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Comparação de obras literarias

Por:   •  7/12/2015  •  Seminário  •  1.135 Palavras (5 Páginas)  •  246 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

CASSIA GABRIELA WOTEKOSKI, GIULIA ANDREAZZA AMARAL, GUSTAVO LUIZ BAUNGART, LUCAS GONCALVES TRAPANI DE OLIVEIRA, RAFAELA  RUEDA TONIOL







RESUMO: CULTURA E ALTERIDADE

Trabalho apresentado junto ao Curso Técnico em Segurança do Trabalho da Universidade Tecnológica Federal do Paraná como requisito parcial para a nota bimestral na disciplina Sociologia II.

Prof. Lino Trevisan




CURITIBA

2015

Cultura: um conceito polissêmico

Nas Ciências Sociais, a Cultura constrói dois temas de reflexões básicos fundamentais: a unidade humana e a diversidade dos modos de existência humana. Após Os estudos dessas acepções, chegou a visão que a humanidade é uma unidade que se realiza na diferença.

O conceito de cultura é definido no singular e no plural. O primeiro estuda as capacidades e atributos universais dos humanos (como exemplo a imaginação e linguagem) que geram a condição existencial do homem, também discute sobre a humanidade, que tende a permanecer unida pela cultura, essa produzida e transmitida pela capacidade universal de atribuir significados a experiências vividas. Nesse contexto, todas as condutas humanas não se dão por estímulos naturais, mas foram formados pela cultura, ela é a moldadora do pensar e agir de cada um.

Já o plural se refere a variedade das produções humanas que distinguem o modo de vida dos grupos e sociedades humanas. As  condutas e realizações humanas,  como hábitos e costumes, fazem parte da existência humana e se distinguem entre os grupo e sociedades  por meio da cultura, pois cada  meio atribui significados específicos para uma mesma conduta.

 No estudo acadêmico, o conceito de cultura não se atribui só ao utilizado no cotidiano (associada a arte e erudição) ele é entendido, como todas as produções humanas e condutas sociais alcançadas através da aprendizagem, criação e realização humana.

Para a Antropologia, a sensibilidade entre as diferenças, faz cada cultura seguir suas próprias lógicas e é isso que mantém existente um núcleo de identidade dos agrupamentos humanos. Ao mesmo tempo em que elas os diferenciam um dos outros, as culturas representam formas criativas e legítimas de realização da existência humana.

Isso pode ser visto durante a antiguidade, onde viajantes detiveram sua atenção na diversidade de novas culturas, costumes e comportamentos, julgando os valores dessa nova sociedade exótica.

A perspectiva interpretativa diz que os significados atribuidos a objetos, pessoas, comportamentos, narrativas, rituais etc.

Não decorre de sua contemplação passiva, mas depende do contexto social em que ocorrem e do repertorio de símbolos e significados que mobilizam numa dada situação.

Um mesmo objeto, pessoa ou comportamento pode ter diferentes leituras de seu sentido.

A partir daí é possível argumentar que a linguagem cultural é maleável para que a partir dela se articulem pontos de vista particulares, de modo a expressar compreensões diversas e divergentes.

Desse modo, torna-se possivel combinar a visão da cultura como sistemas simbolicos que articulam significados com a visão dos processos pelos

quais os significados são produzidos, negociados, reelaborados e atribuidos na dinamica da vida social.

Esse tipo de perspectiva é importante para afastar o estuda da cultura das concepções que remetem a uma tradição cristalizada e homogênea que aprisiona grupos e povos.

Malinowski e seus discípulos também perceberam que mesmo nas sociedades antigamente chamadas de simples e indiferenciadas envolvia a interação complexa de atores sociais, pessoas e grupos, com suas diferentes interpretações de valores e costumes. As diversidades relacionadas a etnia, cor ou raça, gênero, sexualidade, religião, constituem-se hoje em dia como manifestações de diversidade cultural. Estilo, produções corporais, roupas, preferencias estéticas, modos de falar e de agir objetivam atores sociais por meio de manejos simbólicos que selecionam, reordenam e transformam significados, num processo de ampliação da heterogeneidade e da diferença.

-Da cultura ao conceito de alteridade a partir de um clássico:

Em um contexto pós-segunda guerra, a UNESCO, órgão que acabara de ser formado, buscava uma visão de humanidade na forma universalista. Nesse momento, Claude Lévi-Strauss, elabora o texto Raça e História, para incorporar uma coletânea do órgão.

Em seu texto, Lévi-Strauss dirige seu pensamento à diversidade cultural, trazendo uma critica ao evolucionismo. Segundo o antropólogo, o etnocentrismo seria uma cultura analisando as outras culturas pelo pressuposto da sua. Para não haver esse julgamento, é necessário que haja um relativismo geral, observando outras culturas sem partir dos pressupostos da nossa.

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