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ATPS De Literaturas Da Língua Portuguesa

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Por:   •  18/11/2013  •  4.122 Palavras (17 Páginas)  •  679 Visualizações

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Escola Literária Barroco

Escola literária ou movimento literário é o nome dado a todo acontecimento histórico literário desde a invenção da escrita até os dias de hoje. As escolas literárias se dividem em: Trovadorismo, Humanismo, Renascimento, Classicismo, Quinhentismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo, Pré- Modernismo, Modernismo e Tendências Contemporâneas.

A um agrupamento estilístico, estético e ideológico por parte dos autores, e até sua forma de escrever, se dá o nome de “ Escola Literária”.

Escolhemos o “ Barroco “ como tema dos nossos estudos.

Barroco é o nome dado ao movimento que teve seu início por volta do séc. XVII a XVIII, na Europa.

O Barroco em sua estética vai em busca da novidade e da surpresa, prega que nada é estável, que tudo é decifrável. A literatura Barroca se caracteriza pela exuberância e o exagero. Usa figuras de linguagens: hipérbole , metáforas, anacoluto e antítese.

Em Portugal também ficou conhecido como Seiscentismo, pois teve seu início por volta de 1600.

É considerado sucessor do Renascimento. Ambos compartilhavam profundo interesse pela arte da antiguidade clássica, embora interpretando-a de maneira diferente, o que na diferenciação da expressão de cada período.

No Renascimento as qualidades de moderação austera e equilibrada eram buscadas; o Barroco mostra mais dinamismo, contraste, chamacidade e exuberância, ou seja, enquanto um faz a linha discreta e equilibrada, o outro faz a linha exuberante e exagerada.

O Barroco também tinha uma tendência à vida espiritual, “ o homem e Deus “. Alguns pesquisadores consideram o Barroco não apenas um estilo, mas um período histórico, uma maneira de entender o mundo, pela sua inclinação a religiosidade.

O Barroco corresponde também a uma grande turbulência político, econômico, social e religiosa. A crise e a incerteza começam a tomar conta da vida de Portugal. O Barroco é apoiado pela igreja católica contra o Renascimento e contra a reforma protestante liderada por Martinho Lutero e Calvino.

Aqui no Brasil teve seu início em 1601 com a publicação da obra “ Prosopopéia”, de Bento Teixeira.

Na literatura, em meados do séc. XVII e XVIII, o Brasil não tinha condições de uma atividade literária propriamente dita. Seria exagero falar em movimento Barroco no Brasil daquela época. Grande parte do seu território era despovoada, a sociedade girava em torno de pequenos núcleos urbanos e uma vida cultural praticamente não existia. As pessoas letradas que viviam nas mesmas cidades, se reuniam e mostravam os textos que eventualmente haviam produzido. Só no século XIX começou a se formar um público leitor, que possibilitou uma produção literária. Alguns escritores influenciados por obras estrangeiras produziram aqui seus primeiros textos com características Barrocas.

Alguns autores ganharam notoriedade, a contar por Bento Teixeira, por sua obra, “Prosopopéia”, em 1601, considerado marco inicial do Barroco no Brasil.

Gregório de Matos (1633 a 1696), um dos mais renomados nomes da literatura Barroca no Brasil, embora nunca tivesse publicado um livro sequer em vida. Após sua morte, manuscritos encontrados foram publicados em diferentes coletâneas, nunca se confirmou a autenticidade dos textos a ele atribuídos.

Padre Antônio Vieira (1608 a 1697), autor do “ Sermão do sexagésimo “, que discorre sobre a arte de pregar, “ Sermão do Santo Antônio dos Peixes”, que trata da escravidão dos indígenas; “Sermão do mandato”, fala do amor místico de Cristo; “Sermão pelo bom sucesso das almas de Portugal, contra as da Holanda”, por causa do cerco dos holandeses à cidade da Bahia. Deixou inúmeras cartas e documentos importantes da época que viveu e as obras “ Histórias do futuro”, e “Esperanças de Portugal”, publicados postumamente.

Escola Literária Trovadorismo

O trovadorismo manifestou-se na Idade Média, período iniciado com o fim do Império Romano, destruído no século V, quando os bárbaros vindos do norte da Europa invadiram Roma, que se estendeu até o século XV, quando surgiu o Renascimento. No aspecto econômico, a Europa sofria com as freqüentes e sucessivas invasões dos povos germânicos, o que ocasionava inúmeras guerras. Nessa circunstância, desenvolveu-se o sistema feudal, no qual o direito de governar concentrava-se no senhor feudal, que tinha poder sobre todos os servos e vassalos que trabalhavam em suas terras.

O senhor feudal, também denominado suserano, cedia a posse de terras a um vassalo, que se comprometia a cultivá-las e passar parte da produção ao dono do feudo. Os servos contavam com a proteção militar e judicial, no caso de possíveis ataques e invasões, em troca dessa fidelidade, que recebia o nome de vassalagem.

Em toda a Idade Média, a igreja influenciou fortemente detendo o poder político e econômico, mantendo-se acima da nobreza feudal. Nessa época, a visão do mundo era baseada no teocentrismo, que tinha Deus como o centro de todas as coisas. O homem mantinha-se crédulo e muito religioso, tendo um posicionamento sempre a serviço da vontade divina.

Na arquitetura, as produções artísticas eram voltadas para a construção de igrejas, mosteiros, abadias e catedrais, na Alta Idade Média, onde predominou o estilo romântico, e na Baixa Idade Média, onde predominou o estilo gótico. As produções literárias eram denominadas de cantigas e eram feitas em galego-português.

A cantiga era uma poesia popular ligada à música e à dança, e estavam relacionadas a determinados valores culturais e a determinados tipos de comportamento lançados pela cavalaria feudal.

As cantigas tinham propósitos distintos: havia as cantigas que manifestavam juras de amor à mulher do cavaleiro, as que predominavam o sofrimento de amor da jovem em razão do namorado ter partido para as Cruzadas e outras que tinhas a intenção de descrever de forma irônica os costumes da sociedade portuguesa.

As cantigas dividiam-se em cantigas líricas (de amor, de amigo) e cantigas satíricas (de escárnio, de maldizer).

Plano de Aula

Disciplina: Literatura da Língua Portuguesa

Tema da aula: Trovadorismo

Conteúdo:

- Trovadorismo

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