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A Mulher na Sociedade Islâmica

Por:   •  21/5/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  384 Palavras (2 Páginas)  •  208 Visualizações

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Jean Sasson conta em seu livro “A vida secreta das princesas árabes” a História de Sultana uma princesa árabe que viveu na pele as dificuldades de ser uma mulher saudita.

Segundo Sasson, para uma família da Arábia, ter filhas era visto como uma maldição enquanto ter filhos (varões como ela diz em seu livro) é tido como uma benção.

Quando grávidas, as mulheres rezam por um filho, e temem pela vinda de uma filha pois os maridos, percebendo que sua esposa não está lhe dando filhos preciosos, vai atrás de uma outra mais nova.

Desde cedo os rapazes são ensinados que as mulheres estão aqui para fazer nada além de servi-los. A criança presencia desde cedo a forma como o pai despreza a mãe a as irmãs, e entende isso como o certo a se fazer. Aprendem que a mulher é como um bem pessoal, onde ele tem o papel de senhor e ela de escrava.

Ainda de acordo com Sasson a sociedade humana surpreendentemente não mudou quase nada se comparada com mil anos atrás. Houveram claro avanços tecnológicos, mas o valor de uma criança nascida na Arábia Saudita ainda era medida pela ausência ou presença do órgão reprodutor masculino.

É incorreto atribuir a culpa do papel de submissa que a mulher ocupa na sociedade a fé islâmica. No Alcorão, assim como na Bíblia, o homem é autorizado a exercer domínio sobre a fêmea. Mas o profeta Maomé, segundo Seasson, sempre pregou o bem e a justiça para o sexo feminino. Maomé também condenava o infanticídio, que era uma prática muito comum entre famílias que queriam se livrar de meninas indesejadas. Os homens que o procederam, porém, não seguiram seu exemplo e preferiram seguir costumes da Idade das Trevas.

O Profeta sempre se preocupou com a possibilidade das mulheres serem desprezadas, e disse que Deus concederia o paraíso a quem tratasse filhos e filhas como iguais.

Mesmo assim, tudo que os homens pudessem fazer para evitar o nascimento de uma menina eles faziam, e ainda fazem.

Ainda segundo Sasson, nem o nascimento nem a morte das mulheres são registradas oficialmente, ao contrário dos homens.

Sasson acredita que a mudança virá, pois o sexo feminino está cansado dessa rígida sociedade patriarcal.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

Campus Florestal

[pic 1]

Larissa Oliveira Guimarães Lopes de Sousa

O papel da mulher na Arábia Saudita

FLORESTAL

2017

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