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Por:   •  25/3/2015  •  3.071 Palavras (13 Páginas)  •  243 Visualizações

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

LÍNGUAS BRASILEIRAS DE SINAIS

PROFESSOR-TUTOR PRESENCIAL: ODINÉIA

PROFESSOR-TUTOR EAD:ANA MARIA R. ROCHA

BRASÍLIA/DF

20 de novembro de 2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................03

A temática da surdez em seu aspecto médico, cultural e social, e sobre libras e a cultura surda em seus aspectos...........................................................................................................04 e 02

Propostas didático - pedagógicas...................................................................06 e 07

Surdez, língua de sinais e inclusão.......................................................08 e 09

CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................10

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................11

Introdução

Ao estudar LIBRAS temos a concepção que é o português nas mãos, na qual os sinais substituem as palavras.

A LIBRA não é universal. Assim como as pessoas ouvintes em países diferentes falam diferentes línguas, também as pessoas surdas por toda parte do mundo usam línguas de sinais diferentes.

A LIBRA foi criada e desenvolvida por surdos no Brasil para a comunicação entre eles e existe há tanto tempo quanto a existência das comunidades dos surdos. A maior divulgação da língua de sinais no Brasil começou quando foi fundado o Instituto Nacional da Educação dos Surdos (INES) em 1857, chamada então, de mimica. Sendo o INES a primeira escola para surdos por muitos, funcionando em regime de internato, recebia alunos de todas as regiões do Brasil, os quais, ao voltarem para suas cidades, nas férias, defendiam essa língua por todo o país. Assim, a LIBRAS difere da língua de sinais de Portugal. Como havia professor que dominava a Língua de Sinais Francesa no INES, na sua fundação, a LIBRAS hoje traz um pouco das características desta língua de sinais francesa e difere da Língua de Sinais de Portugal, embora os dois países, Brasil e Portugal tenham historicamente dividido a mesma língua oral.

Mas a educação de surdos teve um momento tenso, a partir do congresso em Milão, Itália, em 1880, a filosofia educacional começou a mudar na Europa e consequentemente em todo o mundo. O método combinado que utilizava tanto sinais como treinamento em língua oral foi substituído em muitas escolas pelo método oral puro, o oralíssimo. Muitas pessoas acreditavam que a única forma possível para que as crianças surdas se integrassem ao mundo dos ouvintes seria falar e ler os lábios. E assim, muitas escolas passaram a insistir com os alunos surdos para que entendessem a língua oral e aprendessem a falar. Os professores surdos já existentes nas escolas, naquela época foram afastados e os alunos desestimulados a usarem a língua de sinais, tanto dentro quanto fora de sala de aula. Era comum a pratica de amarrar as mãos das crianças para impedi-las de fazer sinais. Isso aconteceu também no Brasil. Mas apesar dessas tentativas de desestimular o uso da língua de sinais, a LIBRAS.

Os surdos, quando viram que o uso de sinais estava proibido, reconheceram e consideraram a LIBRAS como sua língua natural, tanto que é a primeira língua deles, os tornando bilíngue, e, é através da sua cultura o qual reflete seus valores culturais e guarda suas tradições e heranças vivas.

A temática da surdez em seu aspecto médico, cultural e social, e sobre libras e a cultura surda em seus aspectos.

O principal resultado da surdez refere-se aos danos na comunicação natural dos sujeitos surdos que atingem vários aspectos de seu desenvolvimento global. Não tendo acesso ao mundo sonoro, a criança com surdez é extremamente prejudicada no que dizer respeito aos processos de aquisição e desenvolvimento de linguagem e fala, o que acarreta a dificuldade de se comunicar e de receber informações através da linguagem oral. Enquanto o desenvolvimento da linguagem ocorre naturalmente em uma criança ouvinte, no caso da criança surda, este desenvolvimento depende da intervenção de profissionais devidamente preparados, levando-o a adquirir uma língua de forma consciente e definida.

Inúmeros fatores interferem no desenvolvimento da linguagem e da fala da pessoa com surdez. Dentre eles, destacam-se: a época do surgimento da deficiência, a extensão e a natureza da perda auditiva, a época do atendimento especializado, as condições do uso do aparelho de amplificação sonora, as solicitações do meio familiar e escolar e as características individuais do aluno (cognitivas emocionais e socioculturais).

Desta forma, no planejamento e cumprimento de um programa educacional para o aluno com surdez, estes aspectos precisam ser considerados para que sejam

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