TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resenha do Livro: "Leia a Bíblia como Literatura"

Por:   •  12/12/2019  •  Resenha  •  1.156 Palavras (5 Páginas)  •  378 Visualizações

Página 1 de 5

NIVALDO CORREIA DE ARAUJO[pic 1]

resenha do livro “leia a bíblia como literatura”.

Trabalho Acadêmico apresentado ao Prof. João Batista Ribeiro Santos, com vistas à obtenção de aprovação em Metodologia do Estudo da Bíblia – Profetas e Escritos — 2º Ano, Período Matutino, do Curso de Bacharel em Teologia da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista — Universidade Metodista de São Paulo.

[pic 2]

São Bernardo do Campo — outubro de 2018

ENTENDES O QUE LÊS?                

        A necessidade de interpretação das Sagradas Escrituras é apresentada pelo autor, ao fazer citação ao texto bíblico onde o Eunuco responde a Felipe, dizendo-lhe: “Como posso, sem alguém que me guie?”. A partir de então são oferecidas as técnicas necessárias para que o caminho da interpretação das Sagradas Escrituras seja percorrido.

        No capítulo 1, verificamos a afirmação dos rabinos que diz que “a Escritura tem sete faces”, muitos modos de ler, essa face multifacetada apresenta:

  • - História, Antropologia, Sociologia
  • - Exegese
  • - Teologia
  • - Catequese, Doutrinação
  • - Liturgia, Pregação
  • - Oração, Lectio Divina

        

        No capítulo 2, outros fatores importantes a considerarmos são: As línguas originais, hebraico, aramaico para o Antigo Testamento e a língua grega para o Novo Testamento. Traduções e fundamentalismo não podem atrapalhar o sentido real das Sagradas Escrituras, de modo que atitudes ingênuas como desconsiderar os possíveis erros de tradução, devem ser descartadas, deve-se considerar a impossibilidade de uma tradução absolutamente fiel aos textos originais, até mesmo porque, muitas palavras do mundo bíblico já não têm uma correspondente e muitos versículos ainda permanecem indecifráveis.

Três procedimentos iniciais para a leitura devem ser observados, tais como: A Delimitação do texto, definindo onde começa e onde termina o versículo; A segmentação do texto, que é avaliar cada frase, oração e unidade expressiva que compõem o texto, subdividindo-o em linhas como se fosse uma poesia; por fim a Forma do texto, uma análise da estrutura literária, uma leitura que analisa o texto em si como ele está.

        O capitulo 3, diz respeito as Figuras de Linguagem, que constitui a analise estilística, identificando procedimentos por meio dos quais o autor dá mais expressividade a seu texto. Existem linguagens que são comuns a todos os idiomas, mas também aquelas próprias de um grupo linguístico ou de uma cultura. Várias figuras das línguas e culturas bíblicas se perdem nas traduções, por outro lado se introduzem aquelas da língua e da cultura do tradutor(a).

        No capítulo 4, trata da importância de se identificar o gênero literário, é necessário delinear a organização do texto que se quer estudar, fazer o mesmo com outros textos suspeitos de partilharem elementos formais, por fim tais textos devem ser comparados, a fim de se identificar um “esqueleto” que possa ser considerado um esquema padrão, bem como as diferenças próprias de cada um. Os manuais de metodologia bíblica, falam de “gêneros literários do Antigo Testamento” e “gêneros literários do Novo Testamento”. Todavia vários gêneros estão presentes em ambos os testamentos e não se restringem aos livros de uma única tradição.

        Alguns exemplos que possam servir como uma primeira “caixa de ferramentas” para ler a Bíblia como literatura:

- Relatos: Novela - Saga - Lenda profética - Relato de Milagre - Relato de Vocação - Parábola jurídica - Relato de viagens e outros mundos - Relato de controvérsia.

- Leis: Leis categóricas – Leis casuísticas – Maldições – Sentenças de morte.

- Discursos e ensinamentos: Oráculo de salvação – Comparação, parábola, alegoria – Etopéia – Paralelismo de números – Provérbio breve – Discursos de revelação.

- Cânticos e poesias: Cânticos de guerra – Cânticos cultuais – Salmos.

        O capítulo 5, propõe uma leitura comparativa dos evangelhos de Marcos, Mateus e Lucas, estes três evangelhos podem “ser estudados “com um só olhar”, os chamados “evangelhos sinópticos”. Entre eles há semelhanças e também diferenças. Várias teorias tentam explicar como surgiram os sinópticos. A mais antiga é também a mais simples e, exatamente por isso, a menos insegura. Trata-se da chamada “teoria das duas fontes” que deve ser aplicada com cautela, não deve ser considerada uma receita infalível, pois ela também não pode explicar tudo.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.1 Kb)   pdf (150.7 Kb)   docx (46.2 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com