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Ética e Cidadania do Guia de Turismo

Por:   •  6/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.615 Palavras (7 Páginas)  •  6.239 Visualizações

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Dê 3 (três) exemplos distintos de como praticar a ética e a cidadania, durante uma excursão de ónibus, diante do cumprimento da sua profissão como Guia de Turismo. Obs. 3 exemplos de Ética e 3 de Cidadania.

A ética e a cidadania estão sempre lada a lado, estando aquelas inseridas nos deveres que todo cidadão deve cumprir. O seja, ser ético faz parte do cidadão.

Ética e cidadania são dois conceitos fundamentais na sociedade humana. A ética e cidadania estão relacionados com as atitudes dos indivíduos e a forma como estes interagem uns com os outros na sociedade.

A ética e a moral têm uma grande influência na cidadania, pois dizem respeito à conduta do ser humano. Um país com fortes bases éticas e morais apresenta uma forte cidadania.

O Guia de Turismo como todo cidadão deve ser ético e cidadão e educar os turistas para evitar os desvios de conduta.

Em 1999, em Santiago do Chile, a Organização Mundial do Turismo elaborou o “Código de Ética Mundial de Turismo”, contendo os direitos e deveres dos governos, operadores de viagem, empregados de turismo e turistas. A finalidade desse documento é promover um turismo responsável e sustentável, acessível a todos no quadro do direito que qualquer pessoa tem de utilizar o seu tempo livre em lazer o viagens, e no respeito pelas escolhas sociais de todos os povos.

O “Código de Ética do Guia de Turismo”, aprovado no VII CBGTUR, pauta-se pelo modelo de turismo sustentável. Ele rege os técnicos de turismo que devem seguir esse grupo de normas, regulando as relações com os colegas de profissão, com os clientes turistas, com a comunidade receptora, com gestores públicos e com a sociedade em geral.

A Ética profissional do Guia de Turismo consiste em um conjunto de regras morais (voluntarias) e legais (compulsórias) determinadas como as mais adequadas para o exercício da profissão. Além disso, há uma serie de atitudes que não estão descritas nos códigos mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer. Assim, atitudes de generosidade e cooperação no trabalho em equipe, uma postura pró-ativa, mostrar-se mais disponível na recepção das pessoas são comportamentos gerais e éticos que deve integrar o Guia de Turismo.

Ética tem a ver com justiça, honestidade e moralidade, essa ultima qualidade sendo um conjunto de regras e hábitos em vigor na sociedade que indica o que é certo o errado.

O profissional ético age de forma honesta e atende tanto aos colegas de profissão como ao cliente. É ciente de que esta agindo da melhor forma possível aplicando corretamente os princípios e valores universais, tais como atender o turista com zelo e educação segundo padrões estabelecidos pelos órgãos de turismo e respeitar tanto o turista quanto o colega de profissão.

Para ter uma conduta ética, é necessário o Guia de Turismo atuar conforme os princípios de valorização da vida, respeito mútuo, respeito a diferença, à cultura local e à preservação do meio ambiente. Vamos dar 3 exemplos de ética profissional do Guia de Turismo durante uma excursão de ônibus:

O primeiro exemplo tem a ver com honestidade seguindo um princípio fundamental do “Código de Ética do Guia de Turismo”: “Atuar sempre à luz da verdade, não induzindo o usuário dos seus serviços a erros de interpretação quanto às informações prestadas”. O Guia terá que fornecer aos turistas uma informação objetiva e autêntica sobre os lugares de destino e sobre as condições de viagem, recepção e estadia. Ele não deve favorecer um restaurante, uma loja de artesanato o qualquer estabelecimento sob pretexto que recebe uma comissão. Si for aconselhar um restaurante, o Guia fara uma visita prévia provando a qualidade dos produtos, a variedade, o trato dos funcionários, a higiene e acessibilidade do local e checando a possibilidade de mudança no cardápio em casos especiais, como por exemplo, comidas regionais. Ele poderá propor, de acordo com o estabelecimento, 3 menus diferentes, do mais barato à o mais caro. Si o restaurante esta incluído no preço da excursão, ele informara sobre o sistema de pagamento de extras. Numa parada técnica para restauração ele informara os turistas sobre o local da parada para que pudessem organizar seu tempo lá: loja, produtos típicos, serviços oferecidos (banco 24 horas, acesso internet, etc), formas de alimentação, duração da parada (geralmente 60 minutos em horário de refeição).

O segundo exemplo tem a ver com o respeito às diferenças e imparcialidade: o Guia tratará os turistas do grupo da forma como merecem, com direitos iguais, ou especiais quando for o caso, tentará entender as necessidades das comunidades locais e dos turistas para tomar a decisão mais adequada quanto aos resultados esperados por todos. Ele respeitara os colegas professionais, comunidades e turistas lembrando que o limite deles termina onde começa o seu e vice-versa. Ele não emitira, durante a excursão de ônibus qualquer comentário político partidário, comentário desfavorável sobre pessoas o locais e não fara qualquer discriminação de raça, credo, religião, idade, deficiência, aparência física, sexo o costumes. Ele se informara sobre as formas de vida dos turistas, seus gostos e suas expectativas para adequar o trato si for preciso. Ele contribuirá para o pleno desenvolvimento cultural e espiritual dos turistas permitindo, por exemplo, o exercício de suas práticas religiosas durante os seus deslocamentos. As pessoas mais vulneráveis serão tratadas com benevolência e compaixão (pessoas idosas, obesas o deficientes, comunidade acolhedora muito pobre etc). O Guia auxiliara uma pessoa idosa o deficiente no embarque o desembarque do ônibus e as encaminhara às mesas.

O terceiro exemplo é relativo à postura e conduta apropriada do Guia: ele devera cuidar a apresentação pessoal (cabelo, roupa, sapatos, crachá, etc), ter boas maneiras, conduta correta, linguagem adequado, corresponder à confiança e atender com esmero, pontualidade, discrição e zelosa diligência. Além disso devera manter o sigilo profissional sob os assuntos e documentos que lhe serão confiados. Uma pessoa idosa, deficiente

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