RESENHA: FELIZ ANO VELHO

PAIVA, M. Feliz ano velho. 21 ed. Rio de Janeiro, Objetiva, 2006, 270 p.

Ao aproveitar uma bela tarde de calor Marcelo juntos com alguns de sua galera, resolvem ir a uma cachoeira. Achegando a beira grita que iria procurar um tesouro escondido nas profundezas, e se atira na piscina natural, o local era raso e ele bateu com a cabeça em uma pedra, e no momento seguinte só consegue ouvir um zumbido, e não consegue se mexer. Seus sentidos continuam funcionando porem os membros não obedece ao comando do cérebro e ele se sente- se imobilizado no fundo da água sem saber o que estava acontecendo. Pressentindo o que lhe aconteceria sabia que se seus colegas não o acudissem rápido ele morreria afogado em poucos segundo.

Um filme de sua existência começou a passar em sua cabeça e a fita parecia girar rápido, pois em momentos passou coisas que havia vivido há muito tempo, porem o principal era arrumar uma solução urgente para o seu problema por qual estava passando naquele momento, procurou coordena a respiração, e torce muito para que seus companheiros chegassem logo ou acordasse daquele pesadelo.

Quando tudo parecia acabado, alguém o tira da água e o Ar voltam aos seus pulmões e ele pode respirar um pouco. Amigos providenciavam o transporte para o hospital mais perto, mais não sem antes tentar mante-lo em pé porem suas pernas não obedeciam, seus braços não tinham movimentos e sua cabeça sangrava. Os companheiros desesperado olhavam assustados e já desconfiavam que a coisa fosse muita séria. A partir daí Marcelo passa por um intenso período naquele estado, pois pensava em tudo que lhe tinha acontecido, toda sua vida passava por sua cabeça pensamento de todas as fitas como filme de terror, e assim passa os dias hora mal hora melhor esperando o que iria acontecer, os dias não passam e ai a real situação começa a clarear em sua cabeça, pois ele se lembrava de tudo o que aconteceu, chegando à conversa com a rachadura que havia na parede, pois era a única coisa que ele conseguia ver, pois ficava sempre na mesma posição pois não podia se virar.

Quanto mais dias naquele hospital mais a realidade de sua existência se clareava na sua cabeça até para se coçar dependia da vontade dos enfermeiros. Até que uma noticia vem trazer um pouquinho de alegria naquele oceano de infelicidade que era sua vida naqueles últimos dias, quando alguém diz que ele pode ir pra casa, para se recuperar juntos com seus familiares. Todos os amigos e parentes, sua querida mãe que nunca o abandonou desde o dia do acidente.

Quantos mais os dias passam, mas se aprofundam os sentimos hora tristeza, desespero, incerteza do que lhe reserva o futuro por esta próxima o natal e o ano novo se aproxima, os amigos se esforçam para mante-lo entretido e encorajam, mas sua realidade é nua e crua mais é preciso encarar a realidade e começar a reunir a realidade e pensar como será o futuro numa cadeira de roda e um tremendo aprendizado, o sonho de um passado deu m passado Maximo ficam distantes, e precisa sonhar novos sonhos e se adaptar a eles aprender a vive- los, tanta esperança e tanta desilusão, mas a realidade se mostra como realmente é, precisa repensar e já conviver com a quase certeza de nunca mais poder andar e muitas outras coisas.

Começa a sessões de exercícios que nunca acaba e nem tantos resultados no em seu ponto de vista

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