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Resenha economia de experiência

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.604 Palavras (7 Páginas)  •  272 Visualizações

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A Obra

O artigo escrito  por  Vander Valduga, Juliana de Souza Dartora, Luciana Raquel Babinski,  “Economia da experiência: vivências na região Uva e Vinho/RS”,  possui 15 páginas, apresentado GT - Interfaces com a Gestão de Negócios  no IV Seminário da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo UAM– 27 a 28 de agosto de 2007 – ANPTUR – Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Turismo.

Credenciais dos Autores

Vander Valduga - Bacharel e Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul, Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011) na área de concentração Análise Territorial. Professor Adjunto do curso de Bacharelado em Turismo e do Mestrado em Turismo da Universidade Federal do Paraná. Tem curso de aperfeiçoamento na Università di Pàdova, Italia, Università Degli Studi di Verona, Itália, e realizou um período sanduíche na Chaire UNESCO Culture e Traditions du Vin, na Université de Bourgogne, na França. Trabalha nas áreas de turismo e geografia com ênfase em enoturismo, planejamento e gestão do turismo, configurações territoriais e regionais, alimentos e bebidas, regiões vinícolas e suas interfaces.

Juliana de Souza Dartora - Possui graduação em Turismo pela Pontificia Universidade Catolica (2001) e Mestrado em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul (2005). Ministra disciplinas na área de eventos, transportes, sustentabilidade. É professora e coordenadora de curso de graduação em turismo. Já atuou na esfera pública e privada em turismo.

Luciana raquel babinski - Mestre em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul - UCS (2007). Especialista em Dinâmica de Grupos pela Sociedade Brasileira de Dinâmica de Grupos -SBDG (2012). Bacharel em Turismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul- PUCRS (2000). Coordenadora do Laboratório de Eventos e de Turismo no Centro Universitário La Salle- Unilasalle. Docente dos Cursos de Tecnologia em Eventos e do Curso de Turismo no Centro Universitário La Salle- Canoas/RS (UNILASALLE). Docente do Curso de Turismo nas Faculdades Integradas de Taquara- RS (FACCAT). Apresenta experiência nas áreas de Lazer, Turismo, Eventos e estudos sobre o Envelhecimento.

Conhecimento da Obra

O artigo fala sobre  o Projeto Economia da Experiência, uma parceira entre Ministério do Turismo, Sebrae Nacional e Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Região Uva e Vinho, Rio Grande do Sul.

Segundo os autores, a intenção e os objetivos do Projeto Economia da Experiência foi introduzir novidades aos métodos de formação e comercialização de produtos no setor turístico. O projeto foi desenvolvido na região uva e vinho do Rio Grande do Sul entre 2006 e 2007 envolvendo 72 empresas de diferentes ramos do turismo.

Dentro do texto há uma grande reflexão sobre a sociedade atual, economia de experiência e outros conceitos referentes ao Turismo e as tendências contemporâneas.

Nesse sentido os autores citam Jensen, que discorre sobre a  atual sociedade da informação que vivemos,  a sociedade dos sonhos ou economia da experiência é uma tendência mundial, onde o consumo passa a ser muito mais humanizado e emocional que racional. Dessa forma a oferta deve agregar valor aos produtos, contar histórias,  para que o cliente seja atraído pela criatividade e o  emocional. Usam também Beni (2003) que diz que estamos passando por uma transição de uma tendência econômica da ”economia de serviços” para a “economia de experiência”, onde o turismo deverá renovar-se com  nova configuração frente ao mercado futuro.

Dentro do enfoque de conceitos e teorias os autores trazem Jensen (2002), Na  Sociedade dos Sonhos e (Pine e Gilmore, 1999) com a Economia de Experiência, onde refletem que a  prestação de serviços acenderá lugar para a venda de experiências singulares e inesquecíveis, assinaladas pelo sentimento e emoção.

Dentro do artigo ainda pode-se encontrar o pensamento de Lemos, com a perspectiva de um turismo mais humano e menos comercial, que também é o pensamento de Mafessoli, onde trazem o Turismo de uma forma sustentável que vai além do valor monetário, com o pensamento no futuro de longo prazo.

Segundo os autores, após reflexão  sobre conceitos e teorias de vários pensadores da nova sociedade, reflete-se que elas  baseiam-se nos sonhos e no lúdico concentrando-se na  inovação e aperfeiçoamento de um produto já existente.

Na explicação sobre o projeto, os autores fazem uma pequena explanação sobre a região de implantação, suas características turísticas e sua história.

O projeto surgiu de uma parceria entre o Ministério do Turismo, Sebrae Nacional e Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da Região Uva e Vinho, o Projeto Economia da Experiência teve como objetivos a diversificação e aprimoramento da oferta turística, assim como a integração do mercado local, esta última através da geração de uma rede de cooperação entre os empreendimentos participantes. Foi um projeto piloto na Região da Uva e  Vinho e serviria como base para a gestão turística em outros territórios brasileiros. Foi realizado de maio de 2006 a dezembro de 2007, contemplando as etapas de planejamento, execução e avaliação de resultados. Devido a grande extensão da região foram escolhidos nove municípios participantes, com atividade turística mais saliente. Os empreendimentos participantes, 72,  foram divididos em diferentes segmentos: gastronomia, vinícola, hospedagem, produção associada (artesanato), produção cultural (música, teatro) e entretenimento.

A região possui forte  empreendedorismo, empresas familiares, com isso a  disposição dos abarcados no setor a atuarem de forma coletiva e  a atividade turística já existente no local,  foram os principais motivos pela escolha dessa região para a aplicação do Projeto Economia da Experiência.  

Após a etapa de execução, visitas técnicas, estudos e pesquisa, foram elaboradas propostas que se adequassem a localização geográfica, realidade financeira e características de cada local e apresentadas aos empreendedores para que avaliação e aprovação. Algumas propostas tiveram que ser readequadas, sendo que esse processo ocorreu teve a duração de quatro meses, com um diálogo constante sempre buscando melhorias e  novidades que pudessem proporcionar aos visitantes períodos, percepções e experiências únicas e inesquecíveis.

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