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Resenha Critica

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Por:   •  6/2/2014  •  1.099 Palavras (5 Páginas)  •  605 Visualizações

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RESENHA CRITICA SOBRE O ARTIGO: CRISE NA SAÚDE PÚBLICA

Resenha Critica apresentada ao Curso de Bacharelado em Administração Pública da disciplina Seminário Temático.

CRISE NA SAUDE PÚBLICA

A crise na Saúde Publica brasileira é um problema que vem sendo muito debatido nos últimos anos, o Sistema Único de Saúde SUS esta muito precário e a falta de médicos nos diversos municípios brasileiros, são um dos principais temas abordados. Recentemente neste ano de 2013, tivemos muitas manifestações dos jovens revoltados com os gastos do governo brasileiro para construção de estádios para sediar a copa de 2014, e quase nenhum investimento para melhorias na saúde publica da população, sendo que muitas destas obras são superfaturadas, o que gerou uma revolta na população que saiu às ruas para reivindicar contra estes gastos do governo, fato que levou o governo brasileiro a tomar providencias imediatas, como a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar no Brasil, isso gerou muita polemica entre os médicos brasileiros e a população, é o que o autor Ricardo C. V. Madeiro, descreve em seu artigo: Crise na Saúde Publica. O artigo explora alguns pontos da constituição Federal de 1988, que põe a vida como sendo o bem maior dos direitos fundamentais, principalmente em seu art. 196 que declara que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, também prevê no art. 198, III, da Constituição Cidadã, a participação popular como sendo uma das diretrizes do Sistema Único de Saúde. Estes pontos citados pelo autor é o que fez com que a população reivindicassem o direito a saúde e saíssem as ruas para fazerem manifestações. O autor declara que ao longo dos anos os sucessivos governos brasileiros, estão apenas assistindo a decadência da saúde pública no Brasil e o consequente sucateamento do SUS, como deficiência na estrutura física, falta de disponibilidade de material, falta de medicamentos e a carência de recursos humanos. Além das péssimas condições das estruturas físicas das Unidades Básicas de Saúde e dos hospitais, muitas vezes funcionam em prédios improvisados e inadequados, com instalações elétricas, sanitárias e hidráulicas precárias, pondo inclusive em risco de morte, aqueles que lá frequentam. O autor descreve o que é visto e enfrentado por todos que precisam do SUS, demonstrando que o País precisa de uma ação rápida para suprir ao menos a falta de recursos humanos, para ir amenizando a situação. Recentemente uma reportagem retratou a precariedade na Atenção Primária à Saúde, que é a porta de entrada do SUS, demonstrando a falta de equipamentos médicos, mobílias e até mesmo de medicamentos básicos para diabetes, hipertensão, e também mostrou fraudes na contratação de empresas terceirizadas, como as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), ONGs e Cooperativas de Serviços. O autor do artigo considera esta forma de contratação de mão de obra como um retrocesso político, e que segundo ele deveria ser realizado através de Concursos Públicos.

O autor ressalta a falta de recursos humanos na saúde, tomando como exemplo o Município de Fortaleza, que é uma das maiores capitais do Brasil, sede da copa em 2014, e que em recente visita da Comissão de Saúde da OAB-CE, constatou que 60% de todos os profissionais da área de saúde são contratados com vínculo precário de trabalho através de empresas terceirizadas ou cooperativas, o que para ele é uma total afronta à Constituição. O artigo também demonstra que o número de equipes de Estratégias de Saúde da Família (ESF), também se revela insuficientes, atendendo apenas a 40% da demanda. Diante deste dilema da saúde pública brasileira o povo saiu às ruas para manifestar contra as políticas de saúde do governo, fato que forçou o governo a criar uma solução para amenizar o problema, como é o caso do Pacto Nacional Pela Saúde Pública, que é muito criticado neste artigo pelo autor. O autor considera que com este programa o governo tenta responsabilizar a classe medica pela caótica situação em que se encontra a saúde pública no Brasil, e acrescenta fazendo uma critica mais direta ao governo, dizendo que o referido Pacto, ao que demonstra, parece mais um projeto desenvolvido para uma campanha eleitoral

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