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Agostinho E A Educação Cristã

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Por:   •  24/2/2015  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  367 Visualizações

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OLIVEIRA, Terezinha. Agostinho e a Educação Cristã: Um Olhar da História da Educação. Universidade do Porto. Dezembro de 2008.

O presente texto tem como finalidade analisar a importância da interpretação bíblica para a formação da vida cristã. A autora destaca as considerações de Agostinho especialmente na obra “A doutrina Cristã”, relevante para o século V, motivando o leitor a considerar tais colocações nos dias atuais. A autora em oito páginas faz doze citações a Agostinho e uma a Tomaz de Aquino. Em seu artigo enfoca a questão da educação como uma condição fundamental para a formação cristã do individuo, que se dá através da leitura e consequentemente a compreensão da Escritura Sagrada. O artigo aborda a Educação Cristã observando a história, tendo em Agostinho como legítimo representante dos ideários cristãos de sua época, o ponto de referência para análise do tema. A autora nada mais faz do que ressaltar a importância dos preceitos educativos defendidos por Agostinho que destacava a importância do conhecimento para a formação cristã. Para ele toda forma de conhecimento seria útil para um melhor aproveitamento do individuo em sua formação cristã. O conhecimento da linguagem, da escrita, das letras, da matemática, da música, dos elementos da natureza, da história, também o uso da memória era imprescindível no processo de formação do cristão. O uso da razão é importante na conversão do homem ao cristianismo. A ênfase dada ao conhecimento neste artigo deve-se a questão da formação do individuo quanto à vida cristã. É salientando que a linguagem e a memória são requisitos básicos para a conversão ao cristianismo, na verdade constituem um pré-requisito, pois todos os homens já nascem com essas faculdades, tornando-se necessário o desenvolvimento de outras habilidades cognitivas que lhes permitissem aprender a interpretar as mensagens contidas nos escritos sagrados.

O artigo é importante, pois trata de um tema relevante para a comunidade cristã. A autora em seu artigo levanta o argumento de que é necessário o prévio conhecimento dos elementos utilizados pelos escritores bíblicos, e não apenas entende-los “pela fé” como se torna usual em nossos dias. Em concordância com Agostinho ressalta que é fundamental a aceitação da mensagem bíblica, não somente pelo fato de um simples “convencimento” momentâneo, muitas vezes relacionado com eventuais dificuldades, como sendo o cristianismo apenas um refúgio das tempestades da vida, antes que tal aceitação seja o resultado de uma decisão consciente baseada no entendimento da mensagem da Escritura.

A matéria é rica no sentido de despertar no leitor o fato de que a conversão do ser humano ao cristianismo não é um simples gesto, ou até mesmo uma profissão de fé, o que não significa que o rito da profissão de fé seja inútil, apenas que a legítima conversão é o resultado de uma decisão proveniente do conhecimento. É citado neste artigo que “Agostinho não quer que um cristão não saiba, de fato, o motivo pelo qual assumiu tal crença”. Ora, o próprio Jesus Cristo disse que a liberdade chegaria pelo “conhecimento”.

Agostinho é ortodoxo quanto à questão da interpretação da escritura, deve-se ter um conhecimento do original para que o sentido das palavras seja mantido, conhecer o contexto de vida

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