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Petição Cobrança Indevida

Por:   •  28/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.749 Palavras (11 Páginas)  •  145 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O estudo a seguir trata-se de uma analise acerca do Discipulado dentro da Igreja atual.

Busca-se entender o processo, o comportamento diante do ensinamento de Jesus quando ele direciona a Igreja para o: “Ide, portanto, fazei discípulos...” citado na leitura bíblica de Mateus 28. 19-20.

A abordagem destaca as experiências iniciais de discipulado no Antigo Testamento, quando Deus levantou os profetas para exercer tal função; no Novo Testamento onde os discipulados eram aqueles que criam em Jesus, estes buscavam seguir seus ensinamentos e finalmente o discipulado atual, os obstáculos enfrentados pelos pastores (os escolhidos por Deus para dar continuação ao evangelismo) os quais tem como responsabilidade, ensinar e capacitar a Igreja. A dificuldade em discipular uma sociedade moderna e resistente a qualquer forma de submissão.

Para melhor esclarecimento da abordagem foram fontes de pesquisas: conceitos em dicionários, referências, citações, leituras bíblicas e obra acerca do assunto.

Palavras-chave: Discipulado, discipular.

OBJETIVO GERAL:

O presente trabalho visa analisar o primórdio do discipulado e como foi inserido na da Igreja atual.

1. PRINCÍPIO DO DISCIPULADO

1.1  O QUE É DISCIPULADO

Segundo Dicionário a palavra discipulado de origem latina “discipulatus”, significa conjunto dos alunos de uma escola. Aprendizado. Estado de quem é discípulo.

O discípulo que passa por esta aprendizagem, não se limita a transmissão de conhecimentos, pois há a prática do que lhe foi passado. Assim o discipulado é um processo de ensino-aprendizagem, em que o objetivo maior formar novos discípulos. Nesse sentindo Houaiss conceitua discípulo como "aprendiz, aluno; aluno disposto a continuar o trabalho do seu mestre; seguidor de um ideal".

 Assim sendo, discípulo é aquele que segue um mestre com intuito de aprendizagem. Os evangelhos apresentam o discípulo como a pessoa chamada por Jesus (Lc 6. 13), objetivando segui-lo (Lc 9. 52-67). Consequentemente, desse discipulado, os que seguiam Jesus são chamados a ter uma vida amorosa entre eles (Jo 13. 15), uma postura de humildade confiança em Deus e a fazer novos seguidores de Cristo. De igual modo, em Mateus 28.19-20 testifica:

“Ide, portanto, e fazei todas as nações se tornarem discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinado-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”.

1.2  DISCIPULADO NO ANTIGO TESTAMENTO

Embora não se encontre a palavra discipulado no Antigo Testamento, em Deuteronômio 10.12-13 é possível perceber a ideia de discipular inserida ao texto da seguinte forma: “que ande em todos os seus caminhos, que o ame e que sirva ao Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração e de toda a sua alma”. Assim, Deus instrui seu povo a refletir-se nele, todo povo de Deus viveu esse discipulado em que incluía ser fiel a sua aliança, adoração totalmente voltada a ele e vivência das suas leis. No mesmo sentido Cláudio Marra afirma:

Se chamarmos de discipular o processo de ensino da Palavra de Deus para todos, e se chamarmos discípulos, como faz o Novo Testamento em várias ocasiões (cf. At 11.26), todos os seguidores que chegam à fé e obediência após terem ouvido a Palavra, então encontraremos discípulos e discipulado no Antigo Testamento.

Ademais, o discipulado foi inserido ao Antigo Testamento principalmente por meio dos profetas, uma vez que a autoridade divina decorria pelos os reis, os sacerdotes e os profetas.

Entretanto, os profetas que eram levantados por Deus eram sucedidos por seus discípulos, como ocorreu no caso de Moises passando sua liderança para Josué, em que Moisés discipulou Josué, “o jovem que não se apartava da tenda” (Ex 33.11). Logo, Josué se apresentou como seu discípulo ou servidor (Ex 24.13), observando de perto as ordens de Moisés (Ex 17.9) e assimilando bem os ensinamentos de seu mestre.  Consequentemente, Josué foi quem o Senhor providenciou para colocar em seu lugar (Dt 3.28), como está escrito: “O Senhor engrandeceu a Josué diante dos olhos de todo o Israel; e temeram-no, como haviam temido a Moisés, todos os dias da sua vida” (Js 4.14; Ex 24.13; 33.11; Nm 11.28).

É possível encontrar o termo discípulos dos profetas presente no livro de I e II Reis, de forma especial, uma vez que, Elizeu que foi discípulo de Elias decidiu formar a escola de profetas em Israel. Os discípulos dos profetas se reuniam para aprender, como também eram mandados para exercerem seu ofício de profeta em outros lugares, como vemos em muitos textos (I Reis 20.35; II Reis 2.3, 5, 7, 15; II Reis 4.1, 38; II Reis 5.22; II Reis 6.1; II Reis 9.1; Amós 7.14).

Dessa forma, é nítido que a ideia de discipular vem do Antigo Testamento, sendo que o discípulo seguia seu mestre para receber os ensinamentos que refletiria na sua missão de vida, assim os profetas sendo mestre repassavam seus conhecimento e suas experiências.

1.3  DISCIPULADO NO NOVO TESTAMENTO

O propósito de Deus com a criação do homem era manter comunhão com ele, conforme corrobora o livro de Genesis. Como os planos de Deus nunca são frustrados, ele colocou em Jesus o propósito de resgatar o homem, assim Jesus cumpriu seu propósito e deixou um legado de fazer discípulos de todas as nações (Mt. 28:19).

Logo, o discipulado no Novo Testamento vem por meio do processo em que Deus anseia reproduzir sua vida em seus seguidores para a sua glória ser manifestada (Jo. 15:8). Dessa forma, os escolhidos de Deus são chamados para conquistar pessoas para Jesus, gerando novos aliançados ao corpo de Cristo, em que há a promoção de melhoria dos discípulos por meio do discipulado, para que a vida de Cristo seja reproduzida.

O discipulado no Novo Testamento tornou uma prática bastante comum. Considerando o termo “discípulo” num sentido mais amplo, o termo foi usado para se mencionar a todos aqueles que criam em Jesus ou buscavam seguir seus ensinamentos (Jo 8.30,31; Mt 5.1,2; Lc 6.17). De modo mais restrito, o termo é usado para se referir aos amigos e às pessoas que compunha a intimidade de Jesus (Mt 10.1; 11.1; Lc 9.54; Jo 6.8).

Além da presença marcante do discipulado nos Evangelhos, é notório o discipulado na pessoa do apóstolo Paulo. Percebe-se que antes de Paulo discipular, ele foi discipulado por Gamaliel e Barnabé (At 4.36-37; 8.1-3; 9.1-30; 13.1-13). Assim, cumprindo com o objetivo do discipulado Paulo discipulou Silas (At 15.40), Timóteo (At 16.1,2), Áquila e Priscila (At 18.8), Erasto (At 19.22; Rm 16.33), dentre outros.

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