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Resenha de Obra Literaria

Por:   •  3/11/2015  •  Resenha  •  596 Palavras (3 Páginas)  •  1.810 Visualizações

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RESENHA DE OBRA LITERÁRIA

Nome: Joana

Curso: Administração

Nome da Obra: A cidade e as serras

Autor da Obra: Eça de Queirós

           Um lindo romance publicado em 1901, um ano após ele falecer. Uma crítica a cultura social e urbana de Portugal. O tema mais forte da obra é a oposição à ociosidade dos ricos da cidade, ou seja, o acúmulo sem reflexão das riquezas.
           Na história quem conta as situações que o personagem principal (Jacinto Galião) passa é seu amigo, José Fernandes, que faz parte do livro, mas sente-se menos fino que Jacinto, rico e personagem central de crítica de Eça de Queirós às riquezas. O afeto de Fernandes ao Jacinto possui também outra finalidade: Ele quer compreender o que faz um homem herdeiro de riquezas (nascido na capital da França!) trocar tudo pela zona rural.
          Embora muito esperto, Jacinto vive das riquezas herdadas. Desde criança ele tinha sucesso na vida. Quando cresceu, fino e ético, parecia pensar que as atitudes ruins dos seres humanos seriam convertidos com a volta das pessoas à vida em meio a zona rural com as atividades e situações que vierem a acontecer.
          No começo, o maior objetivo de Jacinto era a defesa do avanço, da sociedade civilizada e das grandes cidades. Ele pensava que o ser civilizado é visualizar o progresso, pensar no porvir. José Fernandes fica assombrado quando rever Jacinto na capital da França, em seu “palácio” na Avenida Campos Elísios, número 202. Uma mansão totalmente luxuosa, com tudo o que tem direito.
         Fernandes recebeu convite de Jacinto para morar na cidade, mas com o tempo Jacinto se entristece com a superficialidade dos cidadãos que coexistem com ele, passa a não gostar das tecnologias falhas, e da maneira de agir das pessoas.


         Jacinto decidiu mudar para Tormes, uma propriedade rural que lhe pertencia. Então partem da capital para as serras.
          As coisas não ocorrem muito bem, ninguém na casa sabia que eles iriam vir, por isso não tinha nada organizado para atendê-los.
Enraivecido, pois não sabia viver sem comodidade, Jacinto disse que iria a capital de Portugal. Mas Melchior, o caseiro, conseguiu uma comida sem muitos requintes. Então, Jacinto começa a gostar da nova maneira de viver, o dono do “palácio” do "202" na França morará em Tormes, mesmo só, pois Fernandes havia partido para outro local. Quando o narrador volta, encontra Jacinto muito bem.
          Jacinto começar a observar a miséria que as pessoas passam no campo e busca ajudar. Em uma das idas à família de Fernandes, Jacinto conhece a prima dele, que tem o nome de Joaninha, uma camponesa típica. Que acaba apaixonando-se por ela, casa-se e tem dois filhos. Depois de alguns anos felizes, a indecisão existencial entre o campo e a cidade grande, será resolvido, pois chegam as malas de Jacinto, onde não irá se aproveitar muito do que há de “civilizado” naquelas malas, por todas as situações que ocorreram ao decorrer.
          E o narrador Fernandes, mais um tempo na capital da França, volta ao campo, morar continuamente, cativado de que Jacinto estava pensando de forma correta: era bem melhor viver no campo, longe da cidade.

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