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MIDIA E EDUCAÇÃO

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Por:   •  25/11/2014  •  2.081 Palavras (9 Páginas)  •  194 Visualizações

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RESUMO

MÍDIA E EDUCAÇÃO: O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO ESPAÇO ESCOLAR

A mídia e educação vem sendo aprofundadas há várias décadas dado a constatação de sua influência na formação do sujeito contemporâneo e da necessidade em explorar o assunto diante do rápido desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação.

Sua complexidade, ao situá-la como produto que se desenvolveu a partir dos anos de 1940, no contexto da ordem industrial, a concentração econômica e administrativa aliada ao desenvolvimento tecnológico estabelecia semelhança estrutural ao cinema, rádio e revistas.

A sociedade atribuiu a instituições escolares à responsabilidade na formação da personalidade do indivíduo tendo em vista a transmissão cultural e do conhecimento acumulado historicamente. A educação para as mídias como perspectivas de um novo campo de saber e de intervenção vem se desenvolvendo desde os anos de 1970 no mundo inteiro com o objetivo de formar usuários ativos, criativos, críticos de todas as tecnologias de informação e comunicação.

O impacto social causado pela penetração da tecnologia de informação e comunicação (TIC) nos últimos anos, ocasionou intensas transformações nas principais instituições sociais. A família foi invadida pela programação televisiva em seu cotidiano, a Igreja se rendeu ao caráter de espetáculo da TV, a escola que pressionada pelo mercado utiliza a informática com um fim em si, e a essas influências se associa à Internet, com intensa possibilidade de uso.

Desta forma, a partir do objeto em estudo, pretende-se suscitar discussões sobre o processo ensino/aprendizagem, também no sentido de esclarecer se a falta de direcionamento para a utilização dos meios de comunicação pode influenciar negativamente na aprendizagem da criança e do adolescente.

O avanço tecnológico se colocou presentes em todos os setores da vida social, e na educação não poderia ser diferente, pois o impacto desse avanço se efetiva como processo social atingindo todas as instituições, invadindo a vida do homem no interior de sua casa, na rua onde mora, nas salas de aulas com os alunos, etc. Diante dessa realidade, delineiam os desafios da escola sobre esse tema na tentativa de responder como ela poderá contribuir para que crianças e jovens se tornem usuários criativos e críticos dessas ferramentas, evitando que se tornem meros consumidores compulsivos de representações novas de velhos clichês.

Uma das formas a se contemplar, dentre muitas sugeridas para a educação para as mídias, seria estudar, aprender e ensinar a história, a criação, a utilização e a avaliação das mídias como artes plásticas e técnicas, analisando como estão situados na sociedade, seu impacto social, suas implicações, a participação e a modificação do modo de percepção que elas condicionam o papel do trabalho criador e o acesso às mídias.

Havia preocupações no sentido de que os meios de comunicação constituíam urna escola paralela onde as crianças e os adultos estariam encantados e atraídos em conhecer conteúdos diferentes da escola convencional. Desta forma foram sendo analisados os efeitos do impacto da tecnologia na sociedade e na educação.

Os meios de comunicação ao considerarem que esses passam a ser apenas negócios com fins comerciais programados para a exploração de bens considerados culturais, denominando-os "Indústria Cultural".

A indústria cultural ao aspirar à integração vertical de seus consumidores, não apenas adapta seus produtos ao consumo das massas, mas, em larga medida, determina o próprio consumo. Desta maneira, sendo aliada da ideologia capitalista, falsifica as relações entre os homens e do homem com a natureza, contribuindo para o que Adorno trata como antiiluminismo, contrário ao Iluminismo que objetivava a liberdade, o abandono do medo e a exclusão do mundo da magia e dos mitos.

O poder da técnica pelo homem não o levou a libertação do medo, somente transferiu sua ansiedade e apreensão do mágico, do mítico, para o medo do novo, do avanço desenfreado da ciência e dos efeitos em sua vida, perpetuando sua insatisfação no sentido humanitário.

Para Bacon, poder e conhecimento são sinônimos. O que importa não é aquela satisfação que os homens chamam de verdade, mas sim, o proceder eficaz, no desempenho e no trabalho, nas descobertas dos fatos particulares anteriormente desconhecidos que possam equipar melhor a vida. No mundo do iluminismo, a mitologia foi sucumbida, mas a dominação se apresenta sob forma de alienação do homem com respeito aos objetos dominados e com o enfeitiçamento dos homens em seus relacionamentos sociais e do homem consigo mesmo. Antes, os fetiches estavam sob a lei da igualdade. Agora, a própria igualdade se converte em fetiche.

É o princípio do si mesmo que evidencia o trabalho social do indivíduo na sociedade burguesa que restitui a uns o capital acrescido, a outros a força para o mais trabalho. Embasado nos métodos de Marx que salienta que o trabalho burguês é historicamente determinado sendo interação dos homens entre si e com a natureza, assim, o trabalho que deveria ser a manifestação de si tornou-se perdição de si. Assim, faz-se necessário que se inverta esse processo recuperando o trabalho com o sentido de libertação plena do homem.

A força que perfaz a dominação sobre os sentidos proporciona a uniformização da função intelectual, a resignação do pensar à produção da humanidade, desencadeia um processo de empobrecimento do pensar e da experiência.

No transcorrer do caminho que vai da mitologia à logística, o pensar perdeu o elemento da reflexão sobre si e hoje a maquinaria estropia os homens mesmo quando os alimenta.

Enquanto o rádio levou 38 anos para atingir um público de 50 milhões nos Estados Unidos, o computador levou 16 anos, a televisão, 13 anos e a Internet levou apenas quatro anos para alcançar a marca de 50 milhões de Internautas.

Principalmente na rede pública de escolarização, já que pode servir como mais uma possibilidade para a construção da cidadania plena. Para tanto, faz-se necessário estabelecer como propósito a utilização da produção multimídia de forma a desenvolver o potencial crítico sem negar o papel de consumidores que somos, mas sob forma consciente, salientar a nossa função de emissores e receptores do saber e da informação.

Efetivar a comunicação na escola, após a constatação de sua importância e necessidade, é preciso criar conhecimentos e mecanismos que possibilitem sua integração à educação evitando o deslumbramento ou o uso indiscriminado da tecnologia por si

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