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Ação jesuíta como parte do movimento de contra-reforma católica

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Por:   •  18/5/2014  •  Seminário  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  1.194 Visualizações

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A Ação dos Jesuítas como parte do movimento da contra-reformas católica

No Brasil segundo a historiografia tradicional, foram os jesuítas que em maior número e atuação efetiva obtiveram o resultado mais significativo porque se empenharam na atividade pedagógica, para eles considerada primordial.

Quando o primeiro governador geral Tomé de Souza chegou ao Brasil em 1549, venho acompanhado por diversos jesuítas encabeçados por Manoel da Nóbrega, apenas quinze dias depois os missionários já faziam funcionar na recém-fundada cidade de Salvador uma escola de ler e escrever. Era um inicio de um processo de criação de escolas elementares, secundárias, seminários e missões, espalhadas pelo Brasil até o ano de 1759 ocasiões em que os jesuítas foram expulsos pelo marquês de Pombal. Nesse período de 210 anos os jesuítas promoveram maciçamente à catequese dos índios, a educação dos filhos dos colonos, a formação de novos sacerdotes e da elite intelectual, além do controle da fé e da moral dos habitantes da nova terra. Era difícil a empreitada de instalar um sistema de educação em terra estranha e de povo tribal. O espírito renovar do renascimento manifestou-se com a religião com a crítica a estrutura autoritária da igreja centrada no poder papal.

A expansão da crença protestante, a igreja católica desencadeou forte reação conhecida como contra-reformas a fim de recuperar o poder perdido. As novas diretrizes tomadas no concilio de Trento (1545 – 1563) reafirmaram a supremacia papal e os princípios da fé, além de estimular a criação de seminários para formar padres. Em 1554, foi fundado o Colégio de São Vicente. Apos ensinar a ler e escrever nos colégios, os jesuítas ministravam três cursos que era o de Filosofia e Letras, consideradas secundárias e Teologia, considerado superior. Os jesuítas ficaram a frente da educação no Brasil, durante 210 anos. Nesse período, muitos colégios foram criados, além de escolas de primeiras letras.

O processo de reformas religiosas teve início no século xv|. A igreja Católica vinha,desde a idade média perdendo sua identidade

Foi realizado o Concílio de Trento onde ficou definido: catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas.

O espanhol Inácio de Loyola,em 1534,fundou a companhia de Jesus, servindo a igreja Católica.

Os Jesuítas soldados de Cristo através da catequese e da educação serviram á ação da Contra- Reforma.

Os Jesuítas trouxeram a moral, os costumes, a religiosidade e os métodos pedagógicos.

A educação Brasileira teve como base desenvolver o ser humano como um todo.

As novas idéias que surgiram no Renascimento colocaram os cristãos adeptos da Contra-Reforma. Estudar os antigos autores grego romanos,era parte fundamental.

Os Jesuítas tiveram papel importante na educação escolar do Brasil.

No Brasil a origem das instituições escolares pode ser localizada em 1549 com a chegada dos jesuítas que criaram na então colônia portuguesa, “a primeira escola brasileira” (MATTOS, 1958, p. 37).

É esse o ponto de partida da história das instituições escolares brasileiras

O primeiro período (1549-1759) é dominado pelos colégios jesuítas; o segundo (1759-1827) está representado pelas “Aulas Régias” instituídas pela reforma pombalina, como uma primeira tentativa de se instaurar uma escola pública estatal inspirada nas idéias iluministas segundo a estratégia do despotismo esclarecido;

O terceiro período (1827-1890) consiste nas primeiras tentativas, descontínuas e intermitentes, de se organizar a educação como responsabilidade do poder público representado pelo governo imperial e pelos governos das províncias; o

Quarto período (1890-1931) é marcado pela criação das escolas primárias nos estados na forma de grupos escolares, impulsionada pelo ideário do iluminismo republicano;

O quinto período (1931-1961) se define pela regulamentação, em âmbito nacional, das escolas superiores, secundárias e primárias, incorporando crescentemente o ideário pedagógico renovador; finalmente, no sexto período, que se estende de 1961 aos dias atuais, dá-se a unificação da regulamentação da educação nacional abrangendo a rede pública (municipal, estadual e federal) e a rede privada as quais, direta ou indiretamente, foram sendo moldadas

Segundo uma concepção produtivista de escola (SAVIANI, 2005, p. 12).

Cabe observar que ao longo de quase quatro séculos abarcando, portanto, os quatro primeiros períodos, as instituições escolares no Brasil constituíram um fenômeno restrito a pequenos grupos.

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