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Ressurreição dos Mortos

Por:   •  28/9/2016  •  Monografia  •  2.795 Palavras (12 Páginas)  •  505 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

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RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

Kássio Roberto Loose

Canoas, 2016.

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

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RESSURREIÇÃO DOS MORTOS

Uma abordagem deste tema sob a visão do

Dr. Matinho Lutero.

Kássio Roberto Loose

Monografia apresentada ao curso de Teologia da Universidade Luterana do Brasil para a disciplina de: Teologia, Educação e Ética em Lutero.

Prof. Dr. Rev. Paulo W. Buss

Canoas, 2016.


Sumário

Introdução        

O conceito do termo ressurreição no texto        

O desprezar a ressurreição de Cristo        

Cristo como garantia da ressurreição        

A ressurreição é obra de Deus        

A destruição da morte        

O corpo ressuscitado        

Conclusão        

Bibliografia        


Introdução

O objetivo desta monografia é trabalhar o assunto da ressurreição dos mortos, com base no texto bíblico da 1ª carta do apóstolo Paulo aos cristãos em Corinto capítulo 15. Tendo como base para pesquisa, os escritos de Lutero.

A monografia está dividida em seis subtópicos, mais a conclusão. São eles: o conceito do termo ressurreição no texto de I Coríntios 15, a garantia da ressurreição obtida através da ressurreição de Cristo, um estudo sobre a obra de Cristo como causa da ressurreição, fundamentação sobre a ressurreição como obra efetuada exclusivamente por Deus, a morte da morte na ressurreição e por último, um estudo sobre as características do corpo ressuscitado.

A doutrina da ressurreição dos mortos é confortante para os cristãos, mas ao mesmo tempo aterrorizante para os incrédulos, como afirma o profeta Daniel: “Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e horror eterno.” [1].

Observando ainda que esta doutrina é incompreensível à razão humana e muitas vezes até questionada. Portanto não restam dúvidas que, a doutrina da ressurreição é um verdadeiro artigo de fé. No entanto este é um artigo fundamental para a fé cristã. E deste modo Lutero escreve já no fim de sua preleção sobre este capítulo:

“Essa é a bela pregação para os cristãos, sobre como nos livramos do espinho do pecado que nos mata, e da força da lei que introduz em nós esse espinho, mediante a vitória de Cristo, até que seja totalmente eliminado em nós.” [2].

O conceito do termo ressurreição no texto

O ideal neste início é analisar o que ocorre no ato da ressurreição em si. Destacando o que a ressurreição significa no e para o texto, assim como a garantia desta ressurreição.

Paulo faz uso de dois termos gregos diferentes quando se refere à ressurreição em            1 Coríntios 15, um é o verbo (ègeíro) e o outro um substantivo (ànástasis). No grego secular estes dois termos dificilmente são usados no sentido de ressurreição dos mortos, no entanto, nos escritos no Novo Testamento é este o sentido principal de ambos os termos.

O principal sentido de (ègeíro) é “acordar” ou então “levantar-se” [3], o que é apropriado ao que Paulo deseja expor. Já o termo (ànástasis) normalmente é traduzido por “ressureição”, mas também possui um sentido de “levantamento”, como em Lucas 2.34, no relato do encontro entre o profeta Simeão com o menino Jesus. Considerando então estes significados, podemos ver que para Paulo a ressurreição nada mais é que um despertar do sono. Isso podemos observar ainda em outras partes de texto, como no versículo 6 onde Paulo afirma que alguns dos que viram o Cristo ressuscitado já “dormiam”, no versículo 20 “cristo é a primícias dos que dormem” e no versículo 51 “nem todos dormiremos”, referindo-se a morte.

Nisto constatamos que o apóstolo Paulo pretende demonstrar que a vida humana não termina com a morte, mas antes, que ela é apenas um breve sono, do qual todos, sem distinção, acordarão no dia da volta de Cristo, uns para a vida no céu e outros para a condenação permanente.

O desprezar a ressurreição de Cristo

Podemos agora discorrer um pouco sobre a ressurreição de toda a humanidade e as consequências da negação deste evento. Como podemos observar nos versículos 12 e 13 o verbo (ègeíro) é utilizado na voz passiva nos dois casos (ègégertai), o que deve ser traduzido por “foi ressuscitado”, mostrando que o ato de ressuscitar é uma ação de Deus em Jesus. No versículo 13 observamos a expressão “ressurreição de mortos”, no plural, o que comprova que a ressurreição de todos é tão certa como a do próprio Jesus.

Entre os versículos 12 e 20, observamos que Paulo enfatiza bastante esta questão da ressurreição do corpo. Demonstrando que provavelmente este estava sendo um grande problema em Corinto, o que não podemos estranhar, pois Corinto era uma cidade de pensamento helenístico, de que o corpo era apenas uma prisão para o espírito[4].

Para Paulo esta negação da ressurreição do corpo, seria consequentemente a negação da ressurreição de Cristo, cujas consequências para a fé cristã seriam trágicas.

Em Lutero isto não é diferente, pois adverte que se alguém se diz cristão e nega a ressurreição, logo deve também negar a ressurreição de cristo, deixando automaticamente de ser cristão. Falando contra estas pessoas e a favor do argumento de Paulo, ele, Lutero escreve:

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