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Ciência da religião

Por:   •  9/4/2016  •  Artigo  •  2.131 Palavras (9 Páginas)  •  286 Visualizações

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Resumo:

 A ciência da religião é um saber multíplice e de múltipla colaboração, são várias as ciências que estudam este fenômeno chamado: religião, traçando um espectro disciplinar em suas interações com a etnologia, a antropologia, a história, a sociologia, a psicologia, a geografia, a estética, as ciências naturais, a teologia e a filosofia. Cada uma destas ciências contribui para a construção deste saber.  

Abstract:

The science of religion is a knowing multiple is multiple collaboration are various sciences that study this phenomenon called : religion, drawing a disciplinary spectrum in their interactions with ethnology , anthropology, history , sociology , psychology, geography, aesthetics, natural science , theology and philosophy . Each of these sciences contribute to the construction of this knowledge.

Palavras-chave: Multifacetado, Fenômeno da Religião, Religião.

Introdução

Na busca desse saber cientifico não se deve conhecer somente uma religião, deve-se ter um conhecimento diverso para não, ser levado por uma só crença, ou falar somente dela como único conhecimento. É preciso muita dedicação e paciência para conhecer uma religião estrangeira. Tendo uma relação profunda com esse objeto de estudo fazendo uma aproximação profissional. Embora existam muitas definições de religião até hoje não se chegou ao resultado esperado. Não há uma definição que não seja rejeitada por, pelo menos uma pessoa. A palavra religião acaba sendo diferenciada na cabeça dos que ouvem falar dela ou, então, entre os que falam a seu respeito.

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As ciências da religião surgiram como disciplina inicialmente na Europa que buscava compreender o fenômeno chamado religião. No Brasil tem uma formação recente na qual são poucas as universidades que tem investido na pesquisa e na produção de conhecimento deste saber cientifico.

A palavra religião é como um labirinto. Perder-se-á nele quem não trouxer um fio na Mão para se orientar. Logo após a entrada, encontramos ambiguidades. O uso da palavra religião é corriqueiro, mas parece que somente especialistas conhecem o termo ciência da religião. Os demais articulam a vaga sensação de que se trata de teologia ou algo semelhante. Não é necessário muito esforço para achar a causa disso. Em muitas línguas europeias, a palavra latina religio está profundamente enraizada. Uma vez que a cultura europeia foi marcada pelo cristianismo, quando europeus ouvem a palavra religião pensam, em primeiro lugar, na religião cristã. Com isso, seguem um impulso de transformar algo vago em algo concreto. (GRESCHAT, 2005, p 17)

Em seu artigo, Eduardo Gross (2012) relata que: no Brasil o estudo acadêmico da religião foi um fato rejeitado até pouco tempo. O fenômeno religioso estava sendo estudado sob vários pontos de vista que não os da teologia católica. Ela nasce como um estimulo ao labor cientifico, para desenvolver pesquisas no campo da ciência da religião para conhecimentos na área da história da religião, na ciência sistemática da religião, sua definição e personalização e sua distinção com a teologia.  Deixando evidentes suas diferenciações e contradições entre o que se entende por pesquisa cientifica e o processo no campo da religião. Nesse sentido, ela conseguiu despertar um interesse num seguimento da academia que a percebeu seja como uma novidade no mundo religioso brasileiro seja como aliada num projeto social independente, uma renovação na atitude da religião em relação à academia.

A ciência da religião, enquanto área de pesquisa que desenvolve centros de estudo e formação é uma realidade recente no Brasil. Seus primórdios remontam aos anos de 1970. Antes disso, a cultura positivista, dominante na universidade brasileira, não deu ensejo a que o tema da religião fosse assunto de preocupação acadêmica. Religião até então era tema apenas para a formação clerical, que constituía uma área de estudos acadêmicos própria, com alguns exemplos de alto gabarito, mas sem uma relação orgânica com a intelectualidade universitária. Diferentemente da situação europeia, portanto, o espaço do estudo acadêmico da religião no Brasil não se deu a partir de uma inserção da teologia enquanto disciplina fundadora da universidade, e em que, na modernidade, eventualmente a ciência da religião atua de forma

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cooperativa, concorrente ou conflitante com a teologia. O estudo da religião, no Brasil, se desenvolveu. No contexto de uma visão prévia disseminada na academia de que este estudo não é um saber qualificado. (GROSS, 2012, p. 13).

O que é chamado de “religião” tem se manifestado, no decorrer da história e em todas as partes do mundo, em diversificações e diferenças múltiplas. Deixando bem claro que o objeto de estudo é multifacetado que apresenta muitas faces e anglos para serem estudados. Nas ciências da religião não se faz juízo de valores dizendo: o que é pecado e o que não é pecado não entrasse na discussão do verdadeiro ou falso, o trabalho é saber se o objeto de estudo está sendo compreendido. Os teólogos querem entender a religião do outro e transmitir para o outro algo sobre sua religião. Os cientistas da religião querem apenas entender o outro, esperando esclarecer algo que ainda não foi compreendido.

De acordo com Greschat (2005) “religião” é um fenômeno multifacetado que está presente nos indivíduos e nas culturas.  Ele enfoca a “religião” como uma possibilidade de conhecimento sobre a humanidade e fornece bases de conhecimento cientifico para o aprofundamento dos estudos sobre as múltiplas manifestações religiosas na história e no mundo contemporâneo. Que nesta disciplina este conhecimento é adquirido com o trabalho de campo, não de forma oculta algo que poucos conseguem compreender, mas sim com um trabalho de pesquisa onde estão em jogo à integridade, a dignidade, os direitos, os sentimentos e os interesses de seres humanos.

Com argumentos semelhantes tanto Greschat quanto Gross, ensinam que ciências da religião é uma disciplina empírica que investiga sistematicamente a religião em todas as suas manifestações. Mostrando claramente o empenho de teólogos e outras ciências auxiliares na constituição das ciências da religião como um espaço de reflexão acadêmica no Brasil, e que ciências da religião é uma disciplina relativamente nova em comparação a outros países, o Brasil é conhecido como um campo religioso extremamente dinâmico. Religião e ciência são ambas os sistemas de compreensão e interpretação do mundo.  

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