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RESENHA SOBRE O CAPÍTULO I DA CASA GRANDE E SENZALA

Trabalho Escolar: RESENHA SOBRE O CAPÍTULO I DA CASA GRANDE E SENZALA. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/11/2014  •  633 Palavras (3 Páginas)  •  573 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

DISCIPLINA: FORMAÇÃO CONTEMPORÂNEA DO BRASIL

PROF: REINALDO BARROSO

LARISSA THAÍS SOARES DE ANDRADE

RESENHA SOBRE O CAPÍTULO I DE CASA GRANDE E SENZALA

Gilberto Freyre em sua obra Casa Grande, Senzala explica como surgiu a sociedade como nós a conhecemos hoje e conta o porque ela funciona assim. Ele inicia o texto falando que, antes mesmo de colonizar o Brasil, os portugueses já demonstravam que tinham a capacidade que, como o autor diz, de colonizar hibridamente, ou seja, misturando-se com os futuros colonizados.

Ele diz:

Formou-se na América tropical uma sociedade agrária na estrutura, escravocrata na técnica de exploração econômica, híbrida de índio – e mais tarde de negro – na composição. Sociedade que se desenvolveria defendida menos pela consciência de raça, quase nenhuma no português cosmopolita e plástico, do que pelo exclusivismo religioso desdobrado em sistema de profilaxia social e política.

Os portugueses eram habilidosos, segundo o autor. Eles facilmente poderiam apoderar-se dos conhecimentos dos locais aos quais pretendiam colonizar com a ajuda dos próprios nativos. É claro que isso nem sempre foi tão fácil, mas, no caso do Brasil, pode-se dizer que eles tiveram essa sorte. Aqui no Maranhão, por exemplo, quando os franceses tentaram colonizar e houveram várias batalhas, os portugueses receberam auxílio dos índios que, com seus conhecimentos da área, podiam deixar os inimigos vulneráveis.

Freyre afirma que os portugueses têm três características fundamentais que os permitiram ser um dos maiores impérios daquela época. A facilidade de movimentar-se, por exemplo, sendo um país marítimo, Portugal deslocava-se por entre o oceano e chegava aos outros lugares mais rapidamente, tornando o comércio mais forte.

A capacidade de misturar-se também é defendida por Freyre, no qual os lusitanos aproveitavam suas estadias e mantinham relações sexuais com as nativas, que destas tinham filhos e que se tornavam, mais tarde seus ajudantes na conquista de terra etc. e por fim, a capacidade de adaptabilidade. Portugal fica em uma área estratégica no mundo, por isso, segundo o autor, a capacidade de se adaptar às condições de países tropicais, ao contrário dos colonizadores nórdicos. No caso do Brasil, por ser um país quente, os portugueses tiveram, de certa forma, uma maior aceitação quanto ao clima, e mais tarde ao que a terra produzia.

Nas condições físicas de solo e de temperatura, Portugal é antes África do que Europa. O chamado ‘clima português’ de Martone, único na Europa, é um clima aproximado do africano.

Por isso a facilidade de os portugueses virem para o Brasil, o clima de Portugal é semelhante ao daqui. E por conta disso a economia no Brasil é predominantemente agrária. Os portugueses para conseguir maior produção agrícola, escravizaram os nativos e, depois, contrabandeavam escravos vindos do continente africano. E assim surgiam também novos modelos de família, pois os lusitanos

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