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Religiosidade Egipcia

Por:   •  22/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  925 Palavras (4 Páginas)  •  481 Visualizações

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Tema: Mitologia egípcia

 Quantidade de horas/aulas: 4 h/a

 Público alvo: 6º E.F

Objetivos:

  • Apresentar a cultura egípcia como base para aula
  • Desenvolver a habilidade da sala de entender a importância da religiosidade para os povos em geral.
  • Tornar a mitologia mais fácil de ser compreendida, conhecer os principais aspectos “místicos”
  • Relacionar a figura do Faraó ao poder divino

Conteúdo:

  • Localização geográfica
  • Cultura
  • Religião e mitologia egípcia

- Principais aspectos

- Deuses egípcios

- Diferenças entre os outros povos da época

Metodologia:         

  • Aula expositiva com auxílio de imagens
  • Aplicação de jogos

Avaliação

  • Cada aluno deve escolher um jogo para realizar em sala.

Recursos didáticos:

  • Jogos “Labirinto” e “Unindo os pontos”

  • Projeção de imagens do Egito (pirâmides, esfinges, mapa etc.)

Referências bibliográficas: http://aulademitologia.wordpress.com/category/mitologia-egipcia/  -  http://aulademitologia.wordpress.com/2011/05/30/a-mitologia-egipcia/  - http://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/cultura/ - http://www.suapesquisa.com/egito/ - http://aulademitologia.wordpress.com/page/4/ 

Resumo

Quando pensamos no Egito três imagens nos vem à cabeça, as pirâmides, o deserto e o grande rio Nilo, mas o Egito vai além disso, há muitas coisas escondidas nas entrelinhas da história.
A primeira dela é a escrita que era baseada em hieróglifos para os mais nobres, depois a
hierática que era hieroglífica simplificada e a demótica que era mais simples e rápida. 

A segunda é o verdadeiro sentido das pirâmides, que hoje são mais valorizadas como arte, mas na realidade eram grandes túmulos para os faraós, já que acreditavam que quanto mais levassem, mais teriam na vida após a morte, além das enormes esfinges que muitas vezes eram para adoração do deus, ou somente para exaltação do faraó.

A terceira é a economia baseada principalmente na agricultura das terras férteis do Nilo, além da agricultura, o comércio de mercadoria agrícola e artesanato era grande fonte econômica.

Considerada como a religião do Egito Antigo, o seu papel revelou-se fundamental para o desenvolvimento da cultura egípcia, ainda que não seja possível falar de uma verdadeira religião, enquanto sistema teológico unificado. A fé egípcia baseava-se numa diversidade de antigos mitos, no culto da natureza e na adoração de um sem número de divindades. Os mitos eram organizados de acordo com a sua importância e popularidade, segundo uma hierarquia divina, sendo o mito da Criação um dos mais importantes. A crença egípcia conta que no início existia apenas o oceano, e Ré, o deus do Sol, tendo nascido de uma flor de lótus ou de um ovo, surgiu à superfície da água, trazendo consigo quatro crianças: os deuses Shu e Geb e as deusas Tefnut e Nut. Shu e Tefnut tornaram-se na atmosfera, pairando sobre Geb, que se tornou a terra e criou Nut, que se transformou no céu. Ré reinava acima de todos. Da união de Geb com Nut nasceram quatro crianças : dois filhos, Osíris e Seth, e duas filhas, Ísis e Néftis. Osíris sucedeu a Ré como rei da terra, com o apoio de sua irmã e esposa, Ísis. Seth, que odiava o seu irmão, Osíris, matou-o e conquistou o poder sobre a terra. Ísis, tendo embalsamado o corpo do marido com a ajuda do deus Anúbis, ressuscitou Osíris, recorrendo à magia, que se tornou senhor do submundo. Hórus, filho de Ísis e Osíris, derrotou, mais tarde, Seth numa grande batalha e tornou-se senhor da terra. Partindo deste mito da criação, surgiu a conceção da Enéade, composta por um grupo de nove deuses, e da Tríade, composta por um pai divino, uma mãe e um filho. Todos os templos egípcios possuíam a sua Enéade e Tríade. Contudo, a Enéade mais conhecida era aquela composta por Ré, seus filhos e netos, que era adorada em Heliópolis, o centro do culto solar. A origem das divindades locais é obscura. Pensa-se que umas tenham sido adotadas e adaptadas de religiões estrangeiras e outras a herança das religiões da África pré-histórica, que gradualmente sofreram um processo de fusão e se transformaram numa estrutura religiosa complexa. Algumas destas divindades locais tornaram-se em deuses de culto nacional, como Ré. Para além das divindades já referidas, os deuses Amon, Tot, Ptah, Khnum, Hapi, Hator, Mut, Neit e Sekhmet eram também relevantes. A sua importância teria aumentado com a ascendência política das suas cidades de origem. Em Mênfis a Enéade era liderada pela Tríade composta pelo pai Ptah, pela mãe Sekhmet e pelo filho Imhotep, que adquiriram uma grande importância no período das Dinastias Mênfitas, no Império Antigo. Do mesmo modo, quando as dinastias de Tebas governaram o Egito, a Enéade desta cidade tornou-se muito importante, sendo liderada pelo pai Amon, pela mãe Mut e pelo filho Khonsu. Durante a 5.ª Dinastia os faraós reclamaram a sua ascendência divina e foram, a partir de então, adorados como filhos de Ré, assistindo-se, progressivamente, a uma fusão entre os deuses ditos verdadeiros e seres humanos que haviam sido glorificados. Os deuses egípcios eram, geralmente, representados com corpo humano e cabeça humana ou animal. Por vezes, os animais estavam associados e expressavam características dos deuses. Ré, por exemplo, era representado com cabeça de falcão, sendo este animal sagrado pelo seu voo cortante. Hator, a deusa do amor e da alegria, era representada com a cabeça de uma vaca, Anúbis fazia-se representar com cabeça de chacal, Mut possuía cabeça de abutre e Ptah era representado com cabeça humana ou, por vezes, sob a forma de um boi, chamado Apis. Estes animais eram venerados, por estarem associados a determinados deuses, mas só foram adorados durante a 26.ª Dinastia. Alguns deuses eram representados por símbolos, como o disco solar ou as asas de falcão, que o faraó usava na sua coroa.

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