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Leitura De Textos E Sentidos

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Por:   •  5/3/2015  •  332 Palavras (2 Páginas)  •  535 Visualizações

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Frequentemente ouvimos falar - e também falamos - sobre a

importância da leitura na nossa vida, sobre a necessidade de se cultivar o

hábito de leitura entre crianças e jovens, sobre o papel da escola na formação

de leitores competentes, com o que concordamos prontamente.

Mas, no bojo dessa discussão, destacam-se questões como: O que é ler?

Para que ler? Como ler? Evidentemente, as perguntas poderão ser

respondidas de diferentes modos, os quais revelarão uma concepção de leitura

decorrente da concepção de sujeito, de língua, de texto e de sentido que

se adote.

Foco no autor

Sobre essa questão, KOCH (2002) afirma que à concepção de língua

como representação do pensamento corresponde à de sujeito

psicológico, individual, dono de sua vontade e de suas ações. Trata- se

de um sujeito visto como um ego que constrói uma representação mental e

deseja que esta seja "captada" pelo interlocutor da maneira como foi

mentalizada.

Nessa concepção de língua como representação do pensamento e de

sujeito como senhor absoluto de suas ações e de seu dizer, o texto é visto

como um produto - lógico - do pensamento (representação mental) do

autor, nada mais cabendo ao leitor senão "captar" essa representação

mental, juntamente com as intenções (psicológicas) do produtor,

exercendo, pois, um papel passivo.

A leitura, assim, é entendida como a atividade de captação das

ideias do autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos

do leitor, a interação autor-texto-leitor com propósitos constituídos socio-

cognitivo-interacionalmente. O foco de atenção é, pois, o autor e suas

intenções, e o sentido está centrado no autor, bastando tão-somente ao

leitor captar essas intenções.

Foco no texto

Por sua vez, à concepção de língua como estrutura corresponde a

de sujeito determinado, "assujeitado" pelo sistema, caracterizado por

uma espécie de "não consciência". O princípio explicativo de todo e

qualquer fenómeno e de todo e qualquer comportamento individual

repousa sobre a consideração do sistema, quer linguístico, quer social.

Nessa concepção de língua como código - portanto,

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