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Campo de biogeografia

Por:   •  9/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.049 Palavras (5 Páginas)  •  587 Visualizações

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Etapa Preliminar do Campo de Fitogeografia

Roteiro de Observação

Metodologia

O trabalho será dividido em 3 partes, sendo distribuído em etapa preliminar, trabalho de campo e por última análise dos dados obtidos. A primeira etapa foi constituída de um estudo do ambiente, tendo como ponto de partida um transecto entre Santana do Riacho a Tabuleiro e a partir deste, será confeccionado um croqui contendo altimetria, geologia do local e os tipos de vegetação que podem ser encontradas no trajeto.

Os naturalistas do século XIX utilizavam principalmente da observação, anotação de dados, coleta para efetuar suas pesquisas, e faremos uso basicamente dos mesmos métodos, com ajuda do avanço tecnológico do século XXI, mas seguindo a mesma premissa da observação.

Fatores ecológicos / Fatores Limitantes

Entendemos como fator ecológico como todo elemento capaz de agir diretamente sobre os seres vivos em pelo menos uma fase de sua vida. Já os fatores limitantes são qualquer agente que torne difícil a sobrevivência e reprodução de uma espécie. Tendo isso em vista, em pesquisa prévia, podemos determinar como um dos fatores ecológicos determinantes da região é a altimetria variada, já que a altitude tem relação também como outros fatores, como tipos de solo, restrição hídrica, humidade. Sendo assim, após o campo, analisaremos quais os fatores ecológicos e limitantes da região, com intuito de a partir dos dados obtidos, podermos ver as relações que os fatores presentes têm com a vegetação atual.

‘’ Estimulada sem cessar pelos dois principais agentes, umidade e o calor, a vegetação das matas virgens está em perpétua atividade. As matas dos arredores do Rio de Janeiro têm mais majestade do que todas as que vi em outras partes do Brasil, talvez porque em parte alguma a umidade seja tão grande como lá. ’’

Auguste de Saint-Hilaire, 1938

Famílias, gêneros, espécies a serem observadas e aspectos paisagísticos

As formações vegetais encontradas na região da travessia são: cerrado, campo rupestre, campo de altitude e floresta estacional semidecidual.

O cerrado é considerado a segunda maior formação vegetal do Brasil e é caracterizado por uma vegetação de savana, campos e bosques com vegetação com galhos retorcidos e folhas grossas, concentrando 5% da biodiversidade do planeta. Atualmente, o bioma encontra-se ameaçado, tendo em vista que 48% do território original não exista mais, e por ser localizado geralmente em região plana, de solo profundo, o torna propicio a agropecuária.

No campo rupestre predomina uma vegetação herbáceo-arbustiva, abrangendo um complexo de vegetação que contem paisagens em micro relevos com espécies típicas e ocupa trechos de afloramentos rochosos. Em grande parte, ocorre em altitudes superiores a 900 metros, com variações extremas de temperatura e ventos fortes. Predomina em regiões com solos ácidos e pobres em nutrientes, além disso, nessas regiões há uma restrição de água nos solos, que escorrem para os rios devido à pouca capacidade de retenção dos solos.

Os campos de altitude têm características semelhantes aos campos rupestres, ocorrendo geralmente em altitudes superiores a 1.500 metros e predominando uma vegetação xerófila arbustiva e campestre. Os afloramentos rochosos também são umas das características destas regiões, onde pode-se encontrar rochas Igneas ou metamórficas.

A floresta estacional semidecidual se estabelece em geral nas transições das zonas úmidas costeira e zonas semiáridos. Contem exemplares vegetecionais em torno de 20 metros, possuindo uma razoável perda de folhas nas épocas secas. Predomina em áreas onde encontrasse argissolos e latossolos (amarelos e vermelhos-amarelos) e baixa fertilidade natural. A floresta estacional semidecidual são delimitadas em quatro diferentes formações: Floresta Estacional Semidecidual Aluvial, Floresta Estacional Semidecidual das Terras Baixas, Floresta Estacional Semidecidual Submontana e Floresta Estacional Semidecidual Montana.

Ocupação e produção humana do espaço

O município de Santana do Riacho é a área que mais teve a sua paisagem modificada, com estimativa com base no senso de 2010, a população já passava dos 4.000 habitantes. Sua vegetação original era composta por espécies do cerrado e hoje da lugar as monocotiledôneas, que servem de alimento para os animais. A construção das casas dos nativos e os sítios e chácaras da região trazem impactos à fauna e a flora, alterando assim os fatores ecológicos que existiam anteriormente.

Em Lapinha da Serra A economia local é voltada basicamente para subsistência, através da agricultura familiar e pecuária leiteira em baixa escala. O ecoturismo tem se mostrado uma alternativa para o desenvolvimento local, possuindo o vilarejo uma média de 300 habitantes. A transformação ocorre através da construção de pousadas e campings para abrigar turistas, e uma transformação de grande impacto foi a construção da Usina Coronel Américo Teixeira (UCAT), em 1950 que fornece energia elétrica para fábrica de tecidos Horizonte Têxtil.

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