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Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso

Por:   •  19/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.794 Palavras (8 Páginas)  •  246 Visualizações

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PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Cultura Religiosa: Fenômeno Religioso

Budismo

Eduarda Luiza

Guilherme Ribeiro

Jennifer Rodrigues

Karen Campos

Lorena Fernandes

Roberta Assis

Wigor Pereira

Belo Horizonte, 12 de Maio de 2017


1 - Breve Histórico

O Budismo se originou, na índia, no século VI a.c.teve início após nascimento de Sidarta Gautama, no clã Shatya, no começo do período Magda (546-424 a.c), no sul do Nepal. Ele vivia isolado, em um palácio de luxo repleto de ostentação. Viver neste meio veio a ele uma reflexão sobre os sofrimentos humanos tais como, velhice, morte, doenças etc. Sidarta quando esteve ciente da existência do sofrimento humano, abandonou seu palácio e juntou-se aos monges Brâmares e acabou se tornado um Asceta Errante, por meio do jejum e da penitência. Ainda não sendo suficiente vivendo com os monges, para o entendimento do sofrimento universal, abandonou os monges e seguiu seu caminho solitário, praticando meditação. Após sete semanas sentando ao pé de uma figueira, encontrou o que procurava chegando a iluminação. A partir deste momento, shatya se torna Buda o iluminado. Durante 40 anos andando pelo Ganges na região central da índia, ensinando suas doutrinas a um grupo de pessoas heterodoxo. Buda morre aos 80 anos, em Kushinagar.

2 - Conceitos Básicos do Budismo

2.1 - O Caminho do Dharma

Dharma” (ou darma), é uma palavra do idioma antigo sânscrito que significa literalmente “aquilo que sustenta, que mantém“. É a força régia da existência, a essência verdadeira do que existe, ou a própria Verdade, trazendo significados associados como a direção universal que baliza a vida humana ou o devir pessoal.

No Budismo, “Dharma” é a Verdade contida nos ensinamentos do Buddha Gautama, que também apontam na direção do que é a Verdade. Praticamente todos mantêm uma certa coerência em essência que aponta para a “Lei Natural” ou a “Lei Cósmica”, num sentido amplo de toda a existência e não apenas o da realidade material visível. O significado profundo de Dharma não está nas palavras, mas na experiência, na observação verdadeira e na sua compreensão.

2.2 - Karma: “A Lei do Retorno”.

Karma é um termo sânscrito que originalmente significava “ação”. O karma é a lei universal de causa e efeito que governa as ações intencionais. De acordo com ela, todos os atos intencionais produzem resultados, que mais cedo ou mais tarde serão sentidos por quem realizou a ação.

Dizendo que alguém “tem” um karma, queremos dizer que sua vida está condicionada pela lei do karma, isto é, que as circunstâncias presentes devem ser compreendidas como o resultado de seu comportamento passado.

O conceito de karma é fundamental em todas as escolas do budismo e em todas as interpretações do Dharma. É impossível compreender o budismo sem entender esse conceito em sua totalidade.

O Buda classificou o Karma humano em três tipos:

  • Karma gerado pelo corpo;
  • Karma gerado pela fala;
  • Karma gerado pela mente.

Todas as ações intencionais do corpo, da fala e da mente geram resultados kármicos, que ocorrerão, inevitavelmente. Nem mesmo um Buda pode alterar a lei do Karma.


3 - Organização Interna

3.1 - Escolas do Budismo

Theravada ou Budismo do Sul

As escrituras desta corrente budista estão preservadas em Páli, uma língua antiga da Índia, próxima do sânscrito. 

Comparada às demais tradições budistas é mais semelhante na doutrina e na prática do budismo primitivo que existiu antes do começo da era cristã, na Índia. Esta corrente é seguida por cerca de 100 milhões de pessoa em Sri Lanka, Tailândia, Mianmar ou Birmânia, Camboja e Laos.        

Mahayana ou Budismo oriental 

As escrituras dessa corrente budista, que é muito diversa, estão preservadas em chinês. O budismo mahayana coexistiu com o confucionismo, taoísmo, xintoísmo e comunismo. 

É encontrado na Coréia, China, Japão e Vietnã. Ainda é uma religião importante para cerca de 500 mil a 1 milhão de pessoas.

Budismo no Norte ou Tibetano


Os textos antigos desta religião são encontrados no Tibete e apesar de sua vasta abrangência sobre o budismo mahayana, orienta-se especificamente pelo budismo tântrico. É seguido por cerca de 10 a 20 milhões de pessoas no Tibete e na Mongólia e em partes do Nepal e da Índia himalaia. 

4 - Formato de Culto

Buda foi um mestre, não um Deus. Em consequência, o culto budista tem características diferentes dos de outras fés. Seja ele praticado em casa, num templo ou num mosteiro, inclui prestar homenagem a Buda e recitar preces sagradas como as Três Joias. Festas religiosas são outras oportunidades de culto. Os mosteiros têm grande importância no budismo, e a sangha, ou comunidade monástica, é predominante na vida espiritual dos fiéis. Em países como a Tailândia, rapazes podem tornar-se monges por alguns anos como parte de sua educação espiritual; em outros lugares os votos monásticos são mais permanentes.

5 - Ritos

5.1 – Preces

No budismo mahayana, preces podem ser dedicadas aos bodhissattvas. Recitar tais preces ou girar um moinho de orações para simbolizar um mantra repetido são outras maneiras de ganhar mérito.

5.2 – Prostração

Embora Buda não seja venerado como um Deus, os budistas homenageiam-no e agradecem por seus ensinamentos ao inclinar-se, ajoelhar-se a prostrar-se diante de sua imagem.

5.3 – Oferendas


          Os budistas fazem oferendas simbólicas, como flores, velas e incenso, em templos e santuários. As flores simbolizam a natureza fugaz da vida terrena; a chama de uma vela representa a luz da iluminação; o aroma do incenso reflete a expansão do dharma (verdadeira realidade).

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