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TRABALHO SOBRE LIVROS APÓCRIFOS

Por:   •  2/7/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.152 Palavras (5 Páginas)  •  922 Visualizações

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BIBLIOLOGIA

IZIS CRISTIANI DE OLIVEIRA POSENER

PROF. PR. JÚNIOR FERREIRA

INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR- ITQ

CURSO LIVRE DE TEOLOGIA - BIBLIOLOGIA

03/06/2020

TRABALHO SOBRE OS LIVROS APÓCRIFOS

  Os Livros Apócrifos são livros que não foram inspirados por Deus e que não fazem parte do Cânon.

  Os Livros Apócrifos (grego) APOKRYPHO, o termo vem do latim tardio APOCHRYPHUS que significa “desaprovado para leitura pública, secreto” e em português significa “Oculto”, também é conhecido como Livro Pseudocanônico, que segundo a religião alguns escritos comprovam que não podem ser aceitos como Palavra de Deus, pois contém ensinamentos incorretos com o restante da Bíblia. Os Livros Apócrifos eram escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs, ou seja, há Livros Apócrifos do Velho Testamento nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa de Jesus Cristo e seus ensinamentos e por serem escritos após o I século e, portanto não foram incluídos no Cânon sagrado.

  O termo “Apócrifo” foi criado por Jerônimo no V século para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas.

  A consideração de um Livro Apócrifo varia de acordo com a religião, por exemplo: alguns livros considerados Canônicos pelos católicos são considerados Apócrifos pelos Judeus e pelos Protestantes. Alguns são inclusos na Septuaginta por razões históricas ou religiosas. A terminologia teológica católica romana/ortodoxa para os mesmos é Deuterocanônicos (Deutero = grego que significa outro), isto é, os livros que foram reconhecidos como Canônicos em um segundo momento. Destes fazem parte os Livros de: Tobias, Judith, I e II Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiásticos (também chamado Sirácid ou Bem Sirá), Baruc (o Baruque) e também as edições em Ester e Daniel- nomeadamente os episódios da história de Suzana e de Bel e o dragão.

  Para alguns historiadores os textos apócrifos datam de muito tempo após a vida de Jesus sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após a sua morte e ressurreição, não podendo ser considerado fidedigno, ou seja, nem tudo o que neles fora escrito narra com precisão a verdade.

  Os Livros apócrifos foram retirados do Cânon Sagrado por mostrarem um Cristo diferenciado dos Evangelhos e teologias, mostrando-o exclusivamente como Deus e sem as limitações e sentimentos humanos, o que tornaria a passagem de Jesus pela morte, algo fácil, diminuindo assim o tamanho do sacrifício realizado pelo Salvador, em outros entretanto a imagem de Cristo é exclusivamente mundana e está em desacordo com a imagem passada pelos quatro Evangelhos oficiais.

   Os Livros Apócrifos no Mundo Ocidental

   No Cristianismo Ocidental atual, existem vários livros considerados Apócrifos nos sínodos realizados ao longo da história, esses livros foram banidos do Cânon sagrado, outros obtiveram uma reconsideração e retornaram à condição de Sagrado (Canônicos). Como exemplo de canonicidade temos a Bíblia (reunião de vários livros).

 Os Livros Apócrifos são muito estudado atualmente pelos teólogos porque a sua narrativa ajuda a revelar feitos e curiosidades a respeito dos primórdios do cristianismo.

  A Quantidade dos Livros Apócrifos

  O número de Livros Apócrifos é maior que a Bíblia Canônica. É possível contabilizar 113 deles, 52 em relação ao Antigo Testamento e 61 em relação ao Novo Testamento. A tradição conservou ambas as listas dos Livros Apócrifos nas quais constam um número maior ou menor de livros, alguns desses livros escritos segundo a sua categoria.

  Os Livros Apócrifos no Novo Testamento, também reconhecido como “Evangelhos Apócrifos”, são uma coletânea de textos, alguns dos quais anônimos, escritos nos primeiros séculos do cristianismo, vetados no Primeiro Concílio de Nicéia (20 de maio de 325- 19 de junho de 325), convocado pelo Imperador Constantino I e pelo Papa Silvestre I), não reconhecido pelo cristianismo ortodoxo e que por isso não foram incluídos no Cânon do Novo Testamento. Não existe um consenso entre todos os ramos da fé cristã sobre o que deveria ser considerado Livros Canônicos e o que deveria ser Livros Apócrifos.

A Heresia dos Livros Apócrifos considerados Deuterocanônicos

  Uma das grandes razões, talvez a principal delas, porque nós evangélicos rejeitamos os Apócrifos, é devido a grande quantidade de heresias que tais livros apresentam. Fora isso, existem também lendas absurdas e fictícias e graves erros históricos e geográficos, o que fazem os Apócrifos serem desqualificados como palavra de Deus.

  Segue um resumo de cada livro Apócrifo considerado Deuterocanônico e logo a seguir mostra-se seus graves erros. sigla “a.D” é do latim Anno Domini: "Ano do Senhor", equivalente a d.C., A.D.

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