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A MENTE CRISTÃ NUM MUNDO SEM DEUS

Por:   •  4/4/2017  •  Resenha  •  1.492 Palavras (6 Páginas)  •  1.291 Visualizações

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LUIZ CARLOS DA SILVA

 

A MENTE CRISTÃ NUM MUNDO SEM DEUS

Trabalho apresentado ao curso de Bacharel em Teologia como cumprimento parcial das exigências da Disciplina Apologética.

Prof. Eurípedes da Conceição

BELFORD ROXO

2016


        Desde a vinda de Jesus, sua morte e ressurreição pessoas de todo mundo passaram a defender a fé que adquiriram através de experiências, relatos, teorias, argumentos ou simplesmente por um mover espiritual em seu coração. Como toda história humana, a medida que se levantavam os defensores, levantavam-se também os opositores. Com o passar dos anos, aquilo que era um relato interpessoal, passou a ser uma pesquisa forense, já que não haviam mais testemunhas vivas, os métodos de pesquisa passaram a se centralizar nos relatos de testemunhas oculares do fato.

        O grande problema é que a ciência foi evoluindo, a medida que o tempo se passava, as pesquisas aumentavam e teorias foram sendo estudadas a fim de embasar um pensamento não-cristão dos fatos. Isso não seria um grande problema, se a igreja acompanhasse a evolução e investisse em pesquisas tanto quanto os incrédulos, porém isto não aconteceu. O povo cristão se moldou a uma cultura de que a fé seria suficientemente forte para convencer o homem da verdade, porém como se convence com fé, aquele que não a tem? Não é possível. Por este motivo James Emery White, apresenta em seu livro a importância da evolução intelectual do cristão, pois através do conhecimento racional dos fatos e entendendo que teoria só dialoga com teoria, a evolução do conhecimento lutará a favor do cristianismo.

        É necessário que o cristão lute em favor de sua causa utilizando as armas corretas, para isso é necessário entender como pensa o mundo, para que haja inserção e defesa dos valores e argumentos cristãos através de seu próprio pensamento.

        O autor apresenta cosmovisões diferentes, e entender essas linhas de raciocínio é de suma importância para justificar a não concordância com o método, somos seres pensantes e racionais, que defendem um ponto de vista por ter razões intelectuais suficientes para isso, não somos acéfalos repetidores de teorias sem embasamento teórico, é necessário que o mundo enxergue o cristão como um potencial lutador e disseminador da verdade comprovada e embasada, não como um ser regido apenas pela fé.

        A leitura não é um dom, é um hábito ao qual o ser humano se molda. A partir do momento que entende-se a importância da leitura para a evolução intelectual, como ferramenta de propagação da fé, como embasamento para combater as questões que agridem e desafiam suas convicções, a leitura torna-se obrigatória, pois mais do que simplesmente defender uma perspectiva de vida é necessário entender o porquê de nossas próprias escolhas, para que no caminho nenhuma teoria irrelevante abata as nossas convicções.

É necessário moldar nossos hábitos e os de nossos filhos. Não cremos no relativismo moral, pois acreditamos que Jesus é “a verdade e a vida”, porquê o mundo evolui e busca explicações para nos combater desde os primórdios. O iluminismo criticava o cristianismo “em função de acreditarem que suas crenças centrais tivessem sido refutadas pela ciência ou pela filosofia, hoje o cristianismo é desqualificado porque defende uma verdade imutável e universal.” A verdade é que ninguém é ateu por falta de provas, quando se decide ser ateu, se está afirmando que nenhuma prova será suficiente para lhe convencer sobre a existência de um Deus, porém ainda que existam pessoas assim, existem aquelas que realmente não creem embasadas no conhecimento prévio que adquiriram sobre o assunto no decorrer de suas vidas, influenciadas por grandes pensadores, porém é nosso dever como cristão, disseminar a verdade para derrubar as teorias contrárias a bíblia, que é nosso manual de fé, caráter e conduta, não por ser a bíblia, mas porque ela é única, verdadeira e a absoluta verdade que nós temos. Somos absolutistas, JESUS É A VERDADE, não existe outro, não existe outra.

        Como cristãos precisamos entender que não somos seres independentes, que somos pessoas totalmente dependentes de um Deus que cuida de todos os aspectos de nossa existência, um Deus que tem total interesse pelos mínimos detalhes, por nossas escolhas, por nossos feitos, por nossos passos, um Deus que mais do que assistir, participa de todos os nossos momentos, pelo meio do qual não teríamos a vida eterna, que nos ama e que cuida daquilo que não podemos cuidar, e que nos auxilia a cuidar daquilo que podemos. Como escreveu Max Lucado em seu livro “A graça bate a sua porta”, “Sem exceção, nenhum homem ou mulher jamais fez uma obra para aprimorar a obra realizada pela cruz”. Jesus é o motivo da nossa salvação, “Porquanto, pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem por intermédio das obras, a fim de que ninguém venha a se orgulhar por esse motivo.” (Ef. 2: 8)

        O cristianismo moderno é mais egocêntrico do que teocêntrico. Baseia-se mais nas vontades pessoais do que na teologia verdadeira, o mundo moderno não aceita nada que  refute seu bem-estar pessoal, muitas igrejas e “pregadores” modernos disseminam um evangelho deturpado, que só prega até onde lhes convém, até onde não invade seus próprios desejos. Se uma pessoa dissemina só a parte que lhe agrada do evangelho, não é o evangelho que ela prega, mas sim opiniões e desejos pessoais. É arrebatador pregar que existe um Deus cuja graça encobre multidões de pecados, mas é doloroso aceitar que existe um limite para a tolerância divina, que a graça de Deus é o perdão para a mudança e não o perdão que respalda pecados, é o Deus que enviou o profeta Jonas para pregar o arrependimento a cidade de Nínive, mas é o mesmo Deus que enviou o profeta Naum para anunciar a destruição da cidade, um Deus que não volta atrás com sua palavra, que concede o livre arbítrio, mas que não divide a glória. Esse é o Deus do evangelho verdadeiro, aquele que é dono de tudo e de todos, a quem se deve agradar, honrar e amar. “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Rm. 11:36)

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