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O Posicionamento Radiológico

Por:   •  18/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  7.070 Palavras (29 Páginas)  •  222 Visualizações

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INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS II

Trabalho de Posicionamento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sandro Molter Faria

Sara dos Santos Martins Maron

2020.1

INTRODUÇÃO

 

Tanto a teoria quanto a prática são fundamentais para os exames, ou seja, ambas se complementam, nenhuma é mais importante que a outra. Porém a teoria é essencial para a prática dos exames, pois é ela quem dá a direção do que se deve ou não fazer, é ela quem orienta o Tecnólogo na execução de suas tarefas, abrangendo assim muitos assuntos que na pratica é de suma importância.  

A teoria influencia diretamente no dia a dia do profissional, sendo ela a responsável pelas ações e cumprimento de suas tarefas. Ela auxilia nas decisões que os Tecnólogos têm que tomar nas execuções dos exames. É ela quem diz qual o tamanho de filme deve se utilizar, em qual posição o paciente deve ficar, se pode ou não usar proteção radiológica, qual a melhor técnica deve usar, etc.  

Sem ela nem uma pratica pode ser realizada, o conhecimento teórico adequado é a base para execução correta das tarefas do âmbito profissional.

         A tecnologia também é uma ótima aliada na prática. Ela vem evoluindo para que o profissional tenha mais flexibilidade na execução de seu ofício, porém é de suma importância que o profissional continue adquirindo mais conhecimento, para que ele não se torne um leigo em sua própria área de atuação.

 

 

 

 

 

 

Objetivo do Trabalho

 

O trabalho em questão tem por objetivo comparar incidências radiológicas diferentes a partir de Bibliografias de três autores.  

Os autores escolhidos foram: Antônio Biasoli Jr., Kenneth L. Bontrager e Luiz Fernando Boisson.

Posicionamentos:  

Coluna Cervical: 

  • AP de Coluna Cervical; e
  • Perfil de Coluna Cervical com Hiperflexão e Hiperextensão.  

Coluna Torácica: 

  • AP; e
  • Perfil.

Coluna Lombar: 

  • AP; e
  • Oblíquas (anteriores e posteriores).  

Crânio: 

  • AP de crânio;  
  • Perfil de ossos nasais;  
  • Axial lateral de mandíbula método de Bellot; e  
  • PA de seios da face método de Caldwell – frontonaso. 

Posicionamento de Coluna Cervical  

 

1. AP de Coluna Cervical

 

Antônio Biasoli Jr.

Posição do Paciente: O paciente deve estar preferencialmente posição ortostática (em pé), (na imobilização, essa incidência pode ser realizada com paciente sentado ou em decúbito dorsal), com a região posterior do pescoço mais próxima do bucky (filme radiográfico). O plano sagital meridiano do corpo deve coincidir com a linha central do bucky vertical (ou da mesa bucky). Os membros superiores devem estar estendidos ao lado do corpo.

Posição da cabeça do paciente: A cabeça deve ser posicionada sem rotação, com a região posterior mais próxima do filme radiográfico. Seu plano sagital mediano deve estar perpendicular e coincidente com a linha central do bucky (ou da mesa bucky).

A linha infra-orbitomeatal (linha horizontal alemã) deve estar perpendicular ao bucky vertical (ou à mesa bucky).

Raio Central (RC): Incide com inclinação cefálica de aproximadamente 10 a 15°, centralizado no plano sagital mediano, entrando no nível da cartilagem tireóidea. 

Filme Radiográfico (Tamanho): Pode ser usado para cada incidência o tamanho 18cm x 24cm. Pode também ser utilizado um filme radiográfico dividido em partes através de colimação ou divisor de chumbo, sem prejuízo da região examinada.

 

Kenneth L. Bontrager

Posicionamento do Paciente – Posição Supina ou Ereta: Posicionar o paciente na posição supina ou ereta, com os braços de lado.

Posição da Parte: Alinhar o plano sagital médio com o RC e o centro da mesa e/ou o

RI.  

Ajustar a cabeça para que a linha da margem inferior dos incisivos superiores até a base do crânio (pontas mastoides) esteja perpendicular à mesa e/ou ao RI. Linha da ponta da mandíbula até a base do crânio deve estar paralela ao RC angulado. Certificar-se da ausência de rotação da cabeça ou tórax.

RC: Ângulo cefálico do RC de 15° a 20°. Direcionar o RC para entrar no nível da margem inferior da cartilagem tireoide para passar através de C4. Centralizar o RI com o RC.

Tamanho do RI: 18 × 24 cm, longitudinal.

 

Luiz Fernando Boisson

Posicionamento do Paciente: Região posterior do pescoço mais próxima do filme. O paciente deve realizar as radiografias para coluna vertebral em posição ortostática ou sentado. Quando não for possível, o exame pode ser realizado em decúbito dorsal.

Paciente posicionado com a linha horizontal alemã perpendicular ao plano do bucky vertical.

A borda superior do chassi deve coincidir com a região mais alta do pavilhão auricular.

Raio central: Inclinação cefálica de 12°, penetrando entre as cartilagens tireóide e cricóide, que corresponde a uma depressão anterior no pescoço, facilmente identificada na palpação.

Filme: 18 × 24 cm.

 

Comentário: Ambas as incidências são bem parecidas, porém as angulações dos RI sofrem algumas alterações.

                        Antônio Biasoli Jr. e Kenneth L. Bontrager foram os que melhor explicaram e exemplificaram, tinham imagens que auxiliaram na explicação e uma linguagem de fácil compreensão, por tanto deixaram mais claro o entendimento.

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