A História da Matemática

METODOLOGIAS

História da Matemática

1 - INTRODUÇÃO

        Existem várias metodologias que auxiliam um professor na sala da aula, tais como jogos, resolução de problemas, modelagem matemática, tecnologias, etnomatemática e história da matemática, este último, ao qual o trabalho será desenvolvido.

        Neste espaço, serão apresentados os fatos relativos à utilização da História da Matemática no ensino, como por exemplo, maneiras de se utilizar, vantagens, desvantagens e um exemplo para contextualização do trabalho.

        É esperado que ao fim desse trabalho, possamos entender essa metodologia, bem como saber como aplicá-la ao dia a dia escolar, facilitando o aprendizado dos alunos.        

 2 – DESENVOLVIMENTO

2.1 – História da Matemática

        As vezes colocada com razões lúdicas, as vezes como demonstrações, a história da matemática se faz presente na sala de aula de alguns docentes e se confunde com a história de toda a humanidade.

        Seria um erro gigantesco desvincular o desenvolvimento da humanidade, das tecnologias, e métodos, do desenvolvimento da matemática. A matemática está em tudo e se faz presente em tudo. A famosa frase de Galileu Galilei se comprova cada vez mais em nosso dia a dia.

2.2 – Abordagens

        A metodologia conhecida como “História da Matemática” é uma maneira diferente de entender a matemática, tratando ela de forma contextualizada, tornando isso agradável ao aluno, fazendo a aula mais criativa.

        Além disso, a história da matemática pode ser fator determinante na interdisciplinaridade com as outras disciplinas, envolvendo história, geografia, português, artes, entre outras.

        Gasperi e Pacheco (2007) afirmam que existem várias formas de apresentar a história da matemática aos alunos. A seguir, ele sintetiza em duas gerais:

• A informação voltada ao processo de pesquisa histórica, e não interessado em se aprender matemática;
• O ensino baseado na história, esta, que serve para motivar e provocar o aluno, para que tal conteúdo seja aprendido na sua própria velocidade.

        Esta segunda é colocada pelo autor como mais vantajoso, pois engloba a reconstrução de exemplos, por estudantes e professores, processos de demonstração das fórmulas e equações, incentivando o aluno e o docente a trabalhar a origem da matemática que estão estudando.

        Lopes e Ferreira (2013) mostram possíveis abordagens na sala de aula, tais como a busca de novas soluções para problemas já resolvidos, a tentativa de resolver problemas ainda sem solução com novas ferramentas, busca dos conhecimentos estudados em livro e filmes antigos, comparação e discussão.

        Vale ressaltar que o PCN prevê que o ensino da História da Matemática deve ser tratado de maneira conjunta no processo de ensino-aprendizagem.

2.3 – Vantagens

        Dialogando sobre as vantagens do uso dessa metodologia em sala, Lopes e Ferreira (2013) afirma que, ao ser utilizada como recurso metodológico na sala de aula, o aluno apresenta automaticamente 3 ganhos no aprendizado: a percepção de matemática como uma ciência em constante processo de construção, a compreensão da evolução dos significados ao longo da História, e a integração entre os conteúdos.

        Na mesma linha de raciocínio, Gasperi e Pacheco (2007) afirmam que os benefícios e vantagens estão ainda nos pontos da compreensão da natureza e das características específicas do pensamento matemático em relação as outras disciplinas, a seleção de tópicos, problemas e episódios que possam contribuir para o aprendizado, e a desmistificação da matemática e desalienação do ensino.

2.4 – Desvantagens

        Apesar de suas grandes vantagens, essa metodologia também conta com suas desvantagens, assim como todas as outras. Gasperi e Pacheco (2007) listam dois empecilhos ao uso dessa metodologia. São esses: a falta de material adequado, e os estudantes não gostarem de história.