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Amburana vs Cerejeira, São Madeiras Diferentes?

Por:   •  11/9/2018  •  Artigo  •  914 Palavras (4 Páginas)  •  1.090 Visualizações

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Amburana vs Cerejeira, são madeiras diferentes?

12 de agosto de 2018

Em artigos e livros publicados recentemente, é possível obter informações tratando estes dois itens como madeiras diferentes e fazendo comparações entre as duas. Mas acaba ocorrendo um questionamento como é possível comparar se são a mesma a madeira? Desta forma realizei uma pesquisa e procurei ir a fundo para desmitificar o assunto.

Inicialmente nas publicações não foram mencionadas as espécies das madeiras, ou a fonte de pesquisa. Desta forma segue abaixo resultados encontrados no Bando de dados de Madeiras Brasileiras disponível em http://sistemas.florestal.gov.br/madeirasdobrasil/.

Na pesquisa é possível encontrar duas espécies, sendo elas: Amburana Acreana e Amburana Cearensis. Segue abaixo tabela com as informações de ambas:

Amburana acreana (Ducke) A.C. Sm.

Amburana cearensis (Allemão) A.C. Sm.

Família

Fabaceae

Fabaceae

Sinonímias

Torresea acreana Ducke; Amburana acreana (Ducke) A.C. Sm..

Não informado

Nomes Populares

Cerejeira, amburana, amburana-de-cheiro, cerejeira-amarela, cerejeira-esverdeada, cerejeira-rajada, cerejeira-rajada-e-preta, cumaré, cumaru-de cheiro, emburana, imburana, imburana-de-cheiro, umburana, umburana-de-cheiro.

Cerejeira, amburana, amburana-de-cheiro, cerejeira-amarela, cerejeira-esverdeada, cerejeira-rajada, cerejeira-rajada-e-preta, cumaré, cumaru-de cheiro, emburana, imburana, imburana-de-cheiro, umburana, umburana-de-cheiro.

Características gerais

Cerne/alburno pouco distintos pela cor. Cerne amarelado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Limites dos anéis de crescimento distintos. Individualizados por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Agradável. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã direita. Textura grossa. Figura presente. De aspecto fibroso, causada pelo contraste entre fibras e parênquima axial; ou causada pelo destaque de linhas vasculares.

Cerne/alburno pouco distintos pela cor. Cerne amarelado. Sem alteração de cor por foto-oxidação. Limites dos anéis de crescimento distintos. Individualizados por zonas fibrosas tangencias mais escuras. Madeira sem brilho nas superfícies longitudinais. Com cheiro perceptível. Agradável. Moderadamente dura ao corte transversal manual. Grã direita; ou entrecruzada ou revessa. Textura grossa. Figura presente. De aspecto fibroso, causada pelo contraste entre fibras e parênquima axial; ou causada pelo destaque de linhas vasculares.

Vasos/poros

Presentes. Visíveis a olho nu. Diâmetro médio (de 100 a 200μm). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Parte dos vasos obstruídos. Por substância de cor esbranquiçada.

Presentes. Visíveis a olho nu. Diâmetro médio (de 100 a 200μm). De distribuição difusa. Frequência média (de 6 a 30 vasos por 2mm2). Predominantemente solitários (mais que 2/3). Dispostos em padrão não definido. De formato circular a oval. Placas de perfuração observadas com auxílio de lente de 10x. Simples. Parte dos vasos obstruídos. Por substância de cor esbranquiçada.

Parênquima axial

Observado. A olho nu. Paratraqueal. Paratraqueal vasicêntrico; ou aliforme losangular; ou confluente em trechos curtos oblíquos.

Observado. A olho nu. Paratraqueal. Paratraqueal vasicêntrico; ou aliforme losangular; ou confluente em trechos curtos oblíquos.

Raios

Observados. A olho nu na superfície transversal; ou apenas com lente de 10x na superfície tangencial. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100μm de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).

Observados. A olho nu na superfície transversal; ou apenas com lente de 10x na superfície tangencial. Não contrastados na superfície radial. Finos (menor que 100μm de largura). Baixos (menor do que 1mm de altura). Pouco frequentes (de 5 a 10 raios por mm).

Estruturas estratificadas

Ausentes.

Ausentes.

Estruturas secretoras

Não observadas.

Não observadas.

Variantes cambiais

Não observadas.

Não observadas.

Testes químicos e físicos

Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência positivo. De coloração amarelada. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).

Teste de cromazurol negativo. Teste de fluorescência negativo. Massa específica básica média (de 0,50 a 0,72g/cm3).

Distribuição geográfica

Região norte; ou região centro-oeste.

Região nordeste; ou região centro-oeste; ou região sudeste.

Domínio fitogeográfico

Amazônia.

Caatinga; ou Cerrado; ou Mata Atlântica.

Status de Conservação

Incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.

Não incluída na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Não incluída nos anexos da CITES.

Dados sobre comercialização e uso

Incluída na lista das 100 espécies nativas mais comercializadas no Brasil em 2008. Incluída na lista das 100 espécies nativas mais comercializadas no Brasil em 2009.

Não incluída na lista das 100 espécies nativas mais comercializadas no Brasil em 2008. Não incluída na lista das 100 espécies nativas mais comercializadas no Brasil em 2009.

Material analisado

FPBw 3107, 3202, 3108, 4316.

FPBw 544, 2773, 3553, 4508.

Superfície transversal

[pic 1]

[pic 2]

Links com outras informações

https://www.embrapa.br/florestas/busca-de-publicacoes/-/publicacao/313872/cerejeira-da-amazonia---amburana-acreana

http://www.ipef.br/identificacao/amburana.cearensis.asp

 

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