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A LEITURA NO ENSINO SUPERIOR

Por:   •  21/4/2019  •  Resenha  •  1.043 Palavras (5 Páginas)  •  465 Visualizações

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A LEITURA NO ENSINO SUPERIOR

SILVA, Miguel Rettenmaier; BIN, Margarete Maria Soares. A leitura no ensino superior. Revista Travessias. Cascavel, Paraná, set/dez 2017, 360 – 372.

AUTORES

Miguel Rettenmaier da Silva — Doutorado em Teoria da Literatura pela PUCRS, Pós-Doutorado pela Universidade de Santiago de Compostela, pesquisador da obra de Josué Guimarães e das relações entre literatura e internet, professor da Universidade de Passo Fundo-RS, atuando na Graduação, Mestrado e Doutorado.

Margarete Maria Soares Bin — Professora de ensino superior, mestre em letras pela Unioeste de Cascavel-PR, doutoranda em letras pela UFP de passo Fundo-RS, linha de pesquisa: leitura e formação do leitor.

DADOS SOBRE A OBRA

Esta obra é um artigo elaborado pelos professores Miguel Rettenmaier e Margarete Maria Bin, apresentado a Revista Travessias. O artigo está presente no volume 11, número 3 e página 360 – 372, em dezembro de 2017 da revista. O intuito do trabalho é incentivar a leitura no âmbito acadêmico, como demonstrado no título, atrelando pesquisa e tecnologia, para formar leitores e não limitar apenas as áreas relacionadas.

Com o objetivo de fundamentar a importância da leitura na academia e os seus benefícios, desenvolveram um projeto teórico prático realizado por uma Universidade de Passo Fundo, envolvendo pesquisa, aulas de língua portuguesa e uso de tecnologias digitais, com embasamento teórico nos autores Katherine Hayles, Róger Chartier, Lúcia Santaella e Henry Jenkins. E por fim, o desfecho do projeto com os resultados da prática, através da pesquisa qualitativa desenvolvida.

RESENHA

O trabalho inicia justificando sobre a relevância da leitura, relatando o cenário atual nas universidades, a busca incessante apenas por notas e a falta de interesse pela leitura por parte dos acadêmicos. Diante dessa justificativa, os autores afirmam, que o grande desafio da educação na atualidade é a leitura.

Em seguida, ele direciona o texto aos educadores que fazem essa mediação da leitura nas salas de aula, sugerindo a integração de aparatos digitais, com intuito de capitar o interesse desses estudantes, tendo em vista o novo cenário e a convivência dessas tecnologias no dia a dia, fora do âmbito escolar. Os autores indicam que uma das grandes causas da ausência dessas tecnologias dentro das salas de aula, se resulta na falta de familiaridade por parte dos mediadores, até o medo manusear, causando resistência. Por conseguinte, eles fazem uma crítica ao modelo atualmente empregado em grande parte das unidades de ensino, que são os textos impressos ou digitalizados, relatando que esse modelo é muito distante da leitura que se almeja.

Através do teórico Levy (2010), Silva e Bin apontam que as tecnologias propiciam uma nova relação entre escritor e leitor, entre escritor e texto, entre leitor e texto e até mesmo, mais amplamente, entre o ser humano e o conhecimento.

Outro apontamento no texto é a respeito do contato dos acadêmicos com a leitura, no qual os autores, afirmam, que o ato de ler no ensino superior, na sala de aula, muitas vezes, é o único momento que o acadêmico tem essa proximidade com a leitura. Por isso, Silva e Bin, retratam o papel da universidade de incentivar esse vínculo e estimular cada vez mais, porém, eles afirmam, que dependerá da mediação desenvolvida pelo docente, tendo em vista o cenário tecnológico que somos rodeados.

Em seguida, é apresentado o projeto Teórico Prático de uma Faculdade de Passo Fundo, onde são utilizadas leituras para a pesquisa, relacionadas as áreas que futuramente eles atuarão, assim desperta o interesse do graduando para a prática constante da leitura, segundo os autores, a prática da pesquisa-leitura, deveria iniciar no ensino fundamental, fortalecendo-se no decorrer dos anos.

Atualmente a grande missão do ensino superior, afirmado no texto, é fazer o resgate da leitura e desenvolver o pensamento crítico. Visto que não é desenvolvido essa habilidade nas escolas, pois os professores não são leitores, além das formas de leitura aplicadas nas salas, segundo o texto, ocasionando

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