de perseguição do clero católico aos pastores batistas e metodistas, bem como que a própria Igreja Católica teve seus bens confiscados pelo governo.

No entanto, os mais perseguidos foram povos com religiões de matriz africana. Perseguidos pela polícia, os praticantes deviam se esconder e suportas penas de prisão por estarem reunidos em suas cerimônias religiosas.

Fora do Brasil e ao redor do mundo, a intolerância religiosa mostra-se evidente contra os judeus, povo monoteísta no meio de tribos que praticavam o paganismo. Bem como o Império Romano mostrou-se intolerante frente ao crescimento do cristianismo em seu território, perseguindo e matando cristãos. Apesar disso, uma vez que foi legalizado como religião do Império, foi a vez dos próprios cristãos se tornarem intolerantes com os pagãos judeus e após isso, com os muçulmanos.

Hoje em dia, a intolerância religiosa no mundo é mais evidente em países que adotaram o islamismo como religião oficial. Em tais países é comum que cristãos estejam proibidos de praticarem sua fé, sendo condenados.

Da mesma forma que grupos de muçulmanos radicais decidem exterminar pessoas que não seguem sua linha de pensamento. Isso vale tanto para outras religiões do meio quanto muçulmanos moderados que não seguem à risca todo ensinamento.

Nos últimos 15 anos, no Brasil, podemos citar diversos casos de discriminação religiosa,

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